domingo, 28 de fevereiro de 2010

Acelerador de partículas mais potente do mundo volta a funcionar

O LHC, acelerador de partículas mais potente do mundo, capaz de recriar as condições da origem do universo, foi reativado neste domingo, informou a Organização Europeia de Pesquisa Nuclear (CERN), que o opera. "O LHC voltou a funcionar", anunciou a CERN neste domingo em seu site, indicando que a reativação ocorreu às 04h10 no horário local (03h10 GMT).

O LHC (Large Hadron Collider, ou Grande Colisor de Hádrons) está enterrado a 100 metros de profundidade sob a fronteira franco-suíça, perto de Genebra, e custou 3,9 bilhões de euros. Provocando o choque de prótons em sentido oposto, os cientistas esperam recriar as condições do universo logo após o Big Bang, antes que as partículas elementais se associassem para formar núcleos de átomos.

O LHC foi lançado com grande pompa no dia 10 de setembro de 2008. Pouco tempo depois, sofreu uma avaria, e não voltou a operar até 20 de novembro de 2009, quando funcionou por algumas semanas até parar de novo em dezembro.

No fim de novembro, o LHC alcançou um nível inédito de aceleração, segundo a CERN, com mais de um milhão de colisões de partículas. Os cientistas conseguiram acelerar feixes de prótons a um nível sem precedentes de 2,36 teraeletrovolts (TeV).

Em 2010, o CERN planeja obter colisões a 7 TeV, para recriar as condições dos instantes que se seguiram ao Big Bang, e manter este nível entre 18 e 24 meses.

AFP
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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Divulgada imagem do mais brilhante berço de estrelas

A NGC 346 é a região de formação estelar mais brilhante na nossa  vizinhança galática  Foto: ESO/Divulgação

A NGC 346 é a região de formação estelar mais brilhante na nossa vizinhança galática

O Observatório Europeu (ESO) divulgou nesta quarta-feira a imagem da NGC 346, a região de formação estelar mais brilhante na nossa vizinhança galática. Na imagem, aparece a Pequena Nuvem de Magalhães, situada a cerca de 210 mil anos-luz na direção da constelação de Tucano. As informações são da ESO.

A radiação, vento e calor emitidos por estrelas de grande massa dispersam o gás brilhante no interior e em redor deste grupo estelar, formando uma estrutura nebular que se assemelha a uma teia de aranha. Tal como outros cenários astronómicos de igual beleza, a NGC 346 encontra-se em permanente mutação. Nesse berço estelar, à medida em que mais e mais estrelas se formam a partir da matéria dispersa na região, elas começam a brilhar e alteram a imagem desta região reluzente.

A NGC 346 tem cerca de 200 anos-luz de comprimento, ocupando uma região no espaço que é cerca de cinquenta vezes a distância entre o Sol e as suas companheiras estelares mais próximas.

Segundo a ESO, a NGC 346 é classificada como um enxame estelar aberto, o que indica que toda esta ninhada estelar teve origem na mesma nuvem de matéria em colapso. A nebulosa associada, que contém um grupo de estrelas brilhantes, é conhecida como uma nebulosa de emissão, o que quer dizer que o gás no seu interior foi aquecido pelas estrelas até o ponto de emitir a sua própria radiação, da mesma forma que o gás néon utilizado nos sinais luminosos das lojas.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Apesar do mau tempo, Endeavour aterrissa na Flórida

EUA - 0h20  - A nave  Endeavour  aterrissa no Centro Kennedy, em  Cabo Canaveral, na Flórida, após cumprir missão na Estação Espacial  Internacional. A ... Foto: AFP

A nave aterrissou no Cabo Canaveral apesar do mau tempo

A tripulação da nave Endeavour conseguiu aterrissar nesta segunda no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, apesar do mau tempo que chegou a ameaçar o desvio da aterrissagem para a base aérea de Edwards, na Califórnia.

A nave, que desenvolveu uma missão de 14 dias na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), para onde viajou carregada com um novo módulo, pôde aterrissar no centro Kennedy após a Nasa (agência espacial americana) constatar que a situação meteorológica, que ameaça com chuvas e céu encoberto na Flórida, era mais estável do que estava previsto.

A aterrissagem aconteceu às 22h20, na hora local (0h20 de segunda-feira de Brasília), como estava previsto. Nesta missão viajaram o comandante da nave George Zamka, de origem colombiana, acompanhado pelo piloto Terry Virts, e os especialistas Nicholas Patrick, Robert Behnken, Stephen Robinson e Kathryn Hire.

A missão que a Endeavour acaba de concluir serviu para levar e instalar na ISS um novo módulo, o Tranquility, de construção europeia e dotado de um pequeno luxo, um mirante panorâmico com uma vista privilegiada da Terra e do Espaço.

O Tranquility acrescentou ao complexo orbital um volume de 800 metros cúbicos e nove dormitórios, além da cúpula de seis janelas dos lados e uma em seu extremo superior. A Estação Espacial Internacional, que orbita a Terra a quase 400 quilômetros de altura, fica assim 90% completa depois da instalação do módulo.

EFE
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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Apesar do tempo, Nasa continua com planos para retorno do "Endeavour"

A Nasa (agência espacial americana) mantém os planos para a aterrissagem hoje do ônibus espacial "Endeavour", embora reconheça que há possibilidades de que as condições do tempo alterem o retorno.

Inicialmente, está previsto que a nave, que volta de uma missão de 14 dias na Estação Espacial Internacional (ISS), chegue às 22h20 locais (0h20 de segunda-feira em Brasília) no centro espacial Kennedy, no estado americano da Flórida.

Existe uma segunda oportunidade de aterrissagem no mesmo local às 23h55 locais (1h55 de segunda-feira em Brasília).

Além disso, a Nasa preparou as instalações da base aérea de Edwards, na Califórnia, para que o "Endeavour" pouse ali caso não possa fazê-lo na Flórida. Esta aterrissagem ocorreria já na madrugada de segunda-feira pelo horário local.

O diretor de voos da Nasa, Norm Knight, quis incentivar a tripulação do "Endeavour" ao assegurar que já havia visto condições meteorológicas piores.

Segundo a imprensa americana, a previsão do tempo aponta que as condições piorarão na Flórida, enquanto devem melhorar na Califórnia nas próximas horas.

Caso necessário, o "Endeavour" pode ficar na órbita terrestre até a próxima terça-feira.

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Tempo ruim ameaça retorno do Endeavour

Os seis astronautas a bordo do ônibus espacial Endeavour têm a previsão de concluir neste domingo a missão de duas semanas na Estação Espacial Internacional (ISS), mas uma tempestade ameaça adiar o retorno à Terra.

O retorno do Endeavour está previsto para este domingo às 22H16 locais (0H16 de Brasília, domingo) no Centro Espacial Kennedy, perto de Cabo Canaveral, Flórida, mas a previsão de chuva e tempo nublado pode provocar o fechamento da pista de pouso.

Condições meteorológicas similares foram previstas para a Base Edwards da Força Aérea na Califórnia, pista alternativa da Nasa para o pouso do ônibus espacial.

A Nasa também pode desviar os astronautas para a pista de White Sands, Novo México.

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Indústria espacial da Flórida procura se reinventar em tempos de crise

O futuro da era espacial está nas viagens comerciais e a Flórida, sede do Centro Espacial Kennedy de Cabo Canaveral da Nasa (agência espacial americana), prepara-se para competir nesse mercado quando terminar o programa de naves espaciais dos Estados Unidos no final deste ano.

No centro da Flórida se estabeleceu uma vibrante indústria espacial com alta tecnologia cujas operações estão vinculadas com o Centro Espacial Kennedy, considerado coluna vertebral do programa espacial americano.

Mas os analistas preveem que o setor pode se ressentir ao desaparecer o programa das naves e para enfrentar esta possível recessão, o governador da Flórida, Charlie Crist, iniciou o projeto de Lei de Transição e Revitalização Espacial.

O plano estabelecerá um fundo econômico para o desenvolvimento de novos negócios na Flórida, a criação de empregos e crescimento econômico quando chegar o momento de dizer adeus ao programa.

Crist também apoia um orçamento de US$ 32,6 milhões que a Assembleia Legislativa estadual deve incluir no orçamento de 2011 para "transformar a indústria aeroespacial da Flórida e satisfazer as necessidades do futuro".

"Devemos aproveitar as vantagens do talento, da tecnologia e da infraestrutura (aeroespacial) da Flórida, para nos converter no principal centro da prospecção espacial comercial e pública", disse o vice-governador Jeff Kottkamp.

Nessa mesma linha estão alguns integrantes da Nasa, do Centro Espacial Kennedy, da Força Aérea dos Estados Unidos, contratistas, especialistas e congressistas tanto estaduais como federais, que esta semana se pronunciaram a respeito em uma Cúpula Estatal da Indústria Espacial, realizada em Orlando.

A cúpula teve como objetivo a troca de ideias sobre como melhorar a indústria espacial da Flórida em termos de sua expansão rumo a novos mercados, desenvolvimento tecnológico e o uso avantajado de sua infraestrutura espacial.

Apesar dos anúncios de injeção de recursos e o projeto de lei, o panorama é sombrio por causa da perda de mais de cinco mil empregos no setor e o futuro incerto que milhares de pessoas que trabalham no programa de naves enfrentarão.

A isso se soma o recente cancelamento do programa "Constelation" por parte do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a redução do orçamento da Nasa.

"Em um princípio causa desgosto que o orçamento anual seja muito menos do que projetávamos, mas ao mesmo tempo, é uma oportunidade para crescer e buscar novas oportunidades", disse Charles Scales, representante da Nasa sobre o corte equivalente a US$ 6 bilhões.

Mark Nappi, representante da United Space Alliance, contratista da Nasa, destacou que perante a crise financeira internacional e o desaparecimento dos programas "devem ser buscadas estratégias que minimizem a queda e que a Flórida não perca sua condição de capital espacial da nação".

Para Bob Walker, representante da empresa de contratistas Wexler and Walker, a transição enfrentada pela Flórida rumo a uma indústria espacial comercial "tem que ser amparada sem medo, já que a mesma não é surpresa para ninguém".

Especialmente, acrescentou, em momentos de crise financeira internacional, nos quais a busca de novos mercados e a participação cada vez mais expansiva de nações como Rússia, França e Áustria obrigam a Flórida "a se reinventar como um estado amistoso para investidores internacionais".

Frank DiBello, diretor da Space Florida, um organismo estatal que procura posicionar a Flórida como líder internacional nas pesquisas e investimentos aeroespaciais, disse que o estado enfrenta "um novo paradigma" onde ao mesmo tempo que concorre para ganhar mais terreno no mercado global aeroespacial, deve criar alianças.

"Isto não podemos fazer sozinhos, temos que trabalhar em equipe, compartilhar, colaborar e aplicar a tecnologia para avançar na produção de clientes em áreas de proteção e segurança cibernética e produção agrícola", entre outros.

Segundo DiBello, a Flórida está considerando ampliar seus portos aeroespaciais e de lançamentos além de Cabo Canaveral e Cape Field, com o objetivo de transformá-los em uma "rede flexível que atrairia mais lançamentos comerciais".

Atualmente, a Flórida tem apenas 3% de participação no mercado aeroespacial comercial no qual França e Rússia estão na dianteira.

"Noventa e sete por cento deve ser visto como oportunidades de mercado para a Flórida", disse Bob Cabana, diretor do Centro Espacial Kennedy, reiterando que o futuro da indústria espacial da Flórida implicará não só concorrência, como também "compartilhamento, desenvolvimento e colaboração".

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sábado, 20 de fevereiro de 2010

Mau tempo poderia atrasar retorno da Endeavour à Terra

A nave Endeavour, que se preparava neste sábado para retornar, neste domingo, à Terra, poderia ser obrigada a permanecer um dia mais no espaço tendo em vista o mau tempo em Cabo Canaveral (Flórida), onde deveria aterrissar.

O responsável da equipe da Nasa (agência espacial americana) que supervisiona a missão da nave, Leroy Cain, disse hoje que a chuva e as nuvens baixas na área do Centro Espacial Kennedy, no sul da Flórida, poderiam dificultar ou inclusive impedir a aterrissagem da Endeavour, prevista para as 0h16 de domingo (horário de Brasília).

A Nasa considera que atualmente há uma possibilidade de 50% que a nave possa aterrissar em Cabo Canaveral. É possível que chova a 48 km da pista de aterrissagem, condição que proíbe à agência espacial realizar este tipo de manobra, e as nuvens também poderiam estar baixas demais para permitir à Endeavour retornar definitivamente à Terra após uma missão de 14 dias no espaço e nove na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), disse Cain.

A Nasa preparou para qualquer eventualidade também a pista da Base Edwards da Força Aérea, na Califórnia, mas ali as condições meteorológicas também são incertas, disse.

A nave tem a 1h51 de Brasília uma segunda possibilidade de aterrissar em Cabo Canaveral. Se não for possível, a Nasa desviaria a nave para a Califórnia, onde poderia aterrissar às 3h20 de Brasília da segunda-feira ou às 4h55 do mesmo dia em uma segunda tentativa.

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

"Endeavour" se separa da ISS e começa o retorno à Terra

A nave "Endeavour" se separou hoje da Estação Espacial Internacional (ISS) para iniciar o retorno à Terra após uma missão ao orbitador para instalar um novo módulo e um mirante.

A manobra aconteceu às 22h54 de Brasília sob a direção do piloto e astronauta Terry Virts, que após a separação conduziu a nave em um voo de despedida em torno da estação.

A "Endeavour" começou a se afastar da ISS quando ambas as naves passavam sobre o oceano Atlântico se aproximando da costa ocidental e do território da Mauritânia, indicou o controle da missão da Nasa (agência espacial americana) no Centro Johnson de Voos Espaciais em Houston (Texas).

"Lamentamos deixá-los. Espero que desfrutem do módulo Tranquility", disse o comandante da missão, o astronauta George Zamka aos tripulantes da ISS.

Completada a separação e a uma distância prudente da Estação Alfa, a tripulação desprendeu o sensor da "Endeavour" para realizar uma última revisão do escudo térmico da nave.

A nave, que realizou a missão STS-130, se manterá em órbita terrestre até que comece as manobras de descida e seu retorno ao Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral (Flórida, EUA) no domingo às 22h16 hora local (0h16 da segunda-feira em, Brasília).

As operações conjuntas entre as tripulações da "Endeavour" e da ISS terminaram na sexta-feira quando foram fechadas as escotilhas que as comunicavam.

A próxima das últimas quatro missões das naves será realizada pela "Discovery" e seu início está previsto para o dia 5 de abril.

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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Grã-Bretanha libera arquivos com relatos sobre Ovnis

Um Ovni visto por policiais de Skegness, no leste da Inglaterra, foi filmado Foto: BBC Brasil

Um Ovni visto por policiais de Skegness, no leste da Inglaterra, integra os arquivos britânicos

O Ministério da Defesa e os Arquivos Nacionais da Grã-Bretanha liberaram mais de 6 mil páginas de documentos que incluem relatos de aparições de Ovnis (objetos voadores não identificados) entre 1994 e 2000. Um deles inclui a aparição de Ovnis que sobrevoavam o Chelsea, clube de futebol de Londres, e a residência de um ex-ministro do Interior, Michael Howard.

Os relatos dão detalhes sobre a aparência dos objetos - de vários formatos e tamanhos - e incluem desenhos feitos por testemunhas. Um homem disse à polícia que vomitou e adquiriu "um distúrbio de pele" depois que um estranho "tubo de luz" envolveu o seu carro no Vale de Ebbw, no País de Gales, no dia 27 de janeiro de 1977.

Em outro caso, um Ovni visto por policiais de Skegness, no leste da Inglaterra, foi filmado. A aparição foi informada à guarda costeira, que alertou embarcações no Mar do Norte. A tripulação de um barco disse que viu mais Ovnis.

Força Aérea
Os documentos também incluem uma carta de um alto funcionário do Ministério da Defesa, Ralph Noyes, em que ele diz ter visto um filme com Ovnis feito por pilotos de caça da Força Aérea Real da Grã-Bretanha em 1956. Noyes alega que as imagens foram mostradas em uma sessão secreta organizada por integrantes da defesa aérea no prédio do Ministério da Defesa em 1970.

E um memorando revela como o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill manifestou curiosidade sobre "discos voadores" e pediu um briefing de seus ministros sobre o assunto. Depois de um estúdio realizado pelos serviços de inteligência em 1951, concluiu-se que "discos voadores" podem ter quatro causas - fenômenos meteorológicos ou astronômicos, identificação errônea de aeronaves convencionais, ilusão de ótica e delírios psicológicos ou trotes deliberados.

Especialistas afirmam que os documentos mostram como os formatos dos Ovnis mudaram nas últimas décadas, e a explicação pode estar nas representações que a cultura popular tinha desses objetos. Vários relatos neste último lote de documentos - o quinto de um projeto de três anos para a liberação de arquivos - descrevem as supostas naves alienígenas como grandes, pretas e de formato triangular, com luzes nas pontas. Nas décadas de 1940 e 1950, o formato predominante era de disco.

"No período coberto pelos mais recentes documentos liberados, bombardeiros americanos de formato triangular e aviões espiões Aurora apareciam muito na TV, assim como em programas como Arquivo X e filmes como Independence Day, lançado em 1996, e os relatos de aparições de Ovnis são semelhantes", disse David Clarke, autor do livro The UFO Files e professor de Jornalismo da Universidade Hallam Sheffield, ao jornal britânico The Daily Telegraph.

"É impossível provar uma ligação direta entre o que as pessoas estão lendo e vendo e o que elas dizem ser Ovnis, mas uma interpretação pode ser que os mais recentes avanços na tecnologia podem estar influenciando o que as pessoas veem no céu", concluiu. Os arquivos estão disponíveis para baixar de graça por um mês a partir do website dos Arquivos Nacionais.

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Astrofísicos decodificam origem das supernovas

Astrofísicos descobriram que que quase todas as supernovas das galáxias estudadas são resultados de fusões de duas anãs brancas Foto: AFP

Astrofísicos descobriram que quase todas as supernovas das galáxias estudadas são resultados de fusões de duas anãs brancas

Astrônomos que há muito tempo utilizam as supernovas como marcos históricos cósmicos para ajudar a medir a expansão do universo, têm agora uma resposta à pergunta do que provoca essas explosões massivas, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira na revista Nature.

As supernovas, estrelas que explodem no fim de suas vidas, "são objetos cruciais para compreender o universo", explicou nesta quarta-feira o principal autor do estudo, Marat Gilfanov, do Instituto Astrofísico Max Planck da Alemanha, durante a apresentação da pesquisa realizada por sua equipe. "O fato de não conhecermos seu funcionamento era um aborrecimento. Agora começamos a compreender o que acende o pavio que provoca essas explosões", disse.

Segundo a maioria dos cientistas, algumas supernovas, conhecidas como as de tipo 1a, se formam quando uma anã branca (o coração degenerado de uma estrela vermelha gigante) fica instável após superar sua massa máxima. A instabilidade pode ser resultado da fusão de duas anãs brancas ou do acréscimo, um processo pelo qual a gravidade de uma estrela absorve uma parte da matéria da outra.

Graças ao telescópio espacial norte-americano Chandra X-Ray Observatory da Nasa, Marat Gilfanov e seus amigos estudaram as supernovas de cinco galáxias elípticas assim como a da região central da galáxia Andrômeda. "Nossos resultados permitem pensar que quase todas as supernovas das galáxias que temos estudado são resultados de fusões de duas anãs brancas", destaca Akos Bogdan, do Instituto Max Planck, co-autor do estudo.

"Se as supernovas fossem produzidas por acréscimo, as galáxias seriam cerca de 50 vezes mais brilhantes sob o efeito dos raios-x, que é o que na realidade observamos", acrescentou. Serão necessários mais estudos para determinar se a fusão é também a primeira causa do surgimento das supernovas em galáxias espirais.

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Empresário americano quer transportar astronautas ao espaço

A SpaceX promete oferecer viagens espaciais a bordo de seus foguetes Falcon 9 ao preço de US$ 20 milhões por pessoa  Foto: The New York Times

A SpaceX promete oferecer viagens espaciais a bordo de seus foguetes Falcon 9 ao preço de US$ 20 milhões por pessoa

O debate que está por se iniciar sobre o futuro do programa espacial dos Estados Unidos dependerá, em boa medida, da resposta a uma única pergunta: será que o governo deveria contratar Elon Musk para fornecer um serviço de táxi aos astronautas norte-americanos, ao custo de alguns bilhões de dólares?

A proposta orçamentária do presidente Obama para 2011 prevê o fim do programa Constellation - o sistema de espaçonaves que a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) vinha desenvolvendo para levar o homem de volta à Lua- , e o recurso à iniciativa privada para garantir o transporte de e para a Estação Espacial Internacional.

O orçamento oferece uma verba de US$ 6 bilhões para esse fim, em cinco anos, e o dinheiro provavelmente seria dividido entre dois ou três concorrentes. E é essa a oportunidade pela qual Elon Musk, 38, e a SpaceX, a empresa que ele criou oito anos atrás, vinham esperando.

Inteligente, arrogante e áspero, e com uma voz marcada pelo sotaque de sua África do Sul natal, Musk promete que a SpaceX será capaz de oferecer viagens espaciais a bordo de seus foguetes Falcon 9 ao preço de US$ 20 milhões por pessoa - uma pequena fração do custo de uma travessia em ônibus espacial ou nos foguetes russos Soyuz. E Musk afirma que poderia fazê-lo em apenas dois ou três anos, quando o seu contrato com a Nasa estiver assinado.

"De fato, o propósito todo o SpaceX, desde o começo, era o voo espacial humano", disse Musk em junho passado a um comitê de revisão do programa de voos espaciais tripulados da Nasa.

Quando criou a SpaceX, em 2000, Musk era um empresário de Internet que havia feito fortuna ao criar o sistema de pagamentos online PayPal. A SpaceX já conta com cerca de 900 funcionários. Em 2008, ela colocou com sucesso em órbita um pequeno foguete Falcon 1, e no ano passado levou com sucesso um satélite ao espaço. A empresa tem um contrato de US$ 1,6 bilhão com a Nasa para transportar suprimentos à estação espacial, usando o Falcon 9, um foguete de maior porte.

"Tenho certeza absoluta de que ele é capaz de fazer tudo que promete", disse Peter Diamandis, fundador e presidente da X Prize Foundation, que busca encorajar o desenvolvimento espacial por meio de concursos tecnológicos. "Sou fã da abordagem empregada pela SpaceX".

Gigantes do setor aerospacial como a Boeing e a Lockheed Martin quase certamente oferecerão propostas nas novas concorrências da Nasa, mas a SpaceX atraiu boa parte da atenção quanto a elas, tanto negativa quanto positiva. O senador Richard Shelby, republicano do Alabama - o Estado que abriga o Centro Marshall de Voo Espacial da Nasa, responsável pelo desenvolvimento do programa Constellation - é forte defensor do programa em sua forma atual e desconsidera o trabalho de potenciais concorrentes vindos da iniciativa privada, como a SpaceX.

Em declaração quanto à proposta do governo, Shelby afirmou que o novo plano representava uma "marcha da morte" para a divisão de astronautas da Nasa e criticou severamente as alegações de companhias comerciais, classificando-as como "exageros e falsas panaceias".

Musk declarou ao comitê de avaliação, em junho, esperar que todos os componentes do Falcon 9 chegassem à plataforma de lançamento da SpaceX, na Flórida, até o terceiro trimestre de 2009, para um lançamento inicial antes do final do ano passado.

O primeiro voo do Falcon 9 ainda não aconteceu. O segundo estágio chegou ao Cabo Canaveral no mês passado, cerca de seis meses mais tarde do que Musk havia declarado ao comitê. O lançamento inicial agora está marcado para no máximo 22 de março.

A data planejada para a primeira entrega de carga à Estação Espacial Internacional agora ficou para o primeiro semestre de 2011. E isso representaria ainda assim uma realização impressionante.

"Como transporte de cargas, creio que eles estejam se saindo muito bem", disse Joseph Fragola, consultor de segurança que trabalha para a Nasa no programa Constellation e também ofereceu assistência técnica a Musk quanto aos foguetes da SpaceX.

Mas ele duvida que o Falcon 9 seja capaz de transportar astronautas com a rapidez e facilidade prometidas por Musk. ¿Teoricamente seria possível¿, disse Fragola, "mas a história do desenvolvimento de veículos tripulados de lançamento leva a considerar que seja altamente improvável".

A sede da Space Exploration Technologies Corp. - o nome oficial da SpaceX- é certamente futurista. Próxima ao Aeroporto Internacional de Los Angeles, ela tem um saguão digno de um hotel de luxo. A porção frontal é basicamente um largo espaço aberto, repleto de baias para os engenheiros. Musk mesmo trabalha em um espaço semelhante, embora a baia que utiliza seja grande o suficiente para abrigar uma escrivaninha executiva e um sofá.

No final de um corredor, a área de escritórios se abre para uma espaçosa fábrica na qual antigamente eram construídas fuselagens para o Boeing 747. Hoje, ela responde pela fabricação dos cilindros de 3,60 metros de largura usados para os motores dos foguetes, os estágios do foguete e a cápsula Dragon, que será usada inicialmente para o transporte de cargas e posteriormente para o de astronautas.

No refeitório, os mundos de Musk se encontram. Como uma empresa de Internet, a SpaceX oferece aos seus funcionários refrigerantes gratuitos e iogurte congelado. E ele também exibe alguns lembretes de suas conexões com Hollywood. Há uma estátua do Homem de Ferro, o herói dos quadrinhos, trazendo no pescoço um crachá de funcionário. Musk serviu como modelo para o personagem de Tony Stark, o industrial tornado super-herói no filme "Homem de Ferro". A fábrica da SpaceX aparece na continuação do projeto, e Musk interpreta uma ponta.

Ele também já enfrentou os riscos de uma vida como celebridade. Sua vida pessoal - o divórcio de Justine Musk, uma escritora de romances de fantasia, e noivado com a atriz britânica Talulah Riley - viraram tema para os blogs de fofocas tecnológicas, da mesma forma que as maquinações empresariais da SpaceX e da Tesla, a fabricante de carros elétricos também comandada por Musk.

Musk afirma que não tinha a intenção de se tornar um fabricante de foguetes. Em lugar disso, planejava investir parte dos milhões de dólares que faturou ao vender o PayPal para o eBay no estabelecimento de uma pequena estufa em Marte - uma experiência científica particular para determinar se vegetais terrestres poderiam crescer em solo marciano. Para além da ciência, ele diz ter imaginado de que a imagem de uma planta crescendo em Marte pudesse cativar a imaginação das pessoas e revigorar o interesse pela exploração espacial.

"Eu achava que seria possível realizar essa ideia com alguns milhões de dólares em investimento", conta. Mas um foguete para levar o Mars Oasis ao planeta de destino provou ser dispendioso. Na época, em 2001, uma viagem em foguete Delta II custaria US$ 65 milhões, disse Musk. Ele visitou Moscou três vezes para estudar a possibilidade de utilizar um míssil balístico intercontinental russo reformado, mas mesmo isso teria requerido o desenvolvimento de um terceiro estágio, para conduzir o aparelho ao espaço exterior.

Ele começou a imaginar se não faria mais sentido construir um foguete por conta própria, e passou a conversar com pessoas no setor de foguetes, entre as quais Diamandis. "Na verdade, eu estava tentando convencê-lo a desistir", recorda Diamandis, "porque lhe disse que a coisa demoraria duas ou três vezes mais do que ele imaginava e o custo também seria duas ou três vezes mais alto. A realidade é que demorou ainda mais, e custou muito mais, mas estou extraordinariamente grato por ele não ter aceito meu conselho".

A maior parte dos relatos concorda em que a equipe montada pela SpaceX demonstra extraordinário talento, e em que a empresa conseguiu enxugar custos sem dispensar uma alta confiabilidade. Em lugar de recorrer à terceirização, a SpaceX constroi ela mesma quase todos os seus componentes - cerca de 80%, em termos de valor -, na sua fábrica californiana.

"Em resumo, eles criaram sozinhos uma companhia produtora de aviônicos e foguetes, com custo bem baixo", disse Douglas Stanley, engenheiro de pesquisa aerospacial no Instituto Tecnologia da Geórgia que fez diversas visitas à fábrica da SpaceX.

Stanley estima que a SpaceX tenha sido capaz de desenvolver os seus motores Merlin, que oferecem a propulsão de primeiro estágio do Falcon 1 e do Falcon 9, por entre um quarto e um terço do custo que uma fabricante tradicional de propulsores teria requerido. Musk aponta para o fato de que a SpaceX já fabrica mais motores para foguetes do que todas as demais companhias do Estados Unidos combinadas, e pode ultrapassar a produção da Rússia este ano.

Embora a SpaceX tenha conseguido cortar custos, não evitou os fracassos que costumam afligir o desenvolvimento de foguetes. Os três primeiros voos do Falcon 1 foram insucessos. Musk diz ter investido quase US$ 100 milhões de seu capital pessoal na SpaceX, quase duas vezes o montante que havia planejado originalmente. E alega que a empresa seria capaz de sobreviver a até quatro fracassos no desenvolvimento do Falcon 9.

Mas Musk também expressou confiança em que o desenvolvimento do Falcon 9, a despeito do tamanho e complexidade maiores do aparelho, transcorreria de maneira mais suave que o do Falcon 1. As lições aprendidas com os erros anteriores foram aplicadas ao Falcon 9, que aproveita muitos dos componentes do Falcon 1, como os propulsores Merlin. E assim que o Falcon 9 se provar pronto para o transporte de cargas, será um processo simples acrescentar assentos, um filtro de dióxido de carbono e outros sistemas requeridos para tornar a cápsula apropriada ao transporte de astronautas, disse Musk. "O sistema de escapa e os testes em voo do sistema de escape seriam os dois únicos problemas de maior monta", ele disse.

Musk critica severamente as pessoas que discordam de sua avaliação. "Joe Dyer devia se envergonhar", ele afirmou sobre o almirante Joseph Dyer, presidente do Conselho de Consultoria de Segurança Aerospacial da Nasa, depois que a organização divulgou um relatório no qual apelava pela manutenção do Ares I, o foguete do projeto Constellation, alegando que nenhuma das alternativas comerciais em desenvolvimento havia atendido às exigências de segurança da Nasa para o transporte de seres humanos.

Musk disse que o conselho de segurança havia dedicado apenas algumas horas à sua visita das instalações da SpaceX, e não tinha qualquer conhecimento sobre o que a empresa havia ou não feito, ou que os engenheiros da companhia haviam projetado tanto a cápsula Dragon quanto o foguete Falcon 9 de forma a atender os requisitos de segurança publicados pela Nasa.

O conselho, afirma Musk, "parece estar falando na mais completa ignorância". Fragola disse que a SpaceX havia de fato estipulado que a confiabilidade fosse uma das prioridades dominantes em seu trabalho, mas acrescentou que números como as margens estruturais de segurança representavam apenas um primeiro passo na avaliação da segurança de passageiros. A Nasa ainda não desenvolveu um procedimento de certificação de segurança para foguetes comerciais.

A SpaceX ainda "não compreende plenamente a dramática diferença entre um veículo de carga e um de passageiros", disse Fragola. Por exemplo, os projetistas da cápsula precisam estudar cuidadosamente as condições posteriores a um acidente, entre as quais calor de detonação, fragmentos do propulsor explodido e ondas de pressão da explosão. Embora nada disso afete a carga, "a tripulação se importa muito com essas condições, porque elas influenciam sua possibilidade de sobrevivência", disse Fragola.

O Complexo de Lançamento 40 na Base Aérea de Cabo Canaveral é bem diferente da moderna sede da SpaceX. A força aérea utilizava o local até recentemente para lançar os foguetes Titan, que se tornaram obsoletos. A SpaceX alugou o local por dois anos, derrubou a torre de lançamento e em seu lugar construiu um hangar de 70 metros de comprimento e 23 metros de largura onde os dois estágios de um foguete Falcon 9 podem ser acoplados, e unidos a uma cápsula Dragon.

Boa parte da plataforma de lançamento parece ter sido montada com pedaços usados de outras instalações. Um tanque de oxigênio líquido de 475 mil litros, fabricado na era do projeto Apollo, foi comprado por US$ 86 mil -ou seja, a preço de sucata -, e reformado. A empresa adquiriu alguns vagões ferroviários enferrujados que a Nasa usava para transportar hidrogênio, e também os reformou.

O foguete montado, ainda em posição horizontal, será rolado para fora do hangar usando os mesmos trilhos que eram empregados na movimentação dos Titan, e depois posicionado na vertical. Dentro de duas semanas, o primeiro Falcon 9 será rolado para fora do hangar e erguido para um breve teste de disparo dos propulsores.

Depois, retornará ao hangar para os preparativos finais, entre os quais a instalação de cargas explosivas que possam destrui-lo se algo escapar ao controle. Em press release divulgado na semana passada, a SpaceX anunciou que o lançamento inicial deve ocorrer dentro de um a três meses.

The New York Times
The New York Times

Aurora boreal colore escuridão no céu norueguês

O fenômeno natural da aurora boreal colore o céu da cidade norueguesa de Grotfjord Foto: EFE

O fenômeno natural da aurora boreal colore o céu da cidade norueguesa de Grotfjord

Um espetáculo de beleza foi registrado nesta quinta-feira na cidade de Grotfjord, na Noruega, segundo informações da agência EFE. A bela aurora boreal coloriu o céu do país nórdico, dando tons de azul e verde em meio à escuridão da noite.

As auroras boreais são fenômenos ópticos que brilham em regiões próximas às zonas polares dos planetas. Na Terra, o fenômeno ocorre por causa do impacto de partículas oriundas da magnetosfera - bolha magnética que rodeia o planeta - que se introduzem na atmosfera superior terrestre. Esse fluxo é conduzido pelo campo magnético, criando o fenômeno no céu visível a olho nu.

Redação Terra

Obama promete manter exploração do espaço com astronautas

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse a astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional (EEI) e do ônibus espacial Endeavour que está "comprometido" em continuar com a exploração espacial feita por seres humanos.

A declaração é dada semanas depois de Obama ter anunciado o fim do projeto Constellation, que pretendia levar os americanos de volta à Lua até 2020. Ele alegou falta de dinheiro para financiar as operações.

Obama conversou com os astronautas por telefone, juntamente com estudantes e professores de várias partes dos Estados Unidos. O Endeavour foi lançado há dez dias e seus especialistas tiveram como missão instalar uma nova extensão com sete janelas na EEI, batizada de Tranquility Module.

BBC Brasil
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Nasa divulga fotos do cosmos captadas pela sonda WISE

Na imagem, a galáxia de Andrómeda Foto: Nasa/Divulgação

Na imagem, a galáxia de Andrómeda

A agência espacial americana (Nasa) comemorou as primeiras conquistas da missão WISE e divulgou as primeiras imagens do cosmos, que mostram, entre outras, a galáxia de Andrómeda e um cometa com um rastro de mais de 16 milhões de quilômetros.

A sonda WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer) começou a transmitir em 14 de janeiro e os cientistas da Nasa já receberam mais de 250 mil imagens, indicou a agência espacial americana em comunicado.

"WISE funcionou de maneira fabulosa", disse Ed Weiler, administrador adjunto do Diretório de Misiones Científicas da Nasa em Washington. "Estas primeiras fotografias estão demonstrando que a missão secundária da sonda de localizar asteróides, cometas e outros objetos será tão importante como observar todo o céu sob luz infravermelha", acrescentou.

Uma das imagens mostra um cometa batizado de "Siding Spring", cujo rastro parece uma mancha de pintura vermelha com uma estrela azul. Pelos cálculos dos cientistas, a missão de WISE deverá terminar em outubro deste ano, quando deve acabar o combustível que alimenta seus instrumentos para funcionar.

EFE
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Chile se oferece ao ESO para ter maior telescópio do mundo

O governo do Chile confirmou o interesse do país para que o mega telescópio E-ELT, considerado o maior do mundo, seja construído no país, provavelmente na região de Cerro Amazones, em Antofagasta. O governo já apresentou a proposta para receber o telescópio de 42 m de diâmetro para o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês).

Os especialistas acreditam que "com o telescópio seria possível continuar a exploração sobre os mistérios do universo, não somente para descobrir se há vida em outros planetas, mas também para identificar a natureza da energia escura do universo". O custo para a instalação do E-ELT é de US$ 500 milhões.

Estrelas primitivas fora da Via Láctea são descobertas

  Foto: ESO/Divulgação

Nova técnica descobre estrelas primitivas

Depois de anos de disfarce, as estrelas mais "velhas" fora da Via Láctea foram descobertas. Novas observações feitas do telescópio do ESO (Observatório do Sul Europeu) foram utilizadas para resolver um importante quebra-cabeça astrofísico sobre essas estrelas primitivas em nossa vizinhança galáctica - o que é crucial para nosso entendimento referente a história das estrelas no Universo.

"Temos, de fato, encontrado falhas nos métodos usados até agora", disse Else Starkenburg, autor do estudo. "Nossa abordagem nos permite desvendar as estrelas primitivas escondidas entre as outras".

Acredita-se que as estrelas primitivas foram formadas a partir de um material forjado logo após o Big Bang, 13.7 bilhões de anos atrás. Elas normalmente têm menos de um milésimo da quantidade de elementos químicos mais pesados que o hidrogênio e hélio encontrado no Sol e são chamadas de "estrelas de metal extremamente pobre". Elas pertencem a uma das primeiras gerações de estrelas do Universo. Essas estrelas são muito raras e principalmente observadas na Via Láctea.

A equipe de astrônomos descobriu que existem diferenças sutis para distinguir a impressão digital química de uma estrela de metal pobre normal e de uma estrela de metal extremamente pobre, explicando o motivo pelo qual os métodos anteriores não conseguiam fazer a identificação. Eles confirmaram o status de diversas estrelas de metal extremamente pobre graças a um espectro muito mais detalhado obtido com o instrumento UVES no Telescópio da ESO.

"Em comparação com as impressões digitais que tínhamos antes, isso seria como se nós olhássemos a impressão digital atráves de um microscópio", explicou Vanessa Hill, membro da equipe. Infezmente apenas um pequeno número de estrelas pode ser abservado dessa maneira, pois é muito demorado", completou.

"Nosso trabalho não só revelou as primeiras estrelas da galáxia, mas também forneceu uma nova e poderosa técnica para descobrir mais estrelas", concluiu Starkenburg. "Agora não há mais onde se esconder".

As informações são do Observatório do Sul Europeu (ESO).

Astronautas abrem "janelas" de mirante espacial

A janela em formato de cúpula se abriu, revelando pela primeira vez a Terra 320 quilômetros abaixo de si Foto: Nasa/Divulgação

A janela em formato de cúpula se abriu, revelando pela primeira vez a Terra 320 quilômetros abaixo de si

Astronautas deixaram na terça-feira a Estação Espacial Internacional para darem os últimos retoques na montagem de um mirante. Na última das três caminhadas espaciais previstas para os 14 dias de missão do ônibus Endeavour, os astronautas Robert Behnken e Nicholas Patrick removeram a película isolante que protegeu as sete janelas do mirante durante sua viagem até o espaço.

Em seguida, Patrick removeu os parafusos que mantinham as persianas fechadas, e a maior janela do deque de observação em formato de cúpula se abriu, revelando pela primeira vez a Terra 320 quilômetros abaixo de si.

"Isso nos dará uma visão de todo o globo", afirmou o astronauta Jeff Williams de dentro da cúpula. "Absolutamente incrível."

O mirante italiano de 27 milhões de dólares permitirá que os tripulantes da Estação vejam a Terra e naves de carga que se aproximarem. Atualmente, os operadores dos braços mecânicos na estação usam apenas câmeras, sem visão direta.

A construção principal da estação, um projeto de 100 bilhões de dólares e 16 países, está quase completa, após quase 12 anos de obras. Antes de aposentar sua frota de ônibus espaciais, no final de 2010, a Nasa planeja fazer mais quatro voos para o envio de peças de reposição e mantimentos. Depois disso, o transporte até a estação ficará a cargo das naves russas Soyuz.

O Endeavour e seus seis tripulantes decolaram no dia 8 para uma missão de 13 dias, à qual a Nasa incorporou um dia adicional para preparar os novos módulos da estação para o uso. O pouso do ônibus está previsto para o domingo no Centro Espacial Kennedy, na Flórida. Por causa do mau tempo na Flórida, a Nasa adiou de 18 de março para 5 de abril o lançamento do próximo ônibus, o Discovery.

Reuters
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Astronautas do Endeavour concluem última caminhada espacial

Os astronautas Nicholas Patrick e Robert Behnken concluíram hoje a terceira e última caminhada da missão do ônibus espacial Endeavour, concluindo a instalação do módulo Tranquility com um mirante panorâmico na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

Os astronautas entraram na cabine de descompressão às 06h03 (horário de Brasília), concluindo a caminhada espacial, segundo o coordenador da Nasa no Centro de Controle de Voos Espaciais da Rússia, Serguei Puzanov.

"Os últimos trabalhos tiveram uma duração de 5 horas e 48 minutos", destacou a fonte, citada pela agência russa Interfax, confirmando que todas as tarefas foram cumpridas.

Os astronautas conectaram a calefação e os cabos de transmissão de dados que unem a cabine de comando do complexo ao módulo Tranquility. Também foi aberto o segundo dos dois circuitos de amoníaco para permitir que o fluido de diminuição de temperatura circule pelo do novo módulo.

Além disso, foi retirado o isolamento térmico das sete janelas da cúpula de observação panorâmica e acertados os últimos ajustes para que os astronautas possam acionar o dispositivo.

EFE
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Astronautas da Endeavour iniciam última caminhada espacial

EUA - 3h54 -   O astronauta Nicholas Patrick trabalha nas janelas de observação do módulo Tranquility Foto: AP

Astronauta trabalha na escotilha do módulo

Os astronautas Nicholas Patrick e Robert Behnken iniciaram nesta quarta-feira a terceira e última caminhada da missão do ônibus espacial Endeavour, destinada a concluir a instalação do módulo Tranquility e de um mirante panorâmico na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

Os astronautas abandonaram a cabine de descompressão às 0h15 (de Brasília) na quarta-feira realizar atividades extraveiculares (EVA, sigla em inglês) da missão STS-130, informou o Centro de Controle da Nasa em Houston (no Estado americano do Texas).

Durante a atividade, os astronautas serão guiados pelo piloto Terry Virts e pela especialista Kathryn Hire, que permanecerão dentro da ISS. Na jornada de trabalho, que durará mais de seis horas, Patrick e Behnken vão conectar a calefação e os cabos de transmissão de dados que unem a cabine de comando do complexo com o módulo Tranquility. Também vão abrir o segundo dos dois circuitos de amoníaco para permitir que o fluido de esfriamento circule através do módulo.

O programa de trabalho inclui, além disso, o desligamento temporário dos cabos que transmitem energia elétrica e a retirada do isolamento térmico das sete janelas da cúpula.

Em sua segunda caminhada, os astronautas instalaram cobertas de isolamento térmico para evitar a condensação no interior do módulo, prepararam o espaço para acoplamento da cúpula e colocaram varandas que facilitarão o trabalho em futuras atividades fora da estação.

A Tranquility acrescentará à Estação Alfa - que orbita a quase 400 km de distância da Terra - um volume de aproximadamente 800 m³, além de nove dormitórios.

Depois do Endeavour, a Nasa pretende realizar outras quatro missões das naves americanas antes que sejam aposentadas para serem substituídas nas tarefas gerais da ISS pelas naves russas Soyuz.

A próxima missão está prevista para março e será de 13 dias, com três caminhadas para entregar à ISS um módulo logístico de múltiplas funções.

EFE
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Após corte de verba, Nasa determina novas metas espaciais

Desde o voo à Lua da Apollo há quatro décadas, forças-tarefa de especialistas e líderes políticos, de tempos em tempos, ponderam sobre o próximo passo do voo espacial tripulado. Eles determinaram novas direções, novos olhares, estabeleceram novas metas.

Parte de sua esperança recaiu sobre máquinas que nunca chegaram à base de lançamento. Outra parte levantou voo, mas nunca realmente vingou. Agora, o governo Obama se inclui na jornada de manter humanos voando pelo espaço. Mas será que suas moderadas propostas, anunciadas na semana passada, encontrarão sucesso onde tantas outras fracassaram? Pode ainda ser cedo para dizer, mas a história nos fornece previsões cinzentas.

Enquanto astronautas davam saltos gigantes em planícies lunares, a Nasa (agência espacial americana) presumia que a Apollo era apenas o início de uma era de vasta exploração espacial. O sucesso trouxe confiança, mobilizando habilidades e infraestrutura para conquistas maiores. A lista de desejos da agência incluía uma base permanente na Lua, uma estação espacial em órbita com capacidade para 12 pessoas e atendida por naves reutilizáveis e, enfim, expedições humanas a Marte, possivelmente até o final dos anos 1980.

Somente o ônibus espacial recebeu a aprovação do governo Nixon, em 1972. Os ônibus continuam voando, mas confinados à órbita baixa e com promessas não cumpridas de confiabilidade e economia. Eles são uma tecnologia que envelhece do início da era espacial.

Em 1986, o programa espacial foi abalado, mas não significativamente reorientado, pelo desastre da Challenger. Naquele ano, a administração Reagan deu seu apoio à estação espacial. Ela já tinha um nome, Freedom, mas ninguém parecia concordar sobre sua utilidade ou mesmo seu desenvolvimento.

Com fraco apoio no Congresso, o projeto patinou até que a gestão Clinton o repensou como um esforço internacional que incluiria a Rússia pós-Guerra Fria. A estação agora tem um propósito, embora mais político do que científico ou tecnológico. Ônibus espaciais e espaçonaves russas regularmente transportam suprimento e tripulação para visitas de longa duração. Mas os humanos continuam empacados na órbita baixa.

Enquanto isso, dois governos tentaram repetir a coragem vagamente reminiscente do desafio proposto pelo presidente John F. Kennedy em 1961, de levar homens à Lua "antes que esta década termine".

Em 1989, o presidente George Bush estabeleceu novas metas para tirar o programa espacial de sua letargia forçada. Uma frota de foguetes de lançamento de carga pesada seria desenvolvida para missões robóticas e humanas além da órbita baixa. Astronautas retornariam à Lua para estabelecer postos permanentes e depois voariam para Marte, talvez até 2019. A resposta, quase imediata, foi a inação.

O presidente George W. Bush fez apelo similar. Após o desastre com o Columbia em 2003, ele introduziu um "novo olhar" para tirar do apuro o programa espacial. Ele incluía sistemas de propulsão pós-ônibus espacial e veículos tripulados. O objetivo era levar astronautas de volta à Lua até 2020. Algum tempo depois, a Marte.

Mas os custos de guerras e cortes de impostos deixaram pouco dinheiro para apoiar o empreendimento. Embora vários bilhões de dólares já tenham sido investidos em equipamento avançado, as metas parecem ilusórias, e o apoio popular, pequeno.

Novamente, a lição da experiência, tantas vezes ignorada, diz que a Apollo não é um modelo realista para esforços futuros na exploração espacial. Chegar à Lua foi, acima de tudo, uma campanha na Guerra Fria. A União Soviética era o adversário temido, ainda mais após a surpresa representada pelo Sputnik e o voo de Yuri Gagarin que fez dele o primeiro homem no espaço, na primavera russa de 1961.

O cientista político John M. Logsdon, da Universidade George Washington, fez um estudo sobre o processo de tomada de decisão até a Apollo. Logsdon concluiu que a Apollo foi ¿um produto de uma época específica da história¿ e um programa intensivo singular que respondeu a uma ameaça percebida pelo país. O programa não representou um compromisso forte da sociedade com a exploração do espaço aberto.

Norman R. Augustine, executivo da indústria espacial, reconheceu a situação quando liderou a força-tarefa que contribuiu para as propostas do primeiro presidente Bush. "O grande condutor do programa espacial costumava ser a competição com os soviéticos", disse Augustine na época. "Hoje, não existe mais aquela competição clara, mas os valores fundamentais da exploração que nos impelem. Eles são menos tangíveis, mas não menos importantes."

Se existe algo de claro e encorajador nas propostas do presidente Barack Obama é o reconhecimento da excepcionalidade da Apollo. Augustine também participou do comitê que aconselhou Obama, e seu ponto de vista sobre mudar a matriz política aparentemente amadureceu.

"Temos tentado reviver a Apollo há 40 anos, sem sucesso", disse o vice-gestor da Nasa, Lori B. Garver, em entrevista com editores e repórteres do New York Times. "Por tempo demais a Nasa prometeu muito e entregou pouco, e agora vamos fazer as coisas diferente."

Veremos. Os comitês do Congresso não começaram a examinar as propostas e os modestos aumentos de orçamento para a Nasa. O plano do governo talvez seja "corajoso e transformador", nas palavras de Garver, mas vários aspectos provavelmente gerarão controvérsias ou pelo menos exigirão um estudo mais profundo.

Em contraste com o passado, o novo plano não estabelece em definitivo calendários, estimativas de custo ou destinos. Também não existe uma retórica extravagante sobre conhecimento e aventura. A eloquência de Kennedy sobre navegar "nesse novo oceano" foi efetiva primeiramente porque a nação sentia a necessidade de demonstrar sua superioridade tecnológica na guerra e na paz.

Não ter metas e alvos específicos traz o risco de fazer o programa perder o rumo. Como primeiro passo, o governo propôs abandonar o atual plano de retornar à Lua até 2020. O desenvolvimento do foguete e da cápsula de tripulação para esses voos seria interrompido, embora parte da pesquisa possa seja usada em veículos futuros.

Funcionários da Nasa afirmam que as projeções mostram que, dependendo do financiamento e do progresso no desenvolvimento de novas tecnologias, a próxima aventura com astronautas pode acontecer em cinco ou seis anos. O primeiro objetivo nesse "caminho flexível" é apenas recuperar a capacidade de voar além da órbita baixa, perdida anos atrás com a desativação do foguete lunar Saturn 5. No final, quando os meios estiverem disponíveis e o espírito nacional estiver em consonância, Lua, asteroides e Marte serão os destinos mais prováveis.

Alguns elementos do novo plano podem ser populares. Um compromisso de tornar outros países parceiros deve distribuir custos. Essa prática tem sido encorajadora na Estação Espacial Internacional.

A proposta de terceirizar o desenvolvimento e a propriedade de novos equipamentos de voo deve ganhar o apoio de conservadores. Isso também levanta perguntas. A Nasa vai ser capaz de manter o controle de qualidade e segurança dos novos veículos que, na prática, vai alugar para suas missões com astronautas? Será que o governo está transferindo para mãos privadas uma influência indevida sobre a busca de metas nacionais no espaço?

O programa espacial conseguiu alguns grandes sucessos desde a chegada à Lua. Não devem jamais ser esquecidas as explorações robóticas da família de planetas do Sol e as imagens cósmicas capturadas por instrumentos de visão longínqua como o Telescópio Espacial Hubble.

Embora os substitutos robóticos possam ir mais longe e fazer descobertas a um menor custo, o plano espacial de Obama ao menos nos lembra, se nada mais, de que o fogo arrefecido ainda arde e pode até mesmo iluminar o caminho para terras distantes. Os humanos provavelmente não descansarão até voltarem a viajar eles mesmos em suas tecnologias.

Tradução: Amy Traduções

The New York Times
The New York Times

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Astronautas do Endeavour instalam mirante espacial na ISS

Em imagem da Nasa TV, mirante é instalado com a ajuda de um braço robótico Foto: EFE

Em imagem da Nasa TV, mirante é instalado com a ajuda de um braço robótico

Os astronautas do ônibus espacial Endeavour a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) instalaram nesta segunda-feira, com a ajuda de um robô, o módulo Cupola - uma espécie de mirante do espaço - no módulo Tranquility, indicou a Nasa.

Apesar de algumas dificuldades com os pernos que devem fixá-lo, os astronautas do Endeavour, que estão na ISS desde quarta-feira, utilizaram o braço robótico da estação para ligar o Cupola ao Tranquility.

Dezesseis pernos no total mantêm o Cupola fixado ao Tranquility, o último módulo pressurizado habitável transportado pelo Endeavour e que foi integrado à ISS durante as duas primeiras saídas da missão (de três previstas). A última será realizada na noite de terça para quarta-feira a partir das 02h09 GMT (00h29 de Brasília).

AFP
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domingo, 14 de fevereiro de 2010

Astronautas do Endeavour concluem 2ª caminhada espacial


Os astronautas Robert Behnken e Nicholas Patrick retornaram hoje da segunda caminhada espacial prevista na atual missão da nave Endeavour à Estação Espacial Internacional (ISS), durante a qual continuaram instalando o módulo "Tranquility", equipado com um grande mirante.

Durante o tempo em que ficaram fora da plataforma orbital, os astronautas concluíram a colocação das mangueiras de amoníaco que ligarão o novo módulo ao sistema de refrigeração da ISS. A dupla também instalou grades e ganchos para ajudar nas próximas caminhadas.

Segundo a Nasa, quando um dos astronautas conectava os dutos de refrigeração do módulo, que depois de instalados permitirão o funcionamento do "Tranquility", houve um pequeno vazamento de amoníaco.

"Patrick levantou o revestimento do conector do novo módulo e viu cristais de amoníaco", destacou a agência espacial americana. Apesar de o astronauta não ter detectado partículas de amoníaco em seu traje espacial, o estrito regulamento de voo estabelece que os astronautas, como medida de segurança, deverão permanecer um tempo adicional na eclusa / compartimento de embarque da ISS, a fim de que os sistemas eliminem possíveis restos do gás tóxico.

"Caso sejam encontradas partículas de amoníaco no traje espacial, Patrick tentará eliminá-las antes de voltar para dentro da estação", explicou a Nasa, referindo-se a um protocolo de segurança da ISS contra uma possível contaminação por gás tóxico.

A cúpula do "Tranquility", com seis janelas laterais e o teto envidraçado servirá como mirante para os astronautas, que terão uma visão panorâmica da Terra e do espaço.

Inicialmente, a despressurização da cúpula estava prevista para o término da segunda caminhada, mas a Nasa adiou a operação. Ontem, a agência espacial também decidiu estender em um dia a missão do ônibus espacial Endeavour, que agora deverá voltar à Terra em 21 de fevereiro.

EFE
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Tripulação do Endeavour inicia segunda caminhada espacial

EUA - 6h30 -    EUA   Astronauta Nicholas Patrick instala uma válvula no módulo Tranquility. A tripulação iniciou, neste domingo, a segunda caminhada ... Foto: Reuters

Astronauta Nicholas Patrick instala uma válvula no módulo Tranquility

A tripulação do ônibus espacial Endeavour iniciou, às 0h20 (de Brasília) de domingo sua segunda caminhada espacial, na qual devem completar a instalação dos cabos de alimentação do novo módulo Tranquility, que já está acoplado à Estação Espacial Internacional (ISS, pela sigla em inglês).

Os encarregados da segunda jornada de trabalhos no espaço, que se prolongará durante cerca de seis horas e meia, são os astronautas Nicholas Patrick e Bob Behnken.

Os dois são responsáveis por completar as conexões exteriores do módulo, que ficou acoplado à Estação na primeira caminhada, sexta-feira passada, também colocando varandas e agarras que facilitarão o trabalho em futuras caminhadas.

Dentro deste novo módulo, o piloto Terry Virts, a especialista Kathryn Hire, e dois dos habitantes da Estação Espacial, Jeff Williams e Soichi Noguchi, trabalham em paralelo em completar a configuração dos sistemas e os mecanismos internos.

Hoje, antes da caminhada, os astronautas puderam abrir pela primeira vez a porta do Tranquility para entrar no módulo. Este novo espaço acrescenta ao complexo orbital um volume de 800 m³. Além de um maior espaço, e novos dormitórios, o Tranquility, de construção europeia, fornece aos habitantes da Estação um pequeno luxo, uma cúpula de cristal que dá uma visão privilegiada do espaço e da Terra.

Hoje, a Nasa decidiu também estender por mais um dia a missão da nave Endeavour na Estação Espacial Internacional, que orbita a 400 km da Terra. Por isso, sua tripulação voltará à terra no dia 21 de fevereiro.

EFE
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sábado, 13 de fevereiro de 2010

Astronautas fazem nova saída ao espaço para modernizar a ISS

Dois astronautas do ônibus espacial Endeavour sairão neste sábado pela segunda vez ao espaço para completar os trabalhos de reforma em uma plataforma da Estação Espacial Internacional (ISS). Bob Behnken e Nicholas Patrick entraram nas últimas horas de sexta-feira no módulos Tranquility e na cúpula de observação Cupola, cujas janelas deverão ser abertas na terça, proporcionando assim a primeira visão panorâmica espetacular da Terra.

Os dois astronautas concluíram com êxito nesta sexta a primeira das três saídas orbitais da missão de 13 dias destinada a modernizar ISS. Behnken e Patrick trabalharam durante seis horas e 32 minutos, quando começaram a instalar os módulos Tranquility e Cupola.

O Tranquility terá o sistema de suporte de vida mais sofisticado instalado até agora no espaço, incluindo um sistema de saneamento e controle atmosférico, assim como um compartimento de banheiros para a tripulação. Cupola, com seis janelas laterais e uma central, todas elas com obturadores de proteção contra micrometeoritos, oferecerá uma vista incomparável da Terra para os moradores da ISS.

Também terá uma função chave com sua estação de trabalho robotizada, de onde serão controladas as operações de manutenção da ISS e a instalação de outras estruturas no futuro. Este foi o último lançamento noturno de um ônibus espacial. A Nasa aposentará sua frota de três ônibus espaciais no final deste ano, após outros quatro voos programados.

AFP
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Imagem mostra silhueta do Endeavor sobre horizonte da Terra

  Foto: Nasa/Divulgação

Na imagem, a silhueta do Endeavour no horizonte da Terra

A Agência Espacial Americana, Nasa, divulgou uma imagem da silhueta do ônibus espacial Endeavour sobre o horizonte colorido da Terra. A imagem foi capturada por um membro da expedição a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), enquanto o ônibus se aproximou de sua acoplagem em 9 de fevereiro.

Além do reabastecimento de rotina, o principal objetivo da missão é a instalação do Tranquility, que ampliará o espaço de trabalho dos astronautas, e de uma cúpula envidraçada que permitirá uma vista panorâmica da Terra e do céu.

Para a instalação serão necessárias três caminhadas espaciais, de seis horas e meia cada uma, durante a missão do Endeavour. O módulo Tranquility, construído na Itália, e a cúpula são uma contribuição da Agência Espacial Europeia.

O Endeavour chegou à ISS em momentos em que quatro naves russas estão acopladas à estação orbital: as tripuladas Soyuz TMA-16 e TMA 17 e os cargueiros Progress M-3M e M-04.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Sonda Cassini sobrevoa "Estrela da Morte" de Saturno

A sonda espacial Cassini, que desde 2004 realiza pesquisas em Saturno, fará nos próximos dias a sua maior aproximação de Mimas, uma das grandes luas do planeta que os cientistas consideram semelhante à "Estrela da Morte" - gigantesca estação espacial esférica chefiada pelo vilão Darth Vader na primeira trilogia da saga 'Star Wars'. O objetivo da Cassini agora é fotografar a apenas 9,5 mil km uma imensa cratera de 140 km de diâmetro, conhecida como Cratera Herschel (em homenagem ao astrônomo William Herschel, seu descobridor), que Mimas ostenta desde um gigantesco impacto ocorrido no passado.

Os cientistas acreditam que a observação vai ajudar a explicar as razões pelas quais a lua não explodiu em pedaços quando a colisão aconteceu. Além disso, o espectômetro infravermelho da sonda tentará determinar a composição térmica e da superfície de Mimas. A aproximação da Cassini envolve riscos e exige habilidade porque a nave passará por uma região de intensa interação de poeira cósmica.

A Cratera Herschel possui cerca de um terço do tamanho de Mimas, que é de cerca de 396 km de diâmetro. As paredes do buraco alcançam 5 km de altura enquanto sua profundidade é de 10 km. O período orbital de Mimas é de 0,94 dias e a lua tem uma rotação síncrona, mantendo sempre o mesmo hemisfério virado para Saturno.

Novo telescópio poderá substituir o Hubble em 2013

Um novo telescópio ultravioleta que entrará em órbita a 42.164 km da Terra e permitirá observações astronômicas sem interferências da atmosfera será o sucessor do Hubble a partir de 2013, quando será lançado.

A Universidade Complutense de Madri (UCM) apresentou nesta sexta-feira o projeto World Space Observatory - Ultraviolet (WSO-UV), liderado pela agência espacial russa Roscosmos e que conta com participação de Espanha, Alemanha, Ucrânia e China.

A missão WSO-UV cobrirá o espaço deixado pelo telescópio espacial Hubble ao final de sua missão e será o único observatório astronômico para imagem e espectroscopia ultravioleta do planeta entre 2013 e 2023, informou a UCM em comunicado.

Lançado em 1990, o Hubble foi o primeiro telescópio no espaço e conseguiu captar imagens de fenômenos nunca antes observados. Os dois centros que controlarão o novo telescópio espacial serão instalados no Instituto de Astronomia da Academia de Ciências Russa e na Escola de Estatística da universidade madrilena.

Com o novo telescópio, os astrônomos pretendem conhecer a composição e distribuição do material intergaláctico, descobrir a evolução química do Universo desde sua composição original e analisar as atmosferas de outros planetas e estrelas.

EFE
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Hubble captura imagem rara de auroras gêmeas em Saturno

O brilho das auroras gêmeas de Saturno foi registrado pelo telescópio espacial Hubble Foto: Nasa/Esa/Reprodução

O brilho das auroras gêmeas de Saturno foi registrado pelo telescópio espacial Hubble

O telescópio espacial Hubble da Agência Espacial Americana (Nasa) capturou o brilho das auroras gêmeas de Saturno. O fenômeno acontece em ambos os polos do planeta simultaneamente. As imagens foram capturadas durante o equinócio do planeta quando o Hubble dirigia suas lentes para os dos anéis do planeta. As informações são do site do jornal britânico The Guardian.

As raras imagens mostram pequenas diferenças entre as auroras, com as luzes brilhantes do norte menores, porém mais intensas que as do sul. O efeito é causado pelo fato de que o campo magnético de Saturno é desigualmente distribuído por todo o planeta, sendo mais forte no polo norte.

Segundo o The Guardian, auroras em Saturno, como na Terra, são causadas quando partículas carregadas provenientes do Sol chegam ao campo magnético do planeta. As partículas se concentram nos polos onde o campo magnético é mais forte. O brilho de uma aurora é criado quando as partículas energéticas colidem com átomos na camada superior da atmosfera.

Um equinócio ocorre em cada um dos dois pontos na jornada de um planeta em torno do Sol, quando a luz da estrela incide perpendicularmente ao equador do planeta, resultando em dias e noites de comprimento aproximadamente igual. A órbita de Saturno produz apenas um equinócio a cada 30 anos.

ESO divulga imagem inédita de nebulosa Órion

O Observatorio Europeo Austral (ESO, na sigla em inglês), maior telescópio do mundo, instalado no Chile, divulgou nesta quarta-feira uma imagem inédita da nebulosa de Órion, distante 1.350 anos-luz da Terra. O telescópio conseguiu captar as interações que ocorrem nas profundezas desta nuvem de poeira que até o momento eram desconhecidas.

O Telescópio de Rastreamento Visível e Infravermelho para a Astronomia, que integra o ESO, é equipado com detectores altamente sensíveis, cartografa o céu em longitudes de ondas infravermelhas de forma mais ampla que os telescópios comuns que permitem penetrar na poeira cósmica.

Além de mostrar a forma semelhante a um morcego da nebulosa, como consideram os cientistas, o instrumento também registrou o grupo de estrelas jovens e ardentes que produzem grandes quantidades de radiação ultravioleta responsáveis por fazer brilhar o gás no interior da nebulosa.

A Órion também tem curiosas manchas avermelhadas que correspondem a estrelas em formação. Elas expulsam as correntes de gás com velocidades de até 700 mil km/h.

Nebulosa Orion Foto: EFE

Concepção artística da nebulosa de Órion, distante 1.350 anos-luz da Terra

Nasa lança com sucesso nova sonda que irá pesquisar o Sol

O Observatório de Dinâmica Solar (SDO) foi lançado às 13h20 (horário de Brasília) a bordo de um foguete Atlas V, de Cabo Canaveral, na Flórida Foto: Nasa/Divulgação

O Observatório de Dinâmica Solar (SDO) foi lançado às 13h20 (horário de Brasília) a bordo de um foguete Atlas V, de Cabo Canaveral, na Flórida

A Nasa, agência espacial americana, lançou com sucesso nesta quinta-feira a nova sonda que irá tentar decifrar os mistérios do Sol. O lançamento do Observatório de Dinâmica Solar (SDO, na sigla em inglês), a bordo de um foguete Atlas V, ocorreu às 13h20 (horário de Brasília), a partir do Cabo Canaveral, no Estado americano da Flórida.

O SDO vai captar imagens detalhadas da estrela para tentar compreender melhor seu comportamento e o impacto sobre a Terra. A sonda teve o custo de US$ 800 milhões. A missão, prevista para durar pelo menos cinco anos, tem como objetivo investigar o funcionamento interno, da superfície e da atmosfera em torno do Sol.

Os instrumentos da sonda SDO vão enviar imagens com resolução dez vezes melhor do que a média das câmeras de televisão de alta definição. O vídeo deve chegar à Terra em uma questão de segundos. O objetivo principal é analisar o funcionamento do chamado dínamo solar, uma rede profunda de corrente de plasma que gera o campo magnético solar.

É este dínamo que, em última análise, está por trás de todas as formas de atividade solar, desde explosões na atmosfera do Sol até manchas relativamente frias que percorrem a superfície da estrela durante dias ou até semanas.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Nasa adia lançamento de sonda para analisar atividade do Sol

A Nasa, agência espacial americana, adiou nesta quarta-feira o lançamento de uma sonda para análise do Sol a partir do Cabo Canaveral, no Estado americano da Flórida. Por causa dos fortes ventos, o foguete que levará para o espaço o Observatório de Dinâmica Solar (SDO, na sigla em inglês) deve ser lançado na quinta-feira.

O SDO vai captar imagens detalhadas da estrela para tentar compreender melhor seu comportamento e o impacto sobre a Terra. A sonda de US$ 800 milhões (quase R$ 1,5 bilhão) será posta em órbita pelo foguete Atlas. A missão, prevista para durar pelo menos cinco anos, tem como objetivo investigar o funcionamento interno, da superfície e da atmosfera em torno do Sol.

Os instrumentos da sonda SDO vão enviar imagens com resolução dez vezes melhor do que a média das câmeras de televisão de alta definição. O vídeo deve chegar à Terra em uma questão de segundos. O objetivo principal é analisar o funcionamento do chamado dínamo solar, uma rede profunda de corrente de plasma que gera o campo magnético solar.

É este dínamo que, em última análise, está por trás de todas as formas de atividade solar, desde explosões na atmosfera do Sol até manchas relativamente frias que percorrem a superfície da estrela durante dias ou até semanas. "O SDO é a missão da variabilidade solar", afirmou Lika Guhathakurta, uma das cientistas do programa da Nasa.

"Vai revolucionar nossa visão do Sol e vai revelar como a atividade solar afeta nosso planeta, além de nos ajudar a antecipar o que vem pela frente". "Ela vai observar o Sol mais rapidamente, profundamente e mais detalhadamente do que qualquer outra observação já feita, quebrando as barreiras do tempo, escala e claridade que prejudicavam o progresso na física solar", acrescentou.

Atividade
Um Sol muito ativo pode prejudicar o funcionamento de satélites, comunicações e sistemas de fornecimento de energia na Terra - especialmente quando libera partículas carregadas na direção do planeta. Com este projeto, os cientistas vão tentar também melhorar as previsões do "clima espacial".

A sonda está sendo lançada depois de anos de baixa atividade solar, e o SDO deve monitorar a estrela quando ela começar a apresentar uma atividade maior. "O Sol tem estado dramaticamente inativo", afirmou Richard Harrison, um dos pesquisadores do programa SDO do Laboratório Rutherford Appleton na Grã-Bretanha.

"Os últimos dois anos registraram mais de 250 dias sem nenhuma mancha solar. Acreditamos que isto vai acabar; todos os sinais estão lá. Estamos vendo novas regiões ativas (...). Estamos vendo as primeiras grandes explosões solares", disse.

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UE aprova criação de novo satélite para monitorar oceanos

A Europa aprovou o desenvolvimento de uma nova espaçonave para continuar o monitoramento da elevação do nível do mar nos oceanos do planeta. O programa Jason-3 acaba de ser aceito pelos países membros do European Organisation for the Exploitation of Meteorological Satellites (Eumetsat), somando-se ao trabalho já realizado pelo satélite Jason-2 na meteorologia, oceanografia operacional e na monitoração dos padrões de nível do mar ¿ que demostrou um aumento na média global anual, nos últimos 15 anos, de cerca de 3,3 mm.

Os 19 estados membros disseram que estão preparados para contribuir com 63,6 milhões de euros (R$ 163 milhões) para viabilizar o orçamento do programa Jason-3, que é de 252 milhões de euros (cerca de R$ 646 milhões). As contribuições vêm em um momento difícil para a economia no velho mundo, com países-membros tendo déficits projetados do PIB maiores que os 3% permitidos pelas normas da União Européia.

A Grécia, por exemplo, terá um déficit de 12,7% este ano. Espanha chega perto, com 11,4%, seguido de portugal com 9,3%, e em toda a zona do euro a situação é semelhante. O momento é de ajustes que se traduzem em corte de gastos dos governos e aumento das taxas de juros - as contribuições para o programa Jason-3, que num momento desses pode ser considerado supérfluo, são um indicativo da importância que os países europeus dão a estes estudos.

O diretor geral da Eumetsat, Dr. Lars Prahm, elogia a decisão, afirmando que o fato de 80% dos membros do Eumetsat - incluindo os maiores Estados - estarem participando mostra a relevância de continuar a missão realizada com sucesso pelo Jason-2 e que a solidariedade entre os países continua a prevalecer.

O programa Jason-3 é dirigido pela Eumetsat e pela US National Oceanic and Atmospheric Administration (Noaa). A Noaa já garantiu a liberação de fundos de 100 milhões de euros (R$ 256 milhões), explica o site do jornal TG Daily. Além disso, o Centre National d¿Etudes Spatiales (CNES), a agência especial francesa, prometeu atuar como coordenadora do sistema, disponibilizando a plataforma de satélite Jason-3 Proteus, suas instalações e recursos humanos associados.

A Nasa também participa, apoiando as atividades, que incluem o lançamento do satélite, provisão de instrumentos e apoio operacional.

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