terça-feira, 31 de agosto de 2010

Nasa faz segundo teste estático com motor de foguete Ares 1

A Nasa realizou nesta terça-feira, com sucesso, em Utah (oeste), um segundo teste estático do motor do primeiro estágio do foguete Ares 1, parte do programa Constellation, que levará os americanos de volta à Lua.

O teste, realizadao pela empresa aeronáutica Alliant Techsystems, que desenvolveu este motor com pólvora, durou dois minutos, conforme o previsto.

O motor, de 47 metros de comprimento, 700 toneladas de combustível sólido e afixado na face de uma colina, ativou um impulso de 1.600 toneladas (22 milhões de cavalos), detalhou a Nasa em um comunicado.

O teste visava a medir o rendimento do motor em baixas temperaturas.

AFP
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Observatório capta colisão entre agrupamentos de galáxias

Colisões de galáxias são consideradas os acontecimentos mais enérgicos desde o Big Bang. Foto: Divulgação

Colisões de galáxias são consideradas os acontecimentos mais enérgicos desde o Big Bang

O Observatório Chandra, da Universidade de Harvard e da Nasa, nos Estados Unidos, divulgou imagem de uma colisão entre agrupamentos de galáxias menores ocorrida no agrupamento de galáxias Abell 1758, localizada a 3,2 bilhões de anos-luz da Terra.

Em azul, dados do Chandra mostram gás quente no agrupamento e, em rosa, dados do Telescópio Gigante de Ondas Métricas (GMRT, na sigla em inglês), na Índia, halo gerado por partículas e campos magnéticos em alta escala.

O estudo deste agrupamento e de 31 outros com utilização do Chandra e do GRMT mostram que ondas magnéticas são geradas durante colisões entre galáxias agrupadas. Isso significa que galáxias que não emitem essas ondas não acumulam grande quantidade de material, diferentemente aos agrupamentos que as emitem. Também significa que elétrons são acelerados pela turbulência gerada pela fusão de galáxias.

Agrupamentos de galáxias são as maiores estruturas do Universo que são conectadas por gravidade. São formadas quando pequenos grupos de galáxias ou agrupamentos menores se colidem e se fundem. Colisões de agrupamentos são consideradas os acontecimentos mais energéticos no Universo desde o Big Bang.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

História da Nasa em fotos ganha página no Flickr

A Nasa colocou à disposição do público mais de meio século de história de uma base de fotografias na plataforma de internet Flickr. Com isso, ela espera que o público participe com seus comentários e suas lembranças. As fotos estarão disponíveis a partir desta segunda-feira em uma galeria denominada "The Commons" (http://www.flickr.com/photos/nasacommons).

Com esta iniciativa, a Nasa espera que antigos funcionários e aqueles que tenham visitado alguma vez as instalações da Nasa contribuam para elaborar uma memória comum.

Os usuários poderão acrescentar às imagens rótulos, palavras-chaves, identificar objetos e pessoas que reconheçam. Além disso, terão a oportunidade de conversar com outros visitantes e trocar comentários.

Para conseguir que esta iniciativa se tornasse realidade, a Nasa contou com a colaboração de Flickr do Yahoo!!, com sede em Sunnyvale (Califórnia) e a biblioteca digital internet Archive, uma organização sem fins lucrativos, com sede em San Francisco.

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Cosmonauta russo diz que o espaço tem um cheiro inconfundível

O cosmonauta russo Alexander Skvortsov, comandante da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), afirmou hoje que o espaço tem um cheiro inconfundível.

"Sim, o espaço tem um cheiro próprio. Não tem como explicar, é muito específico", disse Skvortsov, em resposta a uma das perguntas enviadas a ele da Terra, segundo a agência oficial "RIA Novosti".

Skvortsov explicou que o cheiro do espaço "não é agradável" e, de tão peculiar, "não se pode confundi-lo com nenhum outro cheiro".

O cosmonauta contou que, quando chegou à ISS a bordo de uma Soyuz, o astronauta americano Jeff Williams disse: "Aí está, esse é o cheiro do espaço".

"Acho que, certamente, aquilo vinha dos restos da evaporação do combustível do motor. Não sei se há cheiro no espaço distante, mas ao redor da ISS com certeza tem cheiro", comentou.

O russo comparou o cheiro com aquele de "quando uma criança bate uma pedra contra outra".

EFE
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sábado, 28 de agosto de 2010

Novo cosmódromo russo poderá operar voos tripulados em 2018

Os primeiros voos de astronautas do novo cosmódromo em construção no extremo oriente russo serão realizados em 2018-2020, declarou neste sábado o primeiro-ministro, Vladimir Putin, no local.

"Nossa expectativa é a de que o cosmódromo de Vostochny entre em serviço em 2015, para o lançamento de naves com carga e satélites dirigidos à Estação Espacial Internacional (ISS, nas siglas em inglês)", disse. Trata-se de um dos "projetos mais ambiciosos da Rússia contemporânea", segundo Putin.

O governo russo investirá cerca de 25 bilhões de rublos (US$ 800 milhões) na construção das infraestruturas, disse ele em julho.

A maioria de satélites russos e estrangeiros são lançados atualmente do cosmódromo de Baikonur, situado no Cazaquistão. Moscou paga a este país US$ 115 milhões anuais por sua exploração.

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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Especialistas da Nasa chegam ao Chile na semana que vem para ajudar mineiros

Uma equipe de especialistas da Nasa chegará na semana que vem ao Chile para assessorar o Governo nos trabalhos para manter em boas condições os 33 mineiros presos a 700 metros de profundidade em uma mina no norte do país.

O diretor adjunto do Centro Médico do Centro Espacial Johnson em Houston, Michael Duncan, confirmou hoje que a Nasa enviará dois médicos, um psicólogo e um engenheiro.

A Nasa, que já esteve em contato com as autoridades chilenas, responderá assim ao pedido de assessoria do Governo do Chile para criar as condições ótimas embaixo da terra durante os aproximadamente três meses esperados para o resgate.

A Nasa tem ampla experiência em elaborar planos para condições de vida em espaços reduzidos e eventualmente perigosos, como os criados para a tripulação da Estação Espacial Internacional.

A tripulação, que costuma ser de seis pessoas, orbita a 380 quilômetros da terra, em condições de falta de gravidade durante períodos de até seis meses.

O espaço é limitado, os companheiros são sempre os mesmos e a solidão e falta de comodidades podem abalar a harmonia entre os astronautas.

"O meio pode ser diferente, mas a resposta humana diante de uma situação de emergência costuma ser similar", disse Duncan.

Alguns organismos e outros especialistas já assessoraram o Governo do Chile sobre o que deve ser feito para que os mineiros se mantenham em boas condições.

Entre as recomendações gerais está estabelecer uma rotina que inclua trabalho, exercício, tempo de lazer e descanso, assim como os tripulantes da ISS.

O objetivo é criar condições para que os mineiros tenham uma sensação de passagem de tempo e sintam que, apesar de estarem embaixo da terra, há dia e noite.

Este conceito de tempo fortalecerá sua percepção de que seguem conectados com o mundo exterior.

O Governo do Chile informou hoje que cinco dos 33 mineiros apresentam sintomas de depressão.

Os psicólogos e psiquiatras que estão na superfície começaram a tratar os cinco mineiros, que nos últimos dias se distanciaram de seus companheiros e ingeriram menos alimentos.

É fundamental que os mineradores se mantenham bem alimentados e sigam as recomendações dos médicos e psicólogos para manter a moral do grupo em alta e não ficar doentes.

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vc repórter: e-mail espalha boato sobre aproximação de Marte

Desde agosto de 2003, nesta época do ano é comum algumas pessoas receberem e-mails que anunciam que o planeta Marte poderá ser visto no céu de um tamanho semelhante ao da Lua. O internauta Hemerson Brandão, por exemplo, sempre recebe este tipo de e-mail, não só em português, mas também em inglês.

No entanto, este é só mais um daqueles boatos que, frequentemente, se espalham pela internet. Segundo o astrônomo Eduardo Cypriano, da Universidade de São Paulo (Usp), assim como nos anos anteriores, nesta sexta-feira não será possível ver o planeta Marte.

Ele explica que o boato surgiu depois que, em 27 de agosto 2003, o quarto planeta do sistema solar realmente teve uma grande aproximação da Terra. Mas, mesmo naquela ocasião, não foi possível enxergá-lo do tamanho aproximado da Lua.

O internauta Hemerson Brandão, de Bragança Paulista (SP), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.

vc repórter
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Nasa anuncia descoberta de novos planetas fora do Sistema Solar

Os dois planetas são ligeiramente menores que Saturno e estão orbitando uma estrela distante  Foto: Nasa/Divulgação

Os dois planetas são ligeiramente menores que Saturno e estão orbitando uma estrela distante

A Nasa, agência espacial americana, anunciou ter detectado dois novos planetas fora do Sistema Solar. Segundo a Nasa, os planetas são ligeiramente menores que Saturno e estão orbitando uma estrela distante. O telescópio Kepler foi lançado ao espaço em março de 2009 para localizar planetas semelhantes à Terra. Segundo William Borucki, principal pesquisador da missão, esta é a primeira descoberta de vários planetas que orbitam a mesma estrela.

"A estrela semelhante ao Sol, designada de Kepler-9, está cerca de 2 mil anos-luz de distância, na constelação de Lyra", disse o pesquisador. Os dois planetas, chamado Kepler-9B e 9C, mostram uma clara interação gravitacional. "Estas observações permitem compreender melhor como se formam e evoluem os sistemas planetários a partir dos discos de gás e poeira cósmica para o nascimento das estrelas e de seus planetas", disse Borucki.

Segundo os pesquisadores, não existe possibilidade de vida nesses planetas. Além de serem muito maiores do que a Terra, eles estão muito perto da estrela que orbitam. Estes planetas "são muito, muito quentes", afirma o cientista.

Os pesquisadores também identificaram o que parece ser um terceiro e menor corpo celeste que orbita a estrela. É cerca de 1,5 vezes o tamanho da Terra e também está localizado muito perto da estrela, mas ainda não foi confirmado como um planeta.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Nasa divulga imagem de ilha de vulcões no Alasca

A imagem foi colorida artificialmente, sendo que a vegetação está em vermelho. O monte Cleveland fica abaixo do centro e solta uma pequena nuvem ... Foto: Nasa/Divulgação

A imagem foi colorida artificialmente, sendo que a vegetação está em vermelho. O monte Cleveland fica abaixo do centro e solta uma pequena nuvem escura de gás e cinzas. As linhas escuras são cinzas e detritos expelidos pelo vulcão

A Nasa - a agência espacial americana - divulgou imagem de um vulcão ativo que no Alasca, nos Estados Unidos. O vulcão fica próximo a outros na Ilha das Quatro Montanhas. A imagem foi registrada pelo satélite Terra.

Segundo a agência, o monte Cleveland está ativo e é monitorado porque pode emitir nuvens de cinzas que atrapalham o tráfego de aeronaves na América do Norte. A Nasa afirma ainda que muitos vulcões estão ativos no mundo, sendo em média 20 entram estão em erupção por dia.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Estudo: asteroides mudam de forma e podem se "reproduzir"

Concepção artística mostra um asteroide binário Foto: ESO/L. Calcada/Divulgação

Concepção artística mostra um asteroide binário

Um estudo que envolveu 17 instituições de pesquisa de diferentes países indica que os asteroides, ao contrário do que se pensava, não mantêm sua forma ao longo dos anos e podem, inclusive, dar origem a asteroides menores. O estudo foi publicado na revista especializada Nature. As informações são do site do jornal El Mundo.

De acordo com a pesquisa, liderada por Petr Pravec, do Instituto Astronômico da República Checa, quando os asteroides giram suficientemente rápidos eles se dividem em dois corpos diferentes que começam a orbitar um ao outro. Esses asteroides binários são frequentes no Sistema Solar e há evidências de impactos desses corpos no nosso planeta.

Ainda segundo os pesquisadores, os astrônomos dizem que muitos desses asteroides binários não permanecem juntos e acabam dando origem a asteroides independentes que orbitam ao redor do Sol. A maioria fica no chamado cinturão de asteroides, uma região que fica entre Marte e Júpiter.

Dinamarca lança foguete amador para levar humanos ao espaço

Dispositivo é o primeiro a levar humanos de forma amadora para o espaço Foto: Reprodução

Dispositivo é o primeiro a levar humanos de forma amadora para o espaço

Dois inventores dinamarqueses, Madsen e Von Bengtson, lançaram o primeiro foguete amador para levar humanos para o espaço. O dispositivo, criado em um galpão perto de suas casas, está sendo construído desde 2004 sem qualquer subsídio do governo do país.

O primeiro teste vai acontecer dia 30 de agosto a partir de um submarino instalado no mar báltico. Se bem sucedido, a próxima empreitada da dupla será lançar o foguete com um humano a bordo.

O foguete será lançado à alta velocidade por cerca de 60 segundos, até atingir a gravidade zero. Então, paraquedas serão acionados, a nave perderá velocidade, até cair no mar.

A nave foi batizada de HEAT, "calor" em inglês, por seus criadores. Eles afirmaram ao tablóide inglês Daily Mail que não têm a intenção de transformar sua experiência em uma arma de guerra. "Nosso propósito é 100 % pacífico", declararam.

* Enviar para amigos * Comentar Notícias » Ciência e Meio Ambiente » Ciência e Meio Ambiente Detector da Estação Espacial procurar

Um enorme detector de partículas que será montado na Estação Espacial Internacional poderá encontrar evidências de um antiuniverso, frequentemente evocado na ficção científica, afirmaram físicos na quarta-feira.

Em uma entrevista concedida enquanto o espectrômetro magnético Alpha (AMS, na sigla em inglês), de 8,5 toneladas, era colocado em um avião de carga da Força Aérea dos Estados Unidos no aeroporto de Genebra, eles disseram que o programa de pesquisa de 20 anos de duração trará um enorme avanço para a compreensão do cosmos.

"Se existe um antiuniverso, talvez para além da extremidade de nosso universo, nosso detector baseado no espaço poderá ser capaz de nos trazer sinais de sua existência", afirmou na entrevista Samuel Ting, cientista americano laureado pelo prêmio Nobel.

"O cosmos é o laboratório supremo"
Ting, professor de 73 anos do Massachusetts Institute of Technology (MIT), é o investigador principal do projeto, que envolve cerca de 500 cientistas e técnicos de todo o planeta.

Os cosmólogos afirmam que o Big Bang, que teria ocorrido há 13,7 bilhões de anos, deve ter produzido quantidades iguais de matéria e antimatéria - que se aniquilam uma a outra quando em contato, liberando energia. O universo que surgiu, no entanto, é feito predominantemente de matéria.

Os cientistas esperam que o AMS encontre pistas do que aconteceu à antimatéria, e se há outros locais que são quase inteiramente formados por antimatéria existindo na extremidade do universo conhecido, sendo uma imagem espelhada dele e de tudo o que há dentro dele, incluindo a vida.

O objetivo primeiro do detector, que tem um magneto superpotente em seu centro, é outro: a misteriosa matéria "escura", ou invisível, cuja energia escura forma quase 95 por cento do universo conhecido. Os cientistas também esperam que o AMS forneça informações detalhadas sobre os raios cósmicos - um campo inexplorado de pesquisa que pode ser feito apenas no espaço.

Mas é possível que também responda a questões que ainda não foram feitas. "Ele poderá apresentar muitas surpresas", disse o físico italiano Roberto Battiston, integrante da equipe. "Nunca estivemos tão conscientes de nossa ignorância - sabemos que não sabemos nada sobre o que forma tudo do nosso universo, com a exceção de 5%."

Reuters
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Observatório registra mancha solar maior que a Terra

Manchas solares são criadas por atividade magnética no Sol Foto: Reprodução

Manchas solares são criadas por atividade magnética no Sol

O observatório Big Bear ("Grande Urso"), na Califórnia, Estados Unidos, divulgou a mais detalhada imagem já registrada de uma mancha solar em luz visível. A mancha tem cerca de 13 mil km de diâmetro (maior do que a Terra) e uma temperatura de 3,6 mil °C, muito mais baixa que as regiões ao redor, com 5,8 mil °C. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

As formas irregulares ao redor da mancha são conhecidas como granulações e são formadas por gases quentes que são ejetados do Sol, cada uma com 1 mil km de comprimento. A imagem foi registrada pelo Novo Telescópio Solar, o qual utiliza lentes adaptativas, que corrigem distorções da atmosfera.

Segundo a reportagem, cientistas acreditam que estruturas magnéticas, como as manchas solares, são importantes para entendermos melhor a "meteorologia espacial", que se origina no Sol e tem influência direta na Terra. As tempestades solares, por exemplo, podem prejudicar a distribuição de energia e a comunicação, destruir satélites e até expor aviões à radiação.

O que é uma mancha solar?
Ainda de acordo com a reportagem, as manchas solares são regiões com poderosos campos magnéticos emanados pelo Sol. Aparecem escuras por causa da diferença de temperatura com as regiões ao seu redor. Além disso, costumam desaparecer após alguns dias.

Estudo: mega buracos negros surgiram pouco depois do Big Bang

Os primeiros buracos negros gigantes surgiram relativamente pouco tempo depois do Big Bang que criou o universo, indica um estudo que poderá obrigar a reescrever os fatos sobre a formação das galáxias. Os buracos negros comuns são entidades de massa cuja pressão gravitacional é tão forte que nem sequer a luz consegue escapar deles. No entanto, são pequenos se comparados com esses mega-buracos negros.

Desde que o primeiro desses mega buracos negros foi descoberto há 12 anos - os astrônomos chegaram à conclusão de que cada galáxia, incluindo a Via Láctea, tem um buraco negro supermaciço em seu centro, alguns dos quais têm uma massa bilhões de vezes maior do que a do nosso Sol.

Esses buracos negros parecem um fenômeno surgido da ficção científica, pois tragam as estrelas e os planetas que se aproximam de sua gravitação. No entanto, este ato pode não ser meramente destrutivo. Ao atrair e agitar o gás interestelar, o buraco negro também pode ser uma força criadora, ajudando a gerar novas estrelas e sistemas solares, afirmam os astrofísicos.

Em um estudo publicado na revista científica Nature, cientistas codirigidos por Lucio Mayer, professor de física teórica da Universidade de Zurique, afirmam que os primeiros mega buracos negros foram criados cerca de 1 bilhão de anos depois da explosão da qual surgiu o universo, há 14 bilhões de anos.

Sua simulação, criada por supercomputadores, mostra gigantescas protogaláxias que se chocam, fundindo-se numa densa nuvem de gás que depois sofre um colapso gravitacional e finalmente forma um enorme buraco negro.

Este estudo questiona a teoria clássica sobre a forma com que crescem as galáxias. "Nossos resultados demonstram que as grandes estruturas - tanto as galáxias como os buracos negros massivos - são criados rapidamente na história do universo", afirma um dos autores, Stelios Kazantzidis, da Universidade do Estado de Ohio.

Nesse caso, as implicações na cosmologia seriam muito profundas. "Por exemplo, a ideia clássica de que as propriedades e a massa do buraco negro central de uma galáxia crescem de forma paralela terá de ser revisada", afirmou Kazantzidis.

"Em nosso modelo, o buraco negro cresce muito mais rápido do que a galáxia. Por isso, pode ser que o buraco negro não seja regulado de nenhuma maneira pelo crescimento da galáxia. Pode ser que a galáxia fosse regulada pelo crescimento do buraco negro", acrescentou.

A simulação em computador se baseia em recentes estudos que indicam que as primeiras galáxias surgiram depois do Big Bang, antes do que se acreditava anteriormente, e incluíam estrelas que eram muito maiores do que as atuais estrelas, até 300 vezes a massa de nosso Sol.

Segundo esta nova perspectiva, o gás e o pó no centro da galáxia fundidos se condensaram para formar um disco hermético. Depois, este disco se tornou instável e o gás e o pó voltaram a se contrair, formando uma nuvem ainda mais densa que, no final, gerou um buraco negro supermassivo.

AFP
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James Cameron participa de campanha ambiental da Nasa

O diretor do sucesso de bilheteria "Avatar", James Cameron, uniu-se a uma campanha a favor da ciência lançada nessa terça-feira pela Nasa para criar consciência ambiental e promover estudos de nosso planeta.

Em breve vídeo no qual são misturadas as imagens de "Avatar" e as oferecidas pelos satélites da agência espacial americana, Cameron descreve algumas das contribuições da Nasa a favor do meio ambiente.

"A missão da Nasa é vigiar constantemente nossa casa", assinala o cineasta, que destaca que a frota de satélites que orbitam ao redor da Terra "mostra todo o planeta: seus lugares mais remotos, seus mistérios e a poderosa influência dos seres humanos".

Cameron, que em seu histórico filme em 3D narra a história de um belo planeta fictício, Pandora, ameaçado pelos homens que querem explorar seus recursos naturais, pede aos espectadores que cuidem do planeta, pois "todos somos parte de uma rede global chamada Terra".

A agência espacial começou nessa terça a divulgar os anúncios, a fim de promover seu programa científico de estudo da Terra, que conta com uma série de missões de observação criada para analisar e entender as mudanças do planeta.

A Nasa tem em órbita 14 satélites de observação terrestre que estudam a atmosfera, os oceanos, a superfície terrestre e fenômenos como a neve e o gelo.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Astrônomos descobrem o mais rico sistema planetário já visto

Concepção artística mostra como seria o sistema planetário ao redor da estrela HD 10180 Foto: ESO/L. Calçada/Divulgação

Concepção artística mostra como seria o sistema planetário ao redor da estrela HD 10180

Astrônomos descobriram o sistema planetário mais rico fora do Sistema Solar já registrado. São pelo menos cinco planetas orbitando a estrela HD 10180, do mesmo tipo que o Sol, sendo que há evidências da existência de mais dois, o que tornaria o sistema muito parecido com o nosso, com apenas um planeta a menos. As informações são do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês).

O grupo de cientistas ainda descobriu mais uma semelhança com o Sistema Solar - a distância dos planetas para HD 10180 segue um padrão regular, assim como os nossos para com o Sol. "Descobrimos o que parece ser o sistema com mais planetas encontrado até agora", diz Christophe Lovis, autor principal do artigo científico que apresenta os resultados.

"Esta descoberta extraordinária também enfatiza o fato de estarmos entrando numa nova era da investigação de exoplanetas: o estudo de sistemas planetários complexos e não apenas de planetas individuais. Estudos dos movimentos planetários no novo sistema revelam interações gravitacionais complexas entre os planetas e dão informações sobre a evolução do sistema a longo prazo", diz o pesquisador.

O estudo do sistema durou seis anos e utilizou o espectrógrafo HARPS, do telescópio de 3,6 metros do ESO, em La Silla, no Chile. Os registros de 190 medições possibilitaram a observação de minúsculos movimentos na estrela, para a frente e para trás, causados pelas interações pelos planetas. Os cincos sinais mais fortes vinham de corpos com a massa do tipo de Netuno - entre 13 e 25 vezes a massa da Terra - e com órbitas que duram entre seis e 600 dias terrestres.

A distância desses planetas até sua estrela fica entre 0,06 e 1,4 vezes a distância da Terra ao Sol. A HD 10180 está situado a 127 anos-luz na constelação de Hidra.

Mais dois planetas
"Temos também boas razões para acreditar que mais dois planetas estejam presentes", diz Lovis. "Um será do tipo de Saturno (com uma massa mínima de 65 massas terrestres) com órbita de 2.200 dias. O outro será o exoplaneta de menor massa descoberto até agora, com uma massa de cerca de 1,4 vezes a massa da Terra. Encontra-se muito próximo da estrela hospedeira, a apenas 2% da distância Terra-Sol. Um ano neste planeta durará somente 1.18 dias terrestres", diz o astrônomo.

"Este objeto origina uma oscilação na estrela de apenas 3 km/h - mais devagar que a velocidade do simples movimento de andar a pé - e este movimento é bastante difícil de medir", diz o membro da equipe Damien Ségransan. Se confirmado, este corpo poderá ser outro exemplo de um planeta quente rochoso, semelhante a Corot-7b.

Sistema único
Apesar das semelhanças com o Sistema Solar, o sistema de HD 10180 é único em vários aspectos, como, por exemplo, o fato de ter cinco planetas do mesmo tipo que Netuno localizados em uma órbita parecida com a de Marte. Além disso, ele é mais povoado que o nosso sistema na sua região interior, com mais planetas e estes sendo de grande massa. Além disso, as órbitas desses corpos parecem ser praticamente circulares.

Já foram descobertos, até agora, 15 sistemas com pelo menos três planetas, sendo 55 Cancri o mais rico até então, com cinco planetas, sendo dois gigantes. "Sistemas com planetas de pequena massa como o que se encontra em torno de HD 10180, parecem ser muito comuns, mas a sua história de formação permanece um mistério", diz Lovis.

Qual é a importância?
O ESO destaca duas importantes descobertas feitas por esse estudo. Primeiro, os astrônomos encontraram um equivalente da lei de Titius-Bode existente no nosso sistema solar, que diz que as distâncias dos planetas às suas estrelas seguem um padrão regular - "o que pode ser uma assinatura do processo de formação destes sistemas planetários", diz o membro da equipe Michel Mayor.

Além disso, os astrônomos afirmam ter descoberto a existência de uma relação entre a massa de um sistema planetário e a massa e a composição química de sua estrela. Eles chegaram a essa conclusão após observações anteriores indicarem que sistemas planetários de grande massa são encontrados em torno de estrelas de grande massa e ricas em metais, enquanto que os sistemas de menor massa ficam em torno de estrelas de menor massa e pobres em metais, o que confirma os modelos teóricos mais aceitos atualmente.

Redação Terra

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Astrônomos acham possíveis restos de colisão de planetas

Concepção artística mostra como pode ter sido uma colisão entre planetas no sistema de RS Canum Venaticorums Foto: Divulgação

Concepção artística mostra como pode ter sido uma colisão entre planetas no sistema de RS Canum Venaticorums

Astrônomos observaram com o telescópio espacial Spitzer inesperados discos de poeira em um sistema estelar duplo maduro. Os cientistas, após analisarem os dados, acreditam que a poeira, que não deveria estar lá, pode ter sido resultado de colisões entre planetas.

"Isto é ficção científica na vida real", diz o pesquisador Jeremy Drake, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian. "Nossos dados dizem que os planetas neste sistema talvez não tenham tido muita sorte - colisões podem ter sido comuns. É teoricamente possível que planetas habitáveis tenham existido ao redor desse tipo de estrelas, se isso aconteceu para alguma vida lá, ela pode ter sido condenada", diz o cientista, um dos autores da pesquisa publicada no Astrophysical Journal Letters.

Segundo a administração do Spitzer (da Nasa e do Instituto de Tecnologia da Califórnia), os cientistas observaram o par de estrelas RS Canum Venaticorums (abreviado para RS CVns). Curiosamente, as duas estrelas são separadas "apenas" por 3,2 milhões de km, o equivalente a 2% da distância da Terra até o Sol. Os dois astros terminam sua órbita ao redor um do outro em poucos dias.

O tamanho de cada uma das estrelas é similar ao do Sol e sua idade é de provavelmente 1 bilhão ou poucos bilhões de anos - apesar de não ser um cálculo muito preciso, indica que elas teriam a idade aproximada da nossa estrela quando a vida surgiu na Terra. Contudo, esses dois astros orbitam muito rapidamente, o que gera campos magnéticos gigantescos e muito poderosos - o que, por sua vez, gera poderosos ventos estelares.

Esses ventos, segundos os astrônomos, mantêm as estrelas próximas. Como essa proximidade, a influência gravitacional está em constante mudança e isso pode causar distúrbios nos planetas, que podem acabar sendo "expulsos" do sistema ou colidindo uns contra os outros. Os distúrbios podem ter ocorrido inclusive na zona habitável do sistema, onde as temperaturas podem permitir a existência de água no estado líquido.

Poeira inesperada
Segundo os astrônomos, a poeira nesse tipo de sistema é dissipada pelas próprias estrelas em seu estágio maduro. Os cientistas acreditam que algo deve ter sido responsável pelo aparecimento da poeira do sistema. Além disso, o fato de quatro discos de poeira terem sido encontrados indicam que algo muito caótico ocorreu, ou ainda está acontecendo em RS CVns, como a colisão de planetas.

Astrônomo amador tira fotos do espaço com iPhone 4

Foto da lua foi um dos primeiros experimentos do fotógrafo Foto: Reprodução

Foto da lua foi um dos primeiros experimentos do fotógrafo

Os celulares modernos, como o iPhone ou Android, podem ser úteis para vários hobbies. O designer e astrônomo amador Masaki Higuchi demonstrou uma nova maneira de juntar as coisas: usando um pequeno telescópio comprado na internet, ele conseguiu tirar fotos da Lua usando o seu iPhone 4.

Existem adaptadores para câmeras "de verdade" e até algumas específicas para astronomia à venda, mas a disponibilidade da câmera no celular e o baixo custo do conjunto de lentes é uma combinção interessante para quem está começando a explorar os céus. Higuchi atribiu a qualidade da imagem ao novo sensor retroiluminado do iPhone 4 (já que seu telescópio amador não entrega muita luz), mas é possível que outros aparelhos tirem fotos de qualidade, especialmente os mais sofisticados.

O uso dos smartphones para ver estrelas não se limita à câmera. Para orientar a observação astronômica, programas criam mapas do céu automaticamente, de acordo com a posição e até a direção para a qual estão apontadas. O Android, por exemplo, conta com um aplicativo oficial do Google, o Sky Map (google.com/mobile/skymap), cujo funcionamento é simples e inteligente: você aponta o celular para o céu como se fosse tirar uma foto das estrelas, e ele mostra na tela qual é a constelação ou ente celeste que você está vendo. O programa não usa a câmera, mas sensores do celular como GPS, e portanto, funciona mesmo de dia ou sob a neblina, buscando os dados na internet.

Sem o programa do Google como opção, os donos de iPhone que querem olhar as estrelas podem recorrer a outros aplicativos, como o Starmap (www.star-map.fr), que nas versões pagas ajuda até a organizar lunetas e telescópios. Mas a versão gratuita provavelmente já é mais que o bastante para quem estiver usando o próprio telefone como câmera astronômica.

Voltando a Higushi, ele afirma ter usado um telescópio barato (Pencil Borg 175mm f7, que custa cerca de cem dólares dólares) e um visor LV 5mm da Vixen. Com esse conjunto relativamente simples acoplado ao iPhone, seu primeiro teste foi a impressionante foto da lua que ilustra este texto.

Geek

Bactérias voltam vivas à Terra após 553 dias no espaço

ientistas levaram para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) bactérias encontradas na região de Beer, na Costa Sul da Inglaterra, e estas sobreviveram por 553 dias do lado de fora da estação, além de voltarem com vida à Terra. A expectativa era de que após pouco mais de um ano todas morressem. As informações são da BBC.

As sobreviventes estão sendo estudadas em um laboratório na cidade de Milton Keynes, também na Inglaterra. O experimento é parte da pesquisa que procura bactérias que podem ser úteis no futuro a astronautas que explorarão o resto do Sistema Solar, fora da órbita da Terra. "É possível que bactérias possam ser usadas em sistemas que ajudarão no futuro, como extração de minerais de rochas", disse a BBC a doutora Karen Olsson-Francis, da Universidade Aberta, em Milton Keynes, cujos pesquisadores iniciaram o estudo.

Esse tipo de pesquisa vai ao encontro da teoria que microorganismos podem de alguma maneira ser transportados entre planetas por rochas, em meteoritos, para espalhar vida em locais em que ela não exista.

Os pesquisadores da universidade coletaram rochas da cidade de Beer e as enviaram para a estação. Os cientistas não sabiam que as bactérias poderiam voltar vivas à Terra, mas sabiam que o material continha diferentes tipos de micróbios. A rocha foi enviada à ISS em 2008, com os resultados sendo divulgados agora.

Cientista: busca por ETs deve começar por inteligência artificial

Um astrônomo que trabalha em um centro de pesquisa voltado para achar vida fora da Terra disse que a comunidade que busca por extraterrestres deveria voltar suas atenções para "máquinas pensantes".

Para o astrônomo Seth Shostak, que trabalha no instituto Search for Extraterrestrial Intelligence (Seti, em inglês), na Califórnia, em vez de procurar por sinais biológicos de vida alienígena, os cientistas deveriam buscar indícios de inteligência artificial.

Alguns cientistas do Seti argumentam que em outros planetas, a vida pode ter se desenvolvido seguindo padrões químicos e biológicos completamente distintos dos encontrados na Terra.

No entanto, para outros pesquisadores, algumas leis de bioquímica seriam universais, e os extraterrestres teriam um ciclo de vida semelhante ao humano, com nascimento, procriação e morte. Para esta corrente, também haveria evolução de espécies entre os extraterrestres, exatamente como acontece com a vida na Terra.

Máquinas pensantes
No entanto, para o astrônomo Seth Shostak, em vez de procurar rastros biológicos de vida extraterrestre, os cientistas deveriam concentrar seus esforços na busca por tecnologias alienígenas. Shostak defendeu a ideia em um artigo publicado na revista Acta Astronautica.

"Se você examinar as escalas de tempo no desenvolvimento de tecnologias, em um determinado ponto se inventa o rádio e logo em seguida já se está transmitindo. A partir disso, há uma chance de você ser encontrado por alguém", disse Shostak à BBC.

"Mas cerca de cem anos depois de inventar o rádio - pelo menos se nós formos nos usar como exemplo - você inventa máquinas pensantes. Nós provavelmente faremos isso neste século."

Para John Elliott, pesquisador da universidade britânica Leeds Metropolitan University, o artigo de Shostak segue uma linha de pensamento que é cada vez mais comum entre os pesquisadores do Seti.

"Depois de procurar por sinais por 50 anos, o Seti está percebendo que a forma como a nossa tecnologia evoluiu é provavelmente um bom indicador de como outras civilizações - se elas existem lá fora - estariam progredindo", disse Elliott.

Tanto Shostak como Elliott concordam que encontrar sinais de "máquinas pensantes" pode ser mais difícil do que rastros biológicos extraterrestres, mas eles indicam que há novos caminhos a serem buscados.

Shostak afirma que a inteligência artificial teria uma tendência a se voltar para lugares com muita matéria e energia, as únicas coisas de potencial interesse aos extraterrestres no universo.

Com isso, o Seti deveria voltar seus esforços para estudar o centro das galáxias ou as proximidades de estrelas novas e muito quentes. "Eu acho que nós poderíamos gastar pelo menos uma porcentagem do nosso tempo buscando em novas direções, que talvez não sejam as mais atraentes em termos biológicos, mas onde talvez algumas máquinas pensantes estejam presentes", escreve Shostak.

BBC Brasil
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domingo, 22 de agosto de 2010

Sistema Solar teria 2 milhões de anos a mais do que se pensava

A análise dos restos minerais contidos em um meteorito achado no noroeste da África revelou que o Sistema Solar poderia ter se originado quase dois milhões de anos antes do que se pensava até agora, segundo um artigo publicado na revista Nature.

Os minerais do meteorito - chamados inclusões minerais - são os restos sólidos mais antigos encontrados até agora e acredita-se que se formaram pouco depois do nascimento do Sol, por isso que a análise de sua idade pode proporcionar dados mais precisos sobre a data da formação do Sistema Solar.

Segundo esta pesquisa da Universidade do Arizona (EUA), a formação do Sistema Solar teria acontecido há 4,568 bilhões, entre 300 mil e 1,9 milhão de anos antes do que se pensava até o momento.

Para averiguar a antiguidade das inclusões minerais, Audrey Bouvier e Meenaskshi Wadhwa, chefes da pesquisa, utilizaram a técnica dos isótopos, empregada amplamente em geologia para determinar os anos de um resto fóssil.

EFE
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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Nasa divulga foto de "super vulcão" em erupção no espaço

Observatório registrou o super vulcão  Foto: Nasa/Divulgação

Observatório registrou o "super vulcão"

Imagem divulgada nesta sexta, pela Nasa - a agência espacial americana - mostra a erupção de um "super vulcão" galáctico na galáxia M87 testemunhada pelo observatório Chandra. Distante 50 milhões de anos-luz, M87 se encontra relativamente próxima à Terra.

O observatório registrou um agrupamento de gases quentes (em azul na imagem). Quando este gás começa a ficar mais gelado, ele entra no centro da galáxia e esfria cada vez mais rápido. Como em um vulcão, os gases saem por este centro e, ao serem expelidos, começam a formar novas estrelas.

Há a possibilidade de que na galáxia M87 jatos de partículas de energia produzidos por buracos negros interrompam o processo de formação de estrelas. Os jatos encontram os gases gelados próximos ao centro da galáxia e formam ondas elétricas na atmosfera por causa de sua velocidade.

A interação desta "erupção" galáctica é parecida com a do vulcão Eyjafjallajokull, na Islândia, que ocorreu este ano. No caso do vulcão islandês, partes de gás quente expelidas explodiram ao passar pela lava, formando ondas elétricas que podiam ser vistas através da fumaça do vulcão. O acontecimento no espaço também mostra tais fatos ocorrendo.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Diâmetro da lua diminuiu 100 metros no último 1 bi de anos

A Nasa descobriu que o diâmetro da Lua diminuiu 100 metros no último bilhão de anos, graças às fotos tiradas pelo Orbitador de Reconhecimento Lunar (LRB), publicadas hoje na revista "Science".

Segundo Thomas Watters, do Centro de Estudos Planetários e da Terra do Museu do Ar e Espaço do Smithsonian, ao analisar as imagens proporcionadas pelo orbitador eles descobriram "falhas" na crosta lunar até agora nunca vistas.

Watters explicou que as imagens que se tinha da Lua até agora não permitiam detectar que o satélite se "contraiu cerca de 100 metros" em seu diâmetro em um passado que o cientista considera "recente", embora remeta a 1 bilhão de anos atrás.

Esta descoberta proporciona chaves importantes para estudar a geologia da Lua e a evolução tectônica recente, dizem os pesquisadores.

A Lua se formou em um ambiente caótico de intenso bombardeio por asteróides e meteoritos, há 4,5 bilhões de anos, explica a Nasa.

Estes choques, junto com a desintegração de elementos radioativos, fizeram com que a Lua fosse um corpo quente que posteriormente se esfriou.

"Estes incríveis resultados sublinham a importância de observar globalmente para entender os processos globais", disse John Keller, o subdiretor do projeto de reconhecimento lunar da Nasa no centro de voos espaciais Goddard, em Greenbelt (Maryland).

"Enquanto o projeto está em uma nova fase, com ênfase em medições científicas e nossa habilidade de fazer um inventário dos traços da Lua, será uma poderosa ferramenta para entender a história da Lua e do sistema solar", acrescentou.

O orbitador LRB foi lançado ao espaço em junho do ano passado.

EFE
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Estudantes de escola municipal de Campinas batizam asteróide

Os alunos da Escola Municipal Maria Pavanati Favaro, em Campinas, interior de São Paulo, começaram a semana com uma excelente notícia. A International Astronomical Union (IUA), reconheceu e batizou como "Brasileirinhos" o asteróide 15453 (XD96), descoberto em 98, pelo astrofísico, Orlando Naranjo.

Após conquistarem o prêmio "Super Solução" do 3º Grande Desafio, em outubro de 2009, os estudantes Michael Douglas da Silveira, Danklas Santos, Jonatan Santos, Fernando César, Heloísa de Souza e Davi Macedo receberam a incumbência de colocar um nome no asteróide.

De acordo Michael Douglas, a intenção da escolha do nome foi homenagear alunos como eles, dedicados à ciência. "No início, gostaríamos de colocar o nome da nossa escola, mas como não era possível, uma vez, que de acordo com o regulamento da IUA, não é possível utilizar nomes próprios ou homenagear pessoas. Então pensamos em dedicá-lo ao nosso País e aos jovens estudantes que se dedicam à pesquisa".

Para alcançar o primeiro lugar do "Super Solução", os alunos receberam a missão de criar um projeto capaz de salvar uma espécie em extinção. Para isso, os alunos se decidiram por criar um protótipo, uma espécie de incubadora, com garras hidráulicas para proteger os filhotes de harpia, uma das maiores aves do mundo, que durante o processo de reprodução costumam botar um ou dois ovos. O que acontece é que no caso de dois ovos serem incubados com sucesso, em condições naturais, somente o primogênito sobrevive, já que o filhote maior, invariavelmente, mata o menor.

Sandra Shafirovits, diretora da Emef, relembra que a escola recebe prêmios desde a primeira edição do Grande Desafio em 2007. "Cada ano que passa surgem novos talentos na nossa escola e isso está diretamente ligado ao excelente trabalho dos nossos professores".

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Esta imagem obtida pela sonda da Nasa mostra o vale Taurus-Littrow. A seta mostra o local do pouso da Apollo 17  Foto: AFP

A imagem obtida pela sonda da Nasa mostra modificações na superfície da Lua. No vale Taurus-Littrow, a seta identifica o local do pouso da Apollo 17

A Lua encolheu como uma maçã velha, revelam imagens da Nasa, que explica esta contração pelo resfriamento interno do único satélite natural da Terra. Essas imagens, publicadas nesta quinta-feira na revista americana Science, mostram modificações na superfície da Lua não detectadas anteriormente, indicando que sua circunferência "retraiu cerca de 100 metros em um curto período de tempo", explicou Thomas Watters, do Museu Nacional do Ar e do Espaço e principal autor desse trabalho.

As conclusões foram tiradas graças às fotografias registradas pelas poderosas objetivas posicionadas a bordo da Sonda de Reconhecimento Lunar (LRO), um instrumento espacial que a Nasa colocou na órbita da Lua em junho de 2009. As fotografias revelam a existência de "escarpas lobuladas" (ondulações) no solo da Lua. Estas formações se situam principalmente nas regiões lunares de média altitude, em volta de todo o satélite. A contração e o "enrugamento" da superfície lunar seriam, assim, consequências do resfriamento do interior da Lua.

Esses traços geológicos já haviam sido fotografados próximos ao equador da Lua por câmeras panorâmicas durante as missões Apollo 15, 16 e 17, no início dos anos 70. Mas 14 novas escarpas lobuladas desconhecidas apareceram nas imagens de alta definição do LRO. "Um dos aspectos mais impressionantes dessas ondulações lunares, é o fato de que elas parecem relativamente recentes", observou Thomas Watters.

"Eles surgiram na superfície lunar provavelmente por causa do resfriamento interno da lua", explicou. "As imagens de ultra-alta definição fornecidas pelas câmeras de ângulo estreito a bordo do LRO vão revolucionar nossa percepção sobre a lua", declarou Mark Robinson, do Instituto da Terra e da Exploração Espacial da Universidade Estadual do Arizona (sudoeste), co-autor desta pesquisa e principal cientista responsável pelas câmeras do LRO.

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Voo espacial das cadelas Belka e Strelka completa 50 anos

A Rússia comemora nesta quinta-feira o 50º aniversário do lançamento do foguete Sputnik-5 cuja tripulação era formada pelas cadelas Belka e Strelka, os primeiros seres vivos a viajar ao espaço e retornarem vivos à Terra.

As cadelas foram lançadas ao espaço em 19 de agosto de 1960 e, após darem 17 voltas ao redor da Terra, retornaram no dia seguinte. Desde então, Belka e Strelka, que viajaram acompanhadas de 42 ratos, se transformaram em celebridades na União Soviética e no resto do mundo.

A expedição serviu para provar o sucesso de viagens espaciais tripuladas. Menos de um ano depois, o cosmonauta Yuri Gagarin se tornaria o primeiro homem no espaço, em 12 de abril de 1961. Três anos antes, a cadela Laika foi o primeiro ser vivo a viajar ao espaço, em 3 de novembro de 1957, mas ela não sobreviveu e morreu horas depois a bordo do Sputnik-2.

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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Órbita da ISS é corrigida com sucesso

A órbita da Estação Espacial Internacional (ISS) foi corrigida esta quinta-feira com sucesso, anunciou um funcionário do Centro Russo de Controle de Voos Espaciais (TSOUP), citado pela agência Interfax.

"Aa órbita foi elevada em 2,2 km, está agora situada a 355,5 km", informou o funcionário, destacando que a manobra foi realizada com a ajuda de motores da nave de carga russa Progress M-06M.

A correção orbital era necessária para posicionar a estação em uma condição ótima antes do acoplamento da nave de carga russa Progress M-07M, prevista para 10 de setembro, e para que se desprenda da nave, também russa, Soyuz TMA-18, que em breve deixará a ISS.

A nave, com os cosmonautas russos Alexander Skvortsov e Mikhail Kornienko a bordo, e uma astronauta americana, Tracy Caldwell Dyson, deve voltar à Terra em 24 de setembro, acrescentou o TSOUP.

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Estrela que deveria ter virado buraco negro desafia astronomia

Concepção artística mostra como seria a estrela magnética estudada Foto: ESO/L. Calçada/Divulgação

Concepção artística mostra como seria a estrela magnética estudada

Astrônomos europeus afirmam ter demonstrado a partir de observações do Telescópio Muito Grande (VLT, na sigla em inglês) que uma estrela magnética - um tipo de estrela de nêutrons - se formou a partir de uma estrela com pelo menos 40 vezes a massa do Sol. O resultado desafia as atuais teorias sobre evolução estelar, já que um astro com tanta massa deveria ter se transformado em um buraco negro. Além disso, a descoberta levanta uma nova questão: qual é a massa necessária para dar origem a um buraco negro? As informações são do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), responsável pelo VLT.

Os astrônomos fizeram observações de Westerlund 1, a 16 mil anos-luz da Terra, na constelação do Altar, que é o mais próximo super agrupamento estelar conhecido e contém centenas de estrelas de grande massa. Algumas delas têm luminosidade 1 milhão de vezes maior que a do Sol e outras têm 2 mil vezes o seu diâmetro.

"Se o Sol estivesse situado no centro deste agrupamento, o nosso céu noturno estaria repleto de centenas de estrelas tão brilhantes como a Lua cheia", diz Ben Richie, autor principal do estudo. Apesar da diversidade e da grande população de estrelas, chama a atenção em Westerlund 1 que todas têm aproximadamente a mesma idade, estimada entre 3,5 milhões e 5 milhões de anos, pois o agrupamento se formou a partir de um único evento.

Os astrônomos estudaram mais exatamente uma estrela magnética, que é uma estrela de nêutrons (astros formados a partir de uma explosão de estrela de grande massa, evento conhecido como supernova) com campo magnético extremamente forte - trilhões de vezes mais poderoso que o da Terra.

Westerlund 1 tem uma das poucas estrelas magnéticas conhecidas na Via Láctea e, a partir do estudo desta estrela e das que a circundam, foi possível descobrir como era o astro que deu origem a ela. Uma vez que as estrelas do agrupamento têm aproximadamente a mesma idade, a que explodiu deve ter tido uma vida mais curta, o que indica qual era o seu tamanho.

"Como o tempo de vida de uma estrela está diretamente relacionado com a sua massa - quanto mais massa tem uma estrela, mais curta é a sua vida -, se medirmos a massa de qualquer uma das estrelas sobreviventes, saberemos com certeza que a estrela de vida mais curta que deu origem à estrela magnética deve ter tido ainda mais massa", diz o coautor e líder da equipe que realizou o estudo, Simon Clark. "Isto é extremamente importante, já que não existe nenhuma teoria aceita sobre como se formam estes objetos extremamente magnéticos".

Teorias
As teorias mais aceitas até agora afirmam que estrelas com massa entre 10 e 25 vezes a massa do Sol explodirão como supernovas no final de sua vida e darão origem a estrelas de nêutrons, enquanto aquelas com massa inicial superior a 25 vezes a do Sol se transformarão em buracos negros.

"Estas estrelas têm que se ver livres de mais de nove décimos das suas massas antes de explodirem como supernovas, caso contrário darão antes origem a um buraco negro", diz o coautor Ignacio Negueruela. "Perdas de massa tão elevadas antes da explosão apresentam um grande desafio às atuais teorias de evolução estelar".

Outra explicação
Contudo, os astrônomos também pensam em uma possibilidade para o surgimento de uma estrela magnética a partir de um astro com tanta massa. O mecanismo de formação preferido dos astrônomos postula que a estrela que se transforma em estrela magnética - a progenitora - tenha nascido com uma companheira estelar. A interação entre as duas causa grande ejeção de matéria por parte da progenitora, o que explicaria como ela não se transformou em um buraco negro.

Embora hoje não se observe nenhuma estrela que teria sido companheira da progenitora, os astrônomos afirmam que há a possibilidade de, durante a explosão da supernova, ela ter "expulsado" a estrela companheira do agrupamento a alta velocidade.

"Se este é o caso, então os sistemas binários poderão ter um papel importante na evolução estelar ao originar perda de massa - o derradeiro 'plano de dieta' cósmico para estrelas de grande massa, o qual faz deslocar mais de 95% da sua massa inicial", conclui Clark.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Nasa divulga imagem de estrela em formação

A imagem apresenta a estrela em formação em meio a uma nuvem de gás, poeira e outras novas estrelas Foto: EFE

A imagem apresenta a estrela em formação em meio a uma nuvem de gás, poeira e outras novas estrelas

A Agência Espacial Americana, Nasa, divulgou nesta terça-feira a fotografia do nascimento de uma estrela. A imagem, que apresenta a estrela em formação em meio a uma nuvem de gás, poeira e outras novas estrelas, foi feita pelo telescópio em infravermelho da sonda Wise (Wide-field Infrared Survey Explorer). As informações são da agência EFE.

A Wise começou a transmitir fotos do espaço no dia 14 de janeiro deste ano e os astrônomos da Nasa afirmam que já receberam mais de 250 mil imagens em alta resolução vindas do telescópio da sonda.

Lago na Argentina reproduz condições primitivas da Terra

O lago Diamante, na província de Catamarca, no noroeste da Argentina, é um espelho de água no meio de uma cratera vulcânica Foto: BBC Brasil

O lago Diamante, na província de Catamarca, no noroeste da Argentina, é um espelho de água no meio de uma cratera vulcânica

Em um lago remoto, a 4,5 mil metros acima do nível do mar e em um hábitat com pouco oxigênio, vivem as "superbactéras". Esses milhões de organismos resistentes a extremos, descobertos por uma equipe de investigadores da Argentina, poderiam ajudar a revelar como começou a vida na Terra e como seria possível sobreviver em outros planetas.

A descoberta se deu no lago Diamante, na província de Catamarca, no noroeste da Argentina - um espelho de água no meio de uma cratera vulcânica que, segundo os especialistas, é o mais próximo do ambiente primitivo da Terra que existia há 3,4 bilhões de anos atrás.

"Estas lagoas e as bactérias que sobrevivem nelas guardam o segredo de mecanismos de resistência a condições extremas que podem ter muitas aplicações biotecnológicas", disse à BBC Mundo a microbióloga María Eugenia Farías, do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet, na sigla em espanhol).

Se as bactérias são capazes de sobreviver neste ambiente inóspito, sugerem os pesquisadores, talvez pudessem também sobreviver em um hábitat como o do planeta Marte. A pesquisa se insere na chamada ciência da astrobiologia, que investiga possíveis formas de vida extraterrestre.

Janela para o passado e o futuro
Há uma década, Farías e sua equipe se dedicam a estudar lagoas andinas localizadas entre 3,5 mil e 4,6 mil metros acima do nível do mar. Na composição das águas dessas lagoas, muitas variáveis são extremas. No lago Diamante, por exemplo, a salinidade é cinco vezes maior do que no oceano e o arsênio, 20 mil vezes mais concentrado que na água considerada potável.

A alcalinidade é altíssima, a pressão do oxigênio é muito baixa e a radiação ultravioleta, elevada. As variações da temperatura também são extremas, com oscilações de até 40ºC entre o dia e a noite.

"Essas condições são muito semelhantes às da Terra primitiva, quando não havia camada de ozônio, e às de Marte, onde tampouco (a camada) existe. Nós sabemos que em Marte há água, ou houve água em outros momentos, e na Terra primitiva também havia água, porque foi daí que a vida evoluiu", disse Faría.

Assim, em plena Puna argentina, os cientistas encontraram esses organismos formando os chamados "tapetes microbianos" ou estromatólitos. Essas associações microbianas de algas e bactérias são os primeiros registros conhecidos fósseis - só que agora foram encontrados vivos.

"É como um fóssil vivo: estamos encontrando o ecossistema mais antigo da Terra, vivo e se desenvolvendo nas condições mais semelhantes possível à da Terra primitiva."

O que é particular em relação a estas superbactérias é que elas são capazes de prosperar em ambientes com múltiplas condições extremas - daí seu nome poliextremófilas. "Agora queremos estudar o DNA completo de todas estas comunidades de bactérias e estudar os genes que lhes ajudam a viver nestas condições. Isto pode nos dizer muito sobre nosso passado", disse Farías.

Sobre a vida extraterrena, diz a cientista, em teoria não há melhor laboratório que a Puna andina - com suas condições extremas de radiação ultravioleta, água e oxigênio rarefeito - para estudar como seria a sobrevivência de organismos em Marte.

Outros usos
Além disso, a descoberta, única no mundo, também permite antecipar outros usos para as bactérias poliextremófilas - por exemplo, na área de biocombustíveis. "Se quisermos usar algas para produzir biocombustível, estas podem ser criadas em águas com altos níveis de arsênio, que não são utilizáveis para o consumo humano ou irrigação de colheitas", diz Farías.

Para ela, a alga como matéria-prima para biocombustíveis tem também a vantagem de "não competir por áreas que poderiam ser usadas em outros cultivos", especialmente na produção de alimentos. Segundo ela, as bactérias também poderiam ser aplicadas em processos de "biorremediação", que se refere ao uso de organismos para restaurar ecossistemas degradados.

Um exemplo seria a recuperação de hábitats em zonas extremas, como a Antártida ou zonas de alta salinidade, nas quais os organismos seriam capazes de sobreviver. Até a indústria farmacêutica poderia se beneficiar: os mecanismos de resistência desses organismos podem servir para produzir antioxidantes, antibióticos anti-tumorais e até cremes de proteção solar.

BBC Brasil
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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Astronautas religam refrigeração da Estação Espacial

Dois astronautas saíram nesta segunda-feira da Estação Espacial Internacional e reativaram o sistema de refrigeração do complexo orbital.

Doug Wheelock e Tracy Caldwell Dyson fizeram sua terceira saída ao espaço em dez dias para tentar consertar um defeito que havia desligado metade dos dutos de refrigeração da Estação desde 31 de julho.

Por causa disso, o complexo precisou restringir o consumo de energia, o que afetou experiências científicas e vários dos sistemas sobressalentes, mas sem colocar a tripulação em perigo.

O conserto foi mais complicado do que se esperava. Na primeira saída, em 7 de agosto, Wheelock não conseguiu liberar uma peça defeituosa nos dutos de amônia; no dia 11, a dupla retirou a bomba defeituosa, e na segunda-feira a nova peça foi finalmente instalada, numa operação de 7 horas e 20 minutos.

A Nasa agora espera que a energia na Estação seja plenamente reativada na quinta-feira.

Mas Wheelock e Dyson ainda têm mais tarefas a cumprir, como a de instalar uma extensão para que a próxima tripulação da Estação possa instalar um novo módulo de carga.

A Nasa tem só mais duas missões dos ônibus espaciais antes de completar as obras na Estação Espacial Internacional, um projeto de 100 bilhões de dólares e 16 países, que paira desde 1998 a 355 quilômetros de altitude.

O ônibus Discovery se despede da Estação em novembro, deixando o módulo de cargas Leonardo, além de peças e equipamentos sobressalentes.

O Endeavour fará sua última visita em fevereiro, levando o Espectrômetro Magnético Alfa, equipamento ligado a experiências com física de partículas.

O Congresso dos Estados Unidos cogita um voo adicional para reabastecer a Estação em meados do ano que vem, antes que os três ônibus espaciais sejam aposentados.

Reuters
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Astronautas concluem 3ª caminhada para reparos na ISS

Os astronautas americanos Doug Wheelock e Tracy Caldwell Dyson concluíram hoje com sucesso a terceira caminhada espacial programada para reparar o sistema de refrigeração da Estação Espacial Internacional (ISS).

A caminhada terminou após sete horas e 20 minutos de operações na plataforma espacial, na qual instalaram uma bomba de amoníaco de reposição para substituir a que falhou há duas semanas.

A falta de tempo impediu os astronautas de realizar o outro objetivo da missão, que consistia na instalação de um cabo de alimentação entre o compartimento de entrada de ar e o módulo Unity. Mesmo assim, a Nasa considerou a terceira expedição um sucesso.

A agência espacial americana estuda programar uma quarta caminhada para colocar a bomba danificada na armação da plataforma orbital.

Além de Wheelock e Dyson, a atual tripulação da ISS conta com a americana Shannon Walker e os russos Aleksandr Skvortsov, Mikhail Kornienko e Fyodor Yurchikhin.

EFE
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ISS: astronautas instalam nova bomba no sistema de climatização

Dois astronautas americanos conseguiram nesta segunda-feira instalar uma bomba de reposição no danificado sistema de climatização da Estação Espacial Internacional (ISS), informou a Nasa.

Os astronautas Doug Wheelock e Tracy Caldwell Dyson fizeram uma terceira saída o espaço com o objetivo de instalar a bomba de reposição, com um peso de 355 km e do tamanho de uma banheira, uma operação que durou duas horas e meia.

Os controladores do Centro Houston, no Texas, acompanharam a troca bem sucedida. Um curto-circuito interrompeu o funcionamento da bomba substuída. Segundo a Nasa, mesmo antes da troca as condições na ISS eram estáveis e a tripulação de seis pessoas - três americanos e três russos - não se encontrava em qualquer tipo de perigo por causa do defeito na climatização.

Se os esforços de reparação tivessem falhado - no pior cenário, segundo a Nasa -, os astronautas não teriam condições de climatizar a maioria dos componentes da estação, mas não correriam perigo porque poderiam se mudar para o segmento russo da ISS, que tem seu próprio sistema de refrigeração.

AFP
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Astronautas iniciam 3ª caminhada espacial para reparar ISS

Os astronautas Doug Wheelock e Tracy Caldwell Dyson iniciaram a terceira caminhada espacial programada para reparar o sistema de refrigeração da ... Foto: AFP

Os astronautas Doug Wheelock e Tracy Caldwell Dyson iniciaram a terceira caminhada espacial programada para reparar o sistema de refrigeração da Estação Espacial Internacional

Os astronautas americanos Doug Wheelock e Tracy Caldwell Dyson iniciaram nesta segunda-feira a terceira caminhada espacial programada para reparar o sistema de refrigeração da Estação Espacial Internacional (ISS), danificado há duas semanas.

A missão principal dos engenheiros de voo Wheelock e Caldwell Dyson, com duração prevista de seis horas e meia, consistirá em instalar uma bomba que distribui amoníaco líquido ao sistema de refrigeração de um dos módulos da plataforma orbital.

Após vários dias de análise e depuração dos procedimentos, o controle de operações da missão da ISS se reuniu no domingo e deu a aprovação definitiva para uma terceira caminhada espacial.

Os astronautas terão também de reiniciar e ativar a metade do sistema de refrigeração da Estação, que ficou danificado há duas semanas devido à falha da bomba, informou o escritório da Nasa (agência espacial americana) em Moscou.

EFE
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Astronautas fazem terceira caminhada espacial nesta segunda

Os astronautas americanos Doug Wheelock e Tracy Caldwell Dyson realizam nesta segunda-feira a terceira caminhada espacial programada para reparar o sistema de refrigeração da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), estragado há duas semanas.

Após vários dias de análise e depuração dos procedimentos, o controle de operações da missão da ISS se reuniu no domingo e deu a aprovação definitiva para uma terceira caminhada espacial.

A caminhada está programada para às 6h55 (7h55 de Brasília). Uma hora antes, a Nasa vai retransmitir as operações prévias através de seu site. Espera-se que a operação tenha uma duração de seis horas e meia.

A missão principal dos engenheiros de voo da Expedição 24 da ISS consistirá em instalar uma bomba de amoníaco de reposição na parte direita da armação da estação.

Os astronautas terão também que reiniciar e ativar a metade do sistema de refrigeração da estação que ficou sem operabilidade há duas semanas devido a uma falha da bomba.

EFE
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domingo, 15 de agosto de 2010

Familiar e amiga confirmam fraude em caso clássico de ovni

Familiares de Almiro Baraúna, autor de fotografias de um suposto objeto voador não identificado (ovni) na Ilha de Trindade, a 1,2 km da costa do Espírito Santo, afirmaram que as imagens eram na verdade uma fraude. O homem teria juntado duas colheres para criar o falso ovni. Após muitos anos, as imagens ainda são consideradas autênticas por muitos pesquisadores do Brasil e do exterior. As informações são do Fantástico.

"Ele pegou duas colheres, juntou, e improvisou uma nave espacial e usou de pano de fundo a geladeira da casa dele. Ele fotografou na porta da geladeira um objeto com a iluminação perfeita porque ele calculou tudo e não era bobo. Ele ria muito", diz Emília Bittencourt, amiga do fotógrafo, à reportagem. De acordo com a TV, uma sobrinha do fotógrafo, que cuida do acervo do tio falecido, não quis gravar entrevista, mas confirmou a fraude.

sábado, 14 de agosto de 2010

Astronauta americana celebra 41º aniversário limpando ISS

A astronauta americana Tracy Caldwell Dyson comemora hoje seu 41º aniversário "faxinando" a Estação Espacial Internacional (ISS). O dia será marcado por uma sessão virtual em que a tripulação mostrará o treinamento de rotina.

Segundo informou a agência russa Itar-Tass, a cosmonauta dedicará parte do dia às tarefas de limpeza da base orbital com os demais colegas, a também americana Shannon Walker e Wheelock Douglas, e os russos Aleksandr Skvortsov, Mikhail Kornienko e Fyodor Yurchikhin.

"No geral, a limpeza da ISS exige dedicação de dois ou três dias, mas hoje, com a colaboração de todos os tripulantes, a estação estará limpa em duas horas e meia", afirmou o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE).

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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Conselho recomenda que Nasa crie telescópio de R$ 2,8 bilhões

O Conselho Nacional de Pesquisa dos Estados Unidos recomendou que um telescópio de US$ 1,6 bilhões (cerca de R$ 2,8 bilhões) seja uma das prioridades da Nasa - a agência espacial americana - na próxima década. A cada 10 anos, as agências científicas do país pedem à organização, com a ajuda da comunidade astronômica, que indique as prioridades em pesquisa científica. Desta vez, o relatório final foi resultado de dois anos de trabalho, com 17 reuniões e 324 documentos que sugeriam trabalhos de pesquisa. As informações são da New Scientist.

A missão espacial que mais foi recomendada foi chamada de Telescópio de Pesquisa em Infravermelho de Grande Campo (WFirst, na sigla em inglês), uma sonda de 1,5 m que seria lançada em 2020 e orbitaria um ponto gravitacional estável a 1,5 milhões de km da Terra. Assim como o Telescópio Espacial James Webb (JWST, na sigla em inglês), que será mandado ao mesmo ponto em 2014, o WFirst registraria a luz em infravermelho. Contudo, o novo projeto teria um campo maior de visão, o que permitiria registrar áreas maiores do céu. Além disso, ele custaria menos que o "primo", que saiu por US$ 5 bilhões (cerca de RS 8,8 bilhões).

O principal objetivo do projeto seria estudar a energia escura, um suposto elemento que seria responsável por 70% da matéria e energia do universo e causaria a aceleração da expansão do mesmo. Além disso, o telescópio pesquisaria novos planetas e trabalharia em tópicos gerais de Astronomia, como a estrutura da Via Láctea. "É um equipamento que pode fazer três tipos de trabalhos de observação", diz à reportagem Marcia Rieke, da Universidade do Arizona, uma vice-presidente do comitê.

O WFirst é baseado em um projeto da Nasa e do Departamento de Energia do país de 2003. A missão seria lançada em 2009, mas acabou cancelada pelos custos estimados, que foram considerados irreais pelo governo.

Ser indicado pela comunidade astronômica como prioridade é o primeiro passo para a realização do projeto. A New Scientist afirma que o conselho provavelmente informará sobre as prioridades aos membros do Congresso, que controlam a verba destinada às agências como a Nasa.

Estrela causa explosão de raios e surpreende astrônomos

O sistema binário surpreendeu os astrônomos ao começar a emitir raios gama Foto: Nasa/DOE/Fermi LAT Collaboration/Divulgação

O sistema binário surpreendeu os astrônomos ao começar a emitir raios gama

Um time de astrônomos descobriu que uma 'nova' - uma explosão que ocorre na morte de alguns tipos de estrelas - pode emitir as mais poderosas energias gama conhecidas na natureza. A descoberta é surpreendente, já que não foi previsto anteriormente que as novas poderiam resultar nessa explosão de raios, ao contrário das brilhantes supernovas (explosões que ocorrem no final da vida de uma estrela massiva). As informações são do site da BBC.

As primeiras observações que indicavam estes dados foram feitas por amadores e agora confirmadas por registros do telescópio Fermi - que detecta raios gama. A descoberta vai contra teorias de como as estrelas evoluem e morrem. O estudo foi publicado no jornal especializado Science.

Estrelas maiores costumam morrer com uma gigantesca explosão conhecida como supernova, a qual gera um grande e rápido movimento de partículas em grandes campos magnéticos. A colisão dessas partículas com outras matérias causa os raios gama - a mais enérgica forma da luz.

Contudo, muitas estrelas não têm massa suficiente para dar início à cadeia de eventos que leva a uma supernova, por isso acabam se tornando anãs brancas. Estes astros podem encontrar uma "companheira" próxima e atrair material desta, levando a um evento de massa crítica que eventualmente desencadeará fusão nuclear e, por fim, terminará em uma nova - a "prima" menos brilhante da supernova.

Apesar de ser uma grande explosão, a nova não deveria envolver processos o suficiente para levar ao surgimento de raios gama, segundo as teorias até então mais aceitas.

Contudo, a equipe que trabalhou no telescópio estudou um sistema binário chamado de V407 Cygni e que contém uma anã branca e uma vermelha gigante, a 9 mil anos-luz da Terra. Eles foram alertados sobre o sistema por astrônomos amadores japoneses que notaram que o brilho de V407 Cygni havia aumentado 10 vezes em poucos dias.

A equipe então se surpreendeu ao direcionar o telescópio, criado especialmente para registrar os raios gama, e conseguir registros de um local não esperado e de níveis de energia menos esperados ainda.

Vantagens
O estudo das atividades das novas pode ajudar os astrônomos, já que o processo de uma supernova leva centenas de anos, enquanto que o da "prima" menos exuberante termina em alguns dias. "Saímos de um álbum de fotos para um filme em alta velocidade", diz à reportagem o coautor do estudo, Kent Wood, sobre as diferenças de pesquisar os raios gama em uma supernova e em uma nova.

Estrela rara é identificada com computadores de voluntários

Três "cientistas-cidadãos" descobriram uma rara estrela de nêutrons rotatória - um pulsar - "escondida" em dados recolhidos por um telescópio instalado em Porto Rico. O pulsar PSR J2007+2722 se localiza na Via Láctea a cerca de 17 mil anos-luz da Terra, na constelação da Raposa.

A estrela foi descoberta por um casal de americanos e um alemão que voluntariamente ofereceram seus computadores para processar informações recolhidas pelo observatório de Arecibo, em um projeto batizado de Einstein@Home ("Einstein em casa"). "Este é um momento empolgante para o Einstein@Home e para nossos voluntários. Comprova que a participação do público pode ajudar a revelar novidades em nosso universo", disse o coordenador do projeto, Bruce Allen, diretor do Instituto Max Planck de Física Gravitacional, onde a iniciativa fica sediada.

O Einstein@Home usa a capacidade de processamento ociosa nos computadores de 250 mil voluntários em 192 países diferentes. Este método de processar dados, segundo os organizadores, é mais barato que utilizar os chamados supercomputadores.

Criado em 2005, o projeto busca identificar sinais de pulsares em observações astronômicas, entre elas as do observatório de Arecibo, um dos telescópios mais sensíveis a ondas de rádio do mundo, mantido pela Universidade de Cornell.

Ondas eletromagnéticas

Pulsares são estrelas de nêutrons extremamente densas e com um campo gravitacional milhões de vezes maior que o da Terra que giram a velocidades altíssimas.

Durante o movimento, elas emitem um fluxo constante de ondas radiomagnéticas que podem ser captadas por telescópios como o feixe de luz de um farol. Entretanto, esse fenômeno não é visível a olho nu. A descrição do novo pulsar foi descrita em um artigo científico assinado por uma equipe de pesquisadores na publicação Science Express, a versão online da revista Science.

Segundo o artigo, a PSR J2007+2722 gira 41 vezes por segundo e existe solitária no espaço. Isso é incomum - outros pulsares descobertos existem em pares. Os voluntários creditados com a descoberta foram o casal Helen e Chris Colvin, do Estado americano de Iowa, e o alemão Daniel Gebhardt, da Universidade de Mainz, na Alemanha.

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Chuva de meteoros Perseidas encanta observadores

A chuva de meteoros também foi observada do monumento de Stonehenge, localizado na planície de Salisbury, no condado de Wiltshire, sul da Inglaterra   Foto: Reuters

O fenômeno foi observado do monumento de Stonehenge, localizado na planície de Salisbury, no condado de Wiltshire, sul da Inglaterra

A chuva de meteoros Perseidas encantou observadores de várias partes do mundo na madrugada desta sexta-feira, 13 de agosto. O fênomeno ocorreu com mais intensidade no hemisferio Norte. Segundo a Sociedade Astronômica Real, da Grã-Bretanha, até cem meteoros puderam ser vistos riscando o céu a cada hora.

No Brasil, tomando-se como referência a cidade do Rio de Janeiro, o melhor horário para assistir ao show foi entre 0h30 e às 2h30 da madrugada.

A chuva de meteoros Perseidas (assim chamados porque os meteoros vêm da direção da constelação de Perseus) é causada por detritos deixados pelo cometa Swift-Tuttle. A cada 133 anos, o enorme cometa cruza o Sistema Solar e deixa para trás um rastro de poeira e detritos. Quando a Terra passa pela região, os fragmentos se chocam com a atmosfera a 140.000 mph (aproximadamente 225.000 kilômetros por hora) e se desintegram em explosões de luz.

A zona de detritos deixada pelo cometa é tão larga que a Terra passa semanas dentro dela. Observadores já estão avistando Perseidas ocasionais há alguns dias. Segundo a Nasa, neste ano o espetáculo anual de meteoros Perseidas estará particularmente bonito porque a Lua, em fase crescente, não vai estar muito visível no período de maior atividade.

Com informações de agências internacionais

Redação Terra