quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Cientistas conseguem mover objetos por 1,5 m apenas com luz

Foram movidas partículas extremamente pequenas por 1,5 m usando apenas a força do raio laser. Foto: Universidade Nacional da Austrália/Divulgação

Pequena partícula (ponto verde) foi movida por 1,5 m com raio laser

Cientistas desenvolveram método para mover apenas com o uso de luz partículas por distâncias nunca conseguidas anteriormente. Foi usado um raio laser especialmente criado para a pesquisa. As informações são do site Physorg.

Equipe do Centro de Física a Laser, da Universidade Nacional da Austrália, conseguiu mover partículas extremamente pequenas por 1,5 m usando apenas a força do raio laser. O tamanho das microesferas variava entre 60 e 100 micrometros.

Por 40 anos, cientistas usaram radiação de luz para mover e manipular pequenos objetos. Até agora, os movimentos eram restritos a pequenas escalas, por não mais que milhares de micrometros - e a maioria em líquidos. Manipulação óptica de partículas por grandes distâncias podem ter várias aplicações, como permitir o transporte de contêineres com substâncias perigosas sem a necessidade de toque.

Como a técnica desenvolvida não funciona no vácuo seu uso é de grande importância na Terra, como na montagem de micro máquinas e componentes eletrônicos.

Empresa diz que pretende lançar 1º hotel espacial

O principal fornecedor russo para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) diz que pretende construir o primeiro hotel no espaço para lucrar com o crescente mercado de turismo privado, disse um alto executivo nesta quinta-feira.

A Energia, parcialmente controlada pelo Estado russo, quer investidores para uma estação espacial privada que poderia hospedar até sete pessoas e servir de hotel, disse Alexander Derechin, o vice-chefe de criação da empresa.

"Naves espaciais comerciais estão sendo construídas pelo mundo, e terão de viajar para algum lugar", disse Derechin. A Energia fará uma parceria com a recém-criada Orbital Technologies, que aumentará o investimento e promoverá os serviços.

O entusiasmo dos super-ricos pelo turismo espacial decolou nos últimos anos. A Virgin Galactic, um braço da Virgin Atlantic Airways, do bilionário Richard Branson, disse no começo desse ano que pretende testar o lançamento de voos espaciais em 2011.

O hotel irá oferecer instalações para pesquisa científica, projetos de mídia e entretenimento e poderá se ancorar à nave tripulada Soyuz e à nave de carga Progress, ambas russas, disse a Orbital em comunicado.

Investidores privados prometeram investir entre 100 millhões e 1 bilhão de dólares, disse Derechin. A Orbital afirmou que alguns clientes já assinaram contratos. "Eu não acho que conseguiremos completá-lo antes de 2015, mas não acho que esperaremos muito além disso. A competição está crescendo e precisamos nos apressar", disse Derechin.

Reuters
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EUA: Congresso aprova orçamento da Nasa e inclui voos comerciais

O Congresso dos Estados Unidos aprovou, após a última votação na Câmara de Representantes na noite dessa quarta-feira, o orçamento de 2011 da Nasa, que prevê uma verba para o desenvolvimento de voos comerciais e um voo adicional para o programa de ônibus espaciais.

Os congressistas aprovaram o texto por 304 votos contra 118 durante a última série de votações na quarta-feira, antes do recesso para as eleições legislativas de 2 de novembro.

O Congresso definiu, com o texto de compromisso entre as duas Câmaras e o o governo Obama, um novo enfoque para a Nasa para os próximos anos. O orçamento prevê quase 60 bilhões de dólares até 2013.

O texto, já aprovado no Senado e que será enviado ao presidente Barack Obama para a promulgação, inclui o lançamento adicional de um ônibus espacial em 2011, após os dois voos que ainda restam programados.

Também prevê ajudas ao setor privado para o desenvolvimento de foguetes comerciais para colocar astronautas e cargas em órbita.

O orçamento projeta ainda o desenvolvimento de um novo foguete pesado, crucial para o envio de astronautas a um asteróide ou para Marte, mas também para a Estação Espacial Internacional (ISS).

AFP
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Morre francês Georges Charpak, Nobel de Física de 1992

O francês Georges Charpak, prêmio Nobel de Física de 1992, conhecido principalmente por seus trabalhos sobre os detectores de partículas, faleceu nesta quarta-feira, em Paris, aos 86 anos. Foi ele quem, em 1968, deu nome à Câmara de Charpak, um detector que permite reconstituir a trajetória de uma partícula elementar.

Nascido na Polônia, o cientista judeu sobreviveu à sua deportação pelos nazistas ao campo de concentração de Dachau (Alemanha), e após a Segunda Guerra Mundial se naturalizou francês.

Carreira a militância
Sua carreira científica na França foi iniciada no Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS, sigla em francês), que integrou em 1948. Dez anos mais tarde, entrou no Conselho Europeu para a Investigação Nuclear (CERN), em Genebra. Foi lá que concebeu os detectores de partículas que, acabaram por o fazer conhecido no mundo da ciência.

Também era conhecido como militante pelo desarmamento nuclear, e tinha lançado diversas advertências sobre os riscos derivados da cada vez maior disseminação da tecnologia da bomba atômica no mundo.

Sua última intervenção pública data de agosto, com um artigo no jornal Libération, no qual se pronunciava claramente a favor do abandono do projeto internacional para construir o reator experimental de fusão nuclear ITER, previsto no sudeste da França, considerado por ele excessivamente caro e inútil do ponto de vista científico.

Homenagem
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, mostrou seu pesar pela morte do físico, e destacou seu caráter de "homem comprometido, resistente, combatente incansável do saber e do progresso".

Em comunicado, o Governo francês afirmou que o país "presta homenagem a este grande humanista cuja vida e cujo compromisso são um exemplo para a França e para sua juventude".

EFE
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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Rússia construirá hotel no espaço para turistas espaciais

Um confortável hotel no espaço, concebido especialmente para turistas espaciais, estará orbitando a Terra no começo de 2016, anunciou esta quarta-feira o diretor da empresa russa Orbital Technologies, inovadora deste ambicioso projeto. "O primeiro módulo do hotel espacial pode ficar pronto em 2012-2013 e será posto em órbita entre o final de 2015 e o começo de 2016", disse Seguei Kostenko à agência de notícias oficial russa RIA-Novosti.

O hotel terá uma superfície de 20 metros quadrados e terá quatro cabines nas quais poderão se hospedar até sete pessoas ao mesmo tempo, acrescentou. As naves russas Soyuz levarão os turistas para este hotel, que receberá o nome de Estação Espacial Comercial, e a alimentação deverá ser transportada por naves de carga Progress, disse Kostenko. "O interior do módulo não se parecerá com o da Estação Espacial Internacional (ISS): o hotel tem que ser confortável e será possível observar a Terra por grandes escotilhas", disse Kostenko.

Até agora, turistas espaciais como o multimilionário canadense Guy Laliberté, fundador do Cirque du Soleil, precisam dividir o espaço da ISS com os cosmonautas em missão e partilhar das mesmas condições de vida espaciais. Embora esteja destinado principalmente a turistas, o hotel também poderá ser usado por funcionários de empresas privadas e que queiram fazer pesquisas no espaço, acrescentou. O projeto, desenvolvido em cooperação com a sociedade de construção espacial russa Energia, conta com financiamento de "investidores russos e americanos. Trata-se de centenas de milhões de dólares", afirmou.

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"Erro" de sonda da Nasa cria "fusão" de Sol e Júpiter

Imagem registrada pela sonda mostra o Sol com listras como a de Júpiter. Foto: Nasa/Divulgação

Imagem registrada pela sonda mostra o Sol com listras como a de Júpiter

A sombra da Terra em uma imagem do Sol acabou por deixar a estrela bastante semelhante a Júpiter, criando uma figura curiosa obtida pela sonda SDO da Nasa - a agência espacial americana.

"Agora sabemos como seria se Júpiter e o Sol tivessem um filho", brinca o engenheiro Ralph Seguin do laboratório Lockheed-Martin Solar and Astrophysics em um comentário no site Spaceweather.com.

A SDO está em uma órbita sincronizada com a terrestre, acima de uma estação de pesquisas perto de La Cruces, no Novo México, transmitindo dados sobre o Sol. Geralmente, essa posição dá à SDO uma visão da estrela, porém, em épocas próximas aos equinócios da primavera e do outono, a Terra atrapalha tudo. Uma vez por dia, por cerca de uma hora, a espaçonave, a Terra e o Sol se alinham perfeitamente, e a SDO fica parcialmente cego.

A imagem do "Sunpiter" é uma composição de outras imagens vistas através de diversos filtros de cor e de um magnetograma em branco e preto, tiradas bem no mo mento em que o sol estava saindo do blackout, explica o site Wired. Os magnetogramas são representações visuais do campo magnético solar, compilados a partir de uma série de imagens de diversas épocas. As faixas de cores que deixaram o Sol com a cara de Júpiter apareceram em decorrência da sombra da Terra se movendo na frente da estrela.

"Os erros podem ser bonitos, às vezes", defende a agência em sua conta do Twitter, a @NASA_SDO. A época dos eclipses se estende até dia 6 de outubro, então, provavelmente, novas imagens curiosas surgirão durante a semana.

Geek
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Descoberto planeta potencialmente habitável perto da Terra

Astrônomos americanos informaram nesta quarta-feira a descoberta de um planeta do tamanho da Terra e com condições de ser habitado em órbita de uma estrela próxima. O planeta, encontrado por astrônomos da Universidade Santa Cruz (UCSC), na Califórnia, e do instituto Carnegie de Washington, está localizado em uma "zona habitável" em órbita da estrela vermelha anã Gliese 581, o que significa que pode haver água em sua superfície.

A água líquida e a atmosfera são necessárias para que um planeta possa potencialmente ter vida, mesmo que não seja um lugar muito agradável para se viver, segundo os cientistas. Os pesquisadores determinaram que o planeta, batizado de Gliese 581g, tem uma massa de três a quatro vezes a da Terra e um período orbital de pouco menos de 37 dias.

Sua massa indica que provavelmente é um planeta rochoso com suficiente gravidade para possuir atmosfera, segundo Steven Vogt, professor de astronomia e astrofísica da UCSC e um dos chefes da equipe que descobriu o planeta.

Se Gliese 581g tiver uma composição rochosa parecida com a Terra, seu diâmetro seria de 1,2 a 1,4 vezes ao do nosso planeta. A gravidade na superfície seria igual ou um pouco maior à da Terra, o que significa que uma pessoa poderia andar a pé facilmente, segundo Vogt.

Gliese 581g foi descoberto por cientistas que trabalham no Lick-Carnegie Exoplanet Survey, que há 11 anos observam a estrela vermelha anã Gliese 581, localizada a apenas 20 anos-luz da Terra.

AFP
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Nobel de Física garante que existe vida fora da Terra

O Prêmio Nobel de Física de 2004, o americano Frank Wilczek, se mostrou nesta quarta-feira convencido da existência de vida extraterrestre, "provavelmente", inclusive em nosso próprio sistema solar.

Em entrevista, Wilczek cogitou a possibilidade de que planetas como Marte, e talvez alguns satélites de Saturno, abriguem formas de vida, que seriam parecidas às bactérias extremófilas que habitam em condições de limite em alguns ambientes da Terra.

O Prêmio Nobel, que participa de um evento científico realizado em San Sebastián, no norte da Espanha, explicou que há tantos planetas e estrelas no universo que fica difícil "considerar que só um, a Terra, tenha vida".

De qualquer maneira, ele lembrou que "uma coisa é a vida e outra é a vida inteligente", uma qualidade que "requer muito tempo e uma série de condições" específicas. Segundo ele, haver todos esses ingredientes ao mesmo tempo "é difícil".

No entanto, embora ele não considere possível que Marte contenha alguma forma de vida, Wilczek não é favorável a organizar, no momento, missões tripuladas por humanos ao planeta vermelho, já que "a tecnologia da qual dispomos atualmente para enviar pessoas ao espaço é muito perigosa e muito cara".

Por este motivo, ele considera que até se pode enviar astronautas ao espaço, mas que seria melhor destinar o dinheiro "a outro tipo de coisas que têm mais prioridade".

EFE
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Sonda Cassini registra eclipse em Saturno

A imagem mostra eclipse da lua Mimas em Saturno. Foto: Nasa/Divulgação

A imagem mostra eclipse da lua Mimas em Saturno

A Nasa - agência espacial americana - divulgou nesta quarta-feira imagem de um ponto escuro em Saturno capturada pela sonda Cassini. A imagem mostra sombra formada pela lua Mimas, que não aparece na imagem, eclipsando o planeta.

A sonda registrou a imagem pelo norte de Saturno, com a sombra da lua acima dos anéis do planeta. Ela estava a 2,5 milhões de km de saturno e registrou a imagem próximo à luz infravermelha.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Luas de saturno formam "boneco de neve" em imagem de sonda

Imagem captada pela sonda Cassini, da Nasa mostra duas luas de Saturno aparentemente formando um boneco de neve. Foto: Nasa/Divulgação

Luas de saturno formam "boneco de neve" em ilusão de óptica

Imagem captada pela sonda Cassini, da Nasa - a agência espacial americana -, mostra duas luas de Saturno aparentemente formando um boneco de neve. A lua Dione, a de cima na imagem, está, na verdade, mais próxima à sonda.

Porém, graças ao reflexo e à localização de uma grande cratera na superfície sul da lua Dione, ela aparentemente está grudada à lua Rhea. As luas, na verdade, estão aproximadamente 500 mil km distantes.

Nasa divulga nova imagem de nebulosa "ícone"

Nebulosa foi criada por uma explosão estelar - fenômeno conhecido como supernova. Foto: Nasa/Divulgação

Nebulosa foi criada por uma explosão estelar - fenômeno conhecido como supernova

A Nasa - a agência espacial americana - divulgou uma nova imagem da nebulosa Caranguejo, na constelação de Touro, um verdadeiro "ícone cósmico", como chama a própria agência.

O mosaico utiliza observações de três de seus principais telescópios - o Chandra (raios-X, em azul), Huble (óptico, em vermelho e amarelo) e o Spitzer (infravermelho, em roxo). A nebulosa foi criada por uma gigantesca explosão de uma estrela vista na Terra no ano de 1054.

No cento da nebulosa pode ser encontrado um objeto com superdensidade conhecido como estrela de nêutrons. Segundo a Nasa, essas estrelas são consideradas "geradores" cósmicos, produzindo 100 mil vezes mais energia que o Sol.

Ainda de acordo com a agência, a nebulosa Caranguejo é um dos objetos mais estudados pelos astrônomos, somente o Chandra a registrou repetidamente ao longo desde sua fundação, o que a torna um dos "ícones cósmicos".

Asteroide "perigoso" passará próximo à Terra em outubro

O Telescópio Pan-STARRS (Panoramic Survey Telescope & Rapid Response System, em inglês) descobriu asteroide que passará a 6 milhões de km da Terra no meio do mês de outubro. O objeto possui cerca de 45 metros de diâmetro e foi encontrado quando estava cerca de 32 milhões de km mais distante. As informações são do site Science Daily.

É o primeiro asteroide que pode trazer algum perigo à Terra a ser descoberto pelo telescópio. O objeto foi chamado de 2010 ST3. "Esse asteroide não irá atingir a Terra em um futuro imediato, mas a descoberta mostra que o Pan-STARRS é um ótimo sistema para detectar potenciais asteroides perigosos", disse ao site Robert Jedicke, da Universidade do Havaí, Estados Unidos, que está trabalhando com os dados do asteróide. "O asteroide estava muito longe para ser detectado por outros sistemas", completou Jedicke.

A expectativa é de que o Pan-STARRS encontre dezenas de milhares de novos asteroides todo ano com precisão suficiente para calcular suas órbitas ao redor do sol. Qualquer objeto de tamanho considerável e que pareça vir próximo à Terra nos próximos 50 anos será considerado potencialmente perigoso e monitorado cuidadosamente. Especialistas da Nasa acreditam que, com alguns anos de cuidado, será possível organizar uma missão espacial para combater qualquer asteroide descoberto que esteja em rota de colisão com a Terra.

O Telescópio Pan-STARRS é mantido por diversas instituições internacionais.

Reino Unido: oficial diz ter visto ovni com formato de olho

Um oficial da Força Aérea disse em entrevista que teve um encontro com um objeto voador não identificado (ovni) na base britânica de Suffolk em dezembro de 1980. Charles Halt faz parte de um grupo de seis oficiais da reserva americanos que apresentaram informações não oficiais sobre encontros com ovnis, inclusive sobre naves que desarmariam bombas atômicas em bases. As informações são do site do jornal Daily Mail.

Os oficiais dizem esperar que as autoridades dos Estados Unidos e do Reino Unido divulguem 60 anos de "arquivos-X" que, segundo eles, provam a existência de extraterrestres no nosso planeta.

Charles Halt diz que militares viram luzes próximas à base e descreveram um "objeto triangular aparentemente metálico" que desapareceu em alta velocidade. Segundo Halt, poucas semanas depois, as luzes voltaram a aparecer e ele foi enviado à floresta com dois policiais, equipados com uma câmera e um gravador. Ele diz que os três viram no local um "objeto brilhante parecido com um olho". "Ele parecia estar piscando e vazava metal derretido e movia-se lentamente entre as árvores e, em um ponto, ele se aproximou de nós", disse o oficial.

Ainda de acordo com a reportagem, Halt conta que o objeto se dividiu em cinco partes que ficaram brancas e voaram para fora da floresta, em direção ao céu, em uma velocidade muito alta. Repentinamente, conforme a versão, um dos objetos menores disparou um raio próximo ao pé de um dos homens.

"Eu não tenho ideia do que eu vi naquela noite, mas eu sei que estava sob controle inteligente. Minha teoria é que era de outra dimensão ou extraterrestre", diz o oficial.

O grupo afirma que desde 1948 os ETs pairam sobre bases americanas e britânicas e desativam armas nucleares. O capitão Robert Salas afirma que o primeiro caso que ele presenciou foi em 1967, na base Malmstrom, em Montana. Segundo ele, um objeto pairou sobre o local e 10 mísseis nucleares Minuteman foram desarmados.

Eles afirmam ainda ter testemunhos de 120 militares na reserva sobre encontros com ovnis, o mais recente em 2003, e têm o objetivo de forçar as autoridades a confirmar que ETs visitam o nosso planeta há muito tempo.

China quer lançar 2ª sona lunar na próxima sexta

O programa espacial chinês acelera os preparativos para lançar sua segunda sonda lunar, a "Chang E II", que será lançada no próximo dia 1º, sexta-feira, no 61º aniversário da fundação da República Popular da China, caso as condições meteorológicas permitam, informou a imprensa estatal nesta terça.

O lançamento será realizado no mesmo local de onde partiu sua antecessora, a "Chang E I": a base de Xichang, na província de Sichuan (sudoeste do país), segundo destacou o jornal "China Daily".

O tempo nublado e chuvoso na zona pode atrasar o lançamento, embora os meteorologistas prevejam dias ensolarados a partir de quinta-feira, dia 30.

Como no lançamento anterior, as agências de viagem locais buscam fazer negócio oferecendo por 800 iuanes (cerca de US$ 119) um tour a uma zona a três quilômetros da base para acompanhar o lançamento.

A segunda sonda lunar chinesa testará novas técnicas de alunissagem e vai tirar fotos de alta resolução da superfície do satélite natural.

Além disso, entrará na órbita lunar com maior rapidez que seu antecessor, que demorou 13 dias terrestres a chegar (o "Chang E II" o fará em cinco) e orbitará mais perto, a 100 quilômetros, contra 200 do "Chang E I".

O "Chang E I", que tirou as primeiras imagens chinesas da Lua, foi lançado em 24 de outubro de 2007, e encerrou sua missão em 1º de março de 2009, quando caiu no solo lunar.

O programa espacial chinês trabalha fundamentalmente em dois programas: o de voos tripulados (já realizou três) e o de prospecção lunar, que prevê a primeira alunissagem de uma sonda chinesa sem astronautas em 2013 e a primeira coleta de pedras em 2017.

Os dois programas poderiam convergir em 2025, quando algumas fontes próximas ao programa espacial chinês assinalam que o país deve enviar seus primeiros astronautas à Lua.

EFE
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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Ex-oficiais: ETs desarmaram armas nucleares de EUA e Inglaterra

Um grupo formado por seis oficiais da Força Aérea dos Estados Unidos (Usaf, na sigla em inglês) e um pesquisador de objetos voadores não identificados (ovnis) afirma que extraterrestres têm sobrevoado bases de mísseis e desativado bombas nucleares. Segundo o site TG Daily, os sete irão apresentar um documento contendo testemunhos de mais de 120 antigos oficiais militares apontando para uma "intervenção" alienígena até meados de 2003. Aparentemente, após isso eles perderam o interesse pelas bases, continua o site.

"A Usaf tem mentido sobre os impactos de ovnis em bases nucleares na segurança nacional e nós temos provas", afirma o capitão de lançamento Robert Salas. O grupo afirma que os objetos voadores não identificados têm sobrevoado locais com armas nucleares desde 1948 e que possui documentos que comprovam isso.

Em muitos casos, os mísseis apresentaram mal funcionamento ao mesmo tempo que objetos em formato de disco voavam silenciosamente nas proximidades das bases. Outro membro do grupo, Charles Halt, afirma ter visto um objeto voador no formato de disco lançando um feixe de luz em direção à base da Real Força Aérea britânica (RAF, na sigla em inglês) em Bentwaters, na Inglaterra. Após isso, ele ouviu no rádio que a "aeronave" teria pousado em uma área de armazenamento de armas nucleares.

Os ex-oficiais acreditam que os governos dos dois países "abafaram" as notícias, utilizando excelente métodos de desinformação.

Geek
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Nasa registra imagem de vulcão em erupção na América do Sul

Erupção de vulcão se intensificou no dia 18. Foto: Reuters

Erupção de vulcão se intensificou no dia 18

Imagem registrada por um satélite da Nasa - a agência espacial americana - no dia 21 e divulgada nesta segunda-feira mostra a erupção do vulcão Planchon-Peteroa, na fronteira de Chile e Argentina. As informações são da agência Reuters.

A fotografia mostra uma nuvem escura de cinzas saindo da montanha que entrou em erupção no dia 6 - processo que se intensificou no dia 18. A maior parte das cinzas vai para o sudoeste da Argentina.

Estudo: colisão de galáxias aumenta força de raios cósmicos

As colisões entre galáxias produzem ondas elétricas cujo campo magnético aumenta a força de prótons e elétrons para altas energias, formando raios .... Foto: Nasa/Divulgação

As colisões entre galáxias produzem ondas elétricas cujo campo magnético aumenta a força de prótons e elétrons para altas energias, formando raios cósmicos mais fortes

Pesquisadores da Universidade de Leiden, Holanda, descobriram que colisões de galáxias produzem energia que formam gigantes aceleradores de partículas que geram raios cósmicos de alta energia que batem na Terra. As informações são do site da revista New Scientist.

As colisões entre galáxias produzem ondas elétricas cujo campo magnético aumenta a força de prótons e elétrons para altas energias, formando os raios mais fortes. Foram usados na pesquisa rádio telescópios na Holanda, Índia e Estados Unidos para captar imagens do brilho formado nos arredores de dois agrupamentos de galáxia colidindo. A energia das ondas de rádio mudou em volta do arco brilhante formado de uma maneira igual aos modelos de aceleração de partículas.

As ondas elétricas se estendem por 6 milhões de anos-luz. A aceleração com o choque de galáxias pode aumentá-la para milhões de vezes maior que as partículas de qualquer átomo e que qualquer raio cósmico que ocasionalmente bata na Terra.

Busca com Google Earth leva a descoberta de cratera de meteoro

Busca realizada com a ferramenta Google Earth levou à descoberta, em um deserto na África, de uma cratera causada por um meteorito. Foto: Luigi Folco/The Kamillaers/BBC Brasil

Busca realizada com a ferramenta Google Earth levou à descoberta, em um deserto na África, de uma cratera causada por um meteorito

Local permaneceu intacto por milhares de anos após o impacto. Uma busca realizada com a ferramenta Google Earth levou à descoberta, em um deserto na África, de uma cratera causada por um meteorito, no que está sendo considerado como um dos mais bem preservados locais do gênero já encontrados.

A cratera de Kamil, localizada entre a Líbia, o Egito e o Sudão, tem 45 m de diâmetro e 16 m de profundidade. Ela tinha sido localizada em 2008 pelo mineralogista italiano Vincenzo De Michele, enquanto realizava uma busca por formas naturais usando o Google Earth.

Após a descoberta, De Michele contatou o físico Mario Di Martino, do observatório do Instituto Nacional de Astrofísica, em Turim, que comandou uma expedição ao local em fevereiro deste ano. Segundo pesquisadores, o buraco foi formado pelo choque de um meteorito ocorrido há não mais de 10 mil anos. O corpo celeste, composto de ferro, teria 10 toneladas e 1,3 m de diâmetro, tendo atingido a Terra a uma velocidade superior a 12 mil km/h.

Bola de fogo
Os estudiosos afirmam que o impacto do meteorito causou uma bola de fogo e uma coluna de fumaça visíveis a 1 mil km de distância. Os pesquisadores ficaram surpresos ao descobrir que a cratera passou tando tempo sem ser notada por humanos.

"A cratera (...) potencialmente tem menos de alguns milhares de anos. O impacto pode até ter sido observado por humanos, e pesquisas arqueológicas em antigos assentamentos próximos (ao local) podem ajudar a determinar a data", disse Luigi Folco, do Museu Nacional da Antártida, em Siena (Itália), em entrevista ao site da Agência Espacial Europeia.

A expedição à cratera de Kamil durou duas semanas e foi formada por 40 pessoas, entre elas cientistas italianos e egípcios. A equipe coletou mais de uma tonelada de fragmentos metálicos, incluindo um pedaço de ferro de 83 kg, que poderia ter se partido do meteorito.

BBC Brasil
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sábado, 25 de setembro de 2010

Após adiamento por falha, astronautas voltam à Terra

Após problema, astronautas da Soyuz voltam à Terra


Após um adiamente por falha, a cápsula da nave Soyuz TMA-18, com os russos Aleksandr Skvortsov e Mikhail Kornienko e a americana Tracy Caldwell-Dyson a bordo, aterrissou neste sábado sem contratempos nas estepes do Cazaquistão, informou o Centro do Controle de Voos (CCVE) da Rússia.

"A aterrissagem transcorreu de acordo com o programado. Segundo os primeiros dados, os tripulantes (da Soyuz) estão bem", disse um porta-voz do CCVE, citado pela agência russa Interfax.

A cápsula chegou à Terra, como estava previsto, às 2h23 (horário de Brasília), em uma região ao sudeste da cidade cazaque de Arkalyk, onde esperavam as equipes de resgate.

Seus três tripulantes permaneceram no espaço um total de 176 dias, um a mais que o previsto, devido a uma falha técnica que obrigou a adiar em 24 horas seu retorno à Terra.

Na sexta-feira, um falso alarme fez com que a primeira manobra de desenganche da Soyuz da ISS fosse cancelada, no primeiro incidente como esse na história da exploração da plataforma orbital.

A agência espacial russa, Roscosmos, informou que um dos alarmes indicava falta de hermetismo da nave Soyuz, o que foi descartado depois de rigorosas revisões.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4698110-EI301,00-Apos+adiamento+por+falha+astronautas+voltam+a+Terra.html

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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Medidos efeitos da Teoria da Relatividade em pequenas alturas

O Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia do Estados Unidos (NIST) conseguiu demonstrar que a teoria mais famosa de Albert Einsten é mensurável mesmo a pequenas alturas, e que o tempo passa mais rápido para corpos a alguma distância do chão do que para corpos encostados no solo.

A curtas palavras, a Teoria da Relatividade afirma que o tempo passa mais depressa em maiores elevações em decorrência da diminuição da força gravitacional. É um efeito muito pequeno, da ordem de bilhonésimos de segundo, mas existe, explica o site TG Daily.

A grande sacada dos cientistas do NIST foi conseguir medir esta diferença. Eles utilizaram dois relógios atômicos que utilizam vibrações de um único íon de alumínio entre dois níveis de energia para calcular o tempo.

Os cientistas mediram a diferença de tempo decorrido entre dois relógios atômicos de alumínio separados por cerca de 33 cm (um pé) de altura. O artigo foi publicado ontem na revista Science, mas a diferença de tempo é irrelevante para a escala humana, cerca de 90 partes por bilhão de segundo em um período de 79 anos, conta o site Science Daily. Em termos práticos, isso quer dizer que a cabeça de uma pessoa, a quase dois me tros do chão, envelhece mais depressa que seus pés.

Além disso, a Relatividade de Einstein ainda foi comprovada em outros aspectos, como na passagem mais lenta do tempo a maiores velocidades. O experimento mediu o chamado "Paradoxo dos Gêmeos" também por meio dos relógios atômicos. O paradoxo afirma que se dois gêmeos estiverem viajando em foguetes, o que estiver voando a uma velocidade maior voltará mais novo.

A equipe acredita que os experimentos podem um dia ser úteis para a geodésia, ciência que estuda as variações do campo gravitacional terrestre, com aplicações em geofísica, hidrologia e testes de física experimental no espaço.

Geek
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Luz na escuridão: astrônomos descobrem novo fenômeno cósmico

Novo fenômeno foi descoberto por equipe de astrônomos analisando dados do Telescópio Spitzer. Foto: Nasa/Divulgação

Novo fenômeno foi descoberto por equipe de astrônomos analisando dados do Telescópio Spitzer

Astrônomos descobriram um novo fenômeno cósmico, batizado de "coreshine", que revela novas informações sobre como estrelas e planetas surgem. Os astrônomos descobriram que os negros núcleos de nascimento de estrelas emitem luz em certos comprimentos de onda de infravermelho.

As imagens mostram uma escura massa de gás e poeira, um núcleo no qual nascem estrelas e planetas, mas que emitem luz em comprimentos menores do infravermelho. A análise desse fenômeno revela informações sobre a idade e consistência dos novos surgimentos. Os astrônomos divulgaram que encontraram diversas ocorrências desse fenômeno em lugares escuros do espaço.

A imagem à direita mostra o núcleo negro visto por longas luzes infravermelhas. Já a imagem central o mostra visto por meio de ondas infravermelhas curtas. Nesta imagem, as luzes do núcleo brilham mais porque estão refletindo luzes de estrelas novas. Esta luz é o novo fenômeno. A imagem à esquerda é a soma de ambas.

"Nuvens negras na Via Láctea, longe da Terra, são lugares enormes nos quais nascem estrelas. Mas elas são 'tímidas' e se escondem em camadas de poeira que nos impedem de ver o que ocorre dentro", disse Laurent Pagani, membro do Observatório de Paris e do Centro Nacional de Pesquisas Científicas francês. "Encontramos um jeito de observá-los. Eles são como fantasmas, os vemos mas também vemos através deles", completou.

Em 2009, a equipe de Pagani observou um caso deste fenômeno. Ficaram surpresos ao ver brilhos de estrela saindo de um núcleo negro na forma de luz infravermelha que o Spitzer podia observar. Agora, foram analisados 110 núcleos, dos quais metade possuía o novo fenômeno cósmico.

Também fazem parte da equipe Aurore Bacmann, do Laboratório de Astrofísica de Grenoble, na França, e Jürgen Steinacker, Amelia Stutz e Thomas Henning, do Instituto Max-Planck de astronomia, na Alemanha. Steinacker é também membro do Observatório de Paris e Stutz é membro da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.

Falha impede que nave tripulada "Soyuz" desengate de estação espacial

Uma falha técnica impediu nesta sexta-feira que a nave "Soyuz TMA-18" se soltasse da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) e, consequentemente, o retorno à Terra de seus três tripulantes, no primeiro incidente desta natureza desde o começo da exploração da plataforma orbital.

"O desengate da ISS estava previsto para as 5h35, hora de Moscou (22h35 pelo horário de Brasília). No entanto, a revisão prévia detectou erros nos sistemas automáticos", disse à agência "Interfax" um porta-voz do Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia.

Após a descoberta das falhas, os especialistas do CCVE estudaram a possibilidade de efetuar uma segunda tentativa um pouco mais tarde, mas acabaram decidindo adiar a operação de desprendimento para a manhã de sábado.

Uma vez tomada a decisão, os cosmonautas russos Aleksandr Skvortsov e Mikhail Kornienko e a astronauta da Nasa Tracy Caldwell-Dyson, que eram esperados pelas equipes de resgate nos estepes do Cazaquistão, retornaram à plataforma orbital.

Segundo a agência espacial russa, Roscosmos, a manobra de separação da nave tripulada foi abortada por um falso alarme sobre falha na vedação da nave "Soyuz".

"Realizamos todas as revisões necessárias, que confirmam que a vedação da nave é total, o que atualmente é o mais importante", disse o diretor da Roscosmos, Anatoli Permínov, em entrevista coletiva transmitida pelo canal de notícias "Rossía-24".

O diretor explicou que os resultados preliminares da análise técnica mostram que o computador central de bordo recebeu um sinal errado de falta de vedação, uma vez que foram fechadas as escotilhas da "Soyuz" e do porto de engate da ISS.

Permínov acrescentou que, apesar de as revisões mostrarem que tudo está em ordem, foi tomada a decisão de realizar o desengate no sábado, para ter certeza absoluta.

"Não devemos ter pressa, o mais importante é garantir a segurança da tripulação", ressaltou.

Um porta-voz do CCVE indicou que o cosmonauta russo Fiodor Yurchikhin, que junto com os americanos Doug Wheelock e Shannon Walker permanecerá na ISS mesmo com o retorno de seus companheiros à Terra, viu que faltava "um elemento fixador em um dos braceletes do porto de engate".

Segundo um especialista citado em condições de anonimato pela agência oficial "RIA Novosti", Yurchikhin achou uma roda de engrenagem de dois centímetros com vários dentes rotos na capa protetora do nó de acoplamento, o que pode ter causado o falso alarme sobre a falta de vedação.

"Embora seja a primeira vez que ocorre algo assim na ISS, não há nenhum motivo para preocupação", disse um porta-voz do CCVE, que assegurou que existe quase 100% de segurança que amanhã a "Soyuz TMA-18" realizará o retorno à Terra.

No CCVE, no entanto, não está descartada a possibilidade de o desacoplamento da nave, previsto para ocorrer entre 2h20 e 2h30 (horário de Brasília) de amanhã, ter de ser feito manualmente.

A "Soyuz TMA-18" está enganchada ao novo módulo russo NIM-2, cujo porto de acoplamento nunca foi utilizado.

O porta-voz do CCVE insistiu que os técnicos de terra e os cosmonautas têm tempo suficiente para resolver o problema, e acrescentou: "Na Estação há reservas de oxigênio, água e alimentos mais que suficientes".

Este é o segundo incidente em menos de três meses com uma nave russa que se acopla ou desengancha da ISS: em 4 de julho, fracassou a manobra de engate da nave de carga "Progress M-06M" devido a falhas em seus sistemas automáticos de aproximação e encaixe.

EFE
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Sonda Cassini captura novas imagens da aurora de Saturno

Imagem colorida artificialmente mostra o brilho das auroras de Saturno  . Foto: NASA/JPL/University of Arizona/University of Leicester/Divulgação

Imagem colorida artificialmente mostra o brilho das auroras de Saturno

Novas imagens artificialmente coloridas da aurora brilhante de Saturno, feitas ao longo de dois dias, estão ajudando os cientistas a entenderem o que causa alguns dos shows de luzes mais impressionante do Sistema Solar. As imagens são parte de um novo estudo que, pela primeira vez, extrai informações sobre as características da aurora de Saturno tomadas a bordo da nave Cassini da NASA. Os resultados preliminares serão apresentados pelo cientista Tom Stallard, nesta sexta-feira, 24, no Congresso Europeu de Ciência Planetária, em Roma.

Nas imagens, o fenômeno da aurora varia significativamente ao longo de um dia de Saturno, que dura em torno de 10 horas e 47 minutos. Ao meio-dia e à meia-noite, a aurora pode ser vista iluminada por várias horas, sugerindo que o clareamento é conectado com o ângulo do Sol. Outra característica pode ser vista com a rotação do planeta, quando a aurora reaparece na mesma hora e no mesmo local, no segundo dia, sugerindo que ela está diretamente controlada pela orientação do campo magnético de Saturno.

"As auroras de Saturno são muito complexas e nós estamos apenas começando a compreender todos os fatores envolvidos", diz Stallard. "Este estudo irá proporcionar uma visão mais ampla da grande variedade de características da aurora, e nos permitirá compreender melhor o que controla essas mudanças em sua aparência", acrescenta.

As auroras ocorrem de forma semelhante às luzes do norte e do sul da Terra. Partículas do vento solar são canalizadas pelo campo magnético de Saturno para os pólos do planeta, onde eles interagem com partículas eletricamente carregadas na atmosfera superior e emitem luz. Em Saturno, no entanto, as características da aurora também podem ter relação com ondas eletromagnéticas geradas quando as luas do planeta se movem através do plasma que ocupa a magnetosfera de Saturno.

Redação Terra

Rússia informa adiamento de retorno da nave Soyuz à Terra

Cazaquistão - 4h23  - Astronauta dos EUA Tracy Caldwell Dyson (à direita) aguarda notícias sobre a aterrissagem da nave Soyuz TMA-18 no Aeroporto .... Foto: EFE

Astronauta dos EUA Tracy Caldwell Dyson (à direita) aguarda a chegada de notícias sobre a aterrissagem da nave Soyuz TMA-18 no Aeroporto Zhezkazgan. O retorno à Terra da nave espacial tripulada Soyuz TMA-18 foi adiada pelo menos até amanhã

O retorno da nave tripulada Soyuz TMA-18 à Terra foi adiado pelo menos até este sábado, após o fracasso nesta sexta-feira da operação de desenganche da Estação Espacial Internacional (ISS), informou o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia.

"O desenganche da ISS estava previsto para as 5h35 pelo horário de Moscou (22h35 de Brasília). No entanto, a revisão prévia detectou erros nos sistemas automáticos", disse à agência Interfax um porta-voz do CCVE.

A bordo da Soyuz deviam retornar à Terra os cosmonautas russos Aleksandr Skvortsov e Mikhail Kornienko e a astronauta da Nasa Tracy Caldwell-Dyson.

Segundo a agência espacial russa, Roscosmos, a manobra de separação da nave tripulada foi abortada por um falso alarme sobre a vedação da Soyuz.

"Realizamos todas as revisões necessárias, que confirmam que o hermetismo da nave é total, o que é atualmente o que mais importa", disse o diretor da Roscosmos, Anatoli Perminov, em entrevista coletiva transmitida pelo canal de notícias Russia 24.

Perminov explicou que os resultados preliminares da análise técnica mostram que o computador central de bordo recebeu um sinal errado de falta de hermetismo quando foram fechadas as escotilhas da Soyuz e do ponto de engate da ISS.

O diretor acrescentou que, apesar das revisões mostrarem que tudo está em ordem, para ter a certeza absoluta que não há problemas, foi tomada a decisão preliminar de adiar o desenganche para este sábado.

"Não devemos ter pressa, o mais importante é garantir a segurança da tripulação", afirmou. Este é o segundo incidente em menos de três meses com uma nave russa que se acopla ou desengancha da ISS. Em 4 de julho fracassou a manobra de acoplamento da nave de carga Progress M-06M, devido a erros de seus sistemas automáticos de aproximação e engate.

EFE
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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Vênus e Terra têm mecanismo igual de produção de relâmpagos

Concepção artística mostra como seriam os relâmpagos que ocorrem em Vênus, similares aos da Terra. Foto: ESA/Divulgação

Concepção artística mostra como seriam os relâmpagos que ocorrem em Vênus, similares aos da Terra

Equipe de cientistas de diversas universidades descobriu que, mesmo com grandes diferenças entre suas atmosferas, Terra e Vênus possuem similares mecanismos de produção de relâmpagos. A pesquisa foi apresentada esta semana no Congresso Europeu de Ciência Planetária, segundo informações do site Science Daily.

Os cientistas declararam que esperam, com a descoberta, tornar possível entender a química, as dinâmicas e a evolução das atmosferas dos dois planetas. Os graus de descarga elétrica, a intensidade e a distribuição espacial são os principais pontos comparáveis.

Estudos anteriores indicavam que ondas magnéticas e ópticas de Vênus poderiam ser produzidas por relâmpagos. A possibilidade foi confirmada por telescópios que capturaram imagens de relâmpagos no planeta.

Quando nuvens se formam, tanto na Terra como em Vênus, a energia que o Sol deposita no ar pode ser solta como uma poderosa descarga elétrica. Quando as partículas das nuvens colidem, a carga elétrica é transferida de grandes partículas para pequenas. A separação das cargas causa os relâmpagos.

O estudo apontou que a força dos relâmpagos também são similares. Foram analisados relâmpagos em Vênus por 3,5 anos terrestres. Comparando as ondas eletromagnéticas produzidas pelos dois planetas, foram encontrados fortes sinais magnéticos em Vênus, que fazem a produção ser comparável à da Terra.

Astronauta japonês recomenda comunicação e rotina a mineiros

O astronauta japonês Soichi Noguchi, que passou seis meses no espaço, sabe muito bem o que são longas temporadas de reclusão e, em entrevista à agência EFE, recomenda que os 33 mineiros presos no Chile mantenham a comunicação e uma estrita rotina para superar a situação.

Noguchi lembra como foram difíceis os primeiros dias na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), quando ficou encerrado entre paredes cuja distância não passava de 4 m umas das outras, embora reconheça que a situação dos chilenos - presos na mina San José desde 5 de agosto - é especialmente complicada.

O engenheiro de voo japonês mostra sua solidariedade aos mineradores, aos quais chamou de "heróis" em seu perfil no Twitter, popularizado quando começou a enviar mensagens e fotos direto do espaço.

Como se fosse uma simples viagem de trabalho, Noguchi relembra seu dia-a-dia enquanto esteve recluso em pequenos compartimentos impermeáveis e ressalta que o mais importante em situações de isolamento é "manter a comunicação com a família e estabelecer uma rotina e um ritmo de vida".

"O apoio psicológico é muito importante, é preciso fazer com que os mineradores saibam que estamos com eles e ter uma boa comunicação", opina o astronauta da Agência de Prospecção Aeroespacial do Japão (Jaxa, na sigla em inglês).

Para Noguchi, as primeiras semanas na ISS foram duras, "mas quando a pessoa estabelece seu espaço e os ciclos de sono, comida e trabalho, fica muito mais fácil".

"Quando você consegue manter uma rotina, o tempo passa mais rápido. No final até pensei que poderia passar outros seis meses lá", relata o engenheiro, que compartilhou a Estação Espacial com outros cinco tripulantes durante 163 dias.

Os astronautas da ISS são submetidos a treinamentos físicos e psicológicos para suportar as extremas condições de confinamento, que para Noguchi começaram no dia 21 de dezembro de 2009 a bordo da Soyuz, nave russa apelidada de "lata de sardinhas", na base de Baikonur.

Especialistas da Nasa têm assessorado as autoridades chilenas a melhorar as condições dos mineradores para que possam superar a reclusão a 700 metros de profundidade.

Noguchi lembra que quando se está a 350 quilômetros da crosta terrestre a vida tem muito mais atrativos, sobretudo desde que a Agência Espacial Europeia (ESA, em inglês) instalou a chamada "cúpula", uma janela que possibilita uma vista panorâmica da passagem sobre a Terra a mais de 28 mil km/h.

A instalação de internet na ISS em janeiro deste ano foi outro avanço que fez a vida no espaço ficar mais fácil e permitiu que Noguchi se transformasse no cronista espacial mais famoso da rede, com cerca de 300 mil seguidores no Twitter.

As fotos e comentários postados na rede social despertaram grande expectativa, já que eram atualizadas quase diariamente e mostravam a Terra de uma perspectiva invejável.

"Muita gente inclusive não sabia que há uma estação espacial orbitando e astronautas vivendo ali em cima. As fotos tinham uma boa resposta das pessoas e isso foi uma grande motivação para que eu continuasse", lembra Noguchi ao ressaltar as vantagens de divulgação do Twitter se comparado a sites institucionais.

Do espaço, o astronauta mostrou alguns dos lugares mais belos da Terra, como o japonês Monte Fuji e a ponte Golden Gate de San Francisco (Califórnia), embora também tenha tido tempo para solidarizar-se, através de fotos, com lugares afetados por tragédias, como o Haiti após o terremoto deste ano.

A tripulação da ISS foi testemunha especial daquela catástrofe: "Após o terremoto, a cidade de Porto Príncipe ficou branca por conta das ruínas e se via claramente que estava devastada. O Twitter foi uma maneira muito efetiva de dizer 'Nossos pensamentos estão com vocês'".

No entanto, o astronauta sustenta que a coisa mais espetacular que viu do espaço foram as auroras austrais que se formam no Polo Sul e que define como "algo estranho, quase um organismo vivo".

A aurora austral foi uma experiência da qual quase 200 mil internautas foram testemunhas, e foi descrita com fotos e palavras tão evocadoras como as de uma de suas mensagens do espaço mais lidas: "Aurora, a lua e meu lar longe de casa".

EFE
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Três cosmonautas da ISS se preparam para voltar à Terra

Três cosmonautas da Estação Espacial Internacional (ISS) começaram hoje os preparativos para retornar amanhã à Terra a bordo da nave russa Soyuz TMA-18.

"A tripulação transferirá hoje as equipes de experimentação à nave e nesta tarde está prevista a mudança de comando, que será assumido pelo americano Douglas Wheelock", afirmou um porta-voz do Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) russo à agência "RIA Novosti".

Está previsto que a Soyuz TMA-18, com o comandante russo Alexander Skvortsov, seu compatriota Mikhail Kornienko e a americana Tracy Caldwell, toquem a Terra amanhã à 1h53 (de Brasília) ao sudeste da cidade cazaque de Dzhezkazgan.

Na ISS seguirá trabalhando a tripulação integrada pelo russo Fyodor Yurchikhin e os americanos Douglas Wheelock e Shannon Walker.

O lançamento da primeira nave russa tripulada e equipada com sistemas de controle digital, a Soyuz TMA-01M, está previsto para o próximo 8 de outubro a partir da base cazaque de Baikonur.

Nela viajarão o americano Scott Kelly e os russos Alexander Kaleri e Oleg Skripochka, que se unirão à tripulação da ISS.

EFE
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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Grande Colisor: observados vínculos inéditos de partículas

Cientistas que trabalham no maior acelerador de partículas do mundo afirmaram esta terça-feira a descoberta de um fenômeno nunca antes observado em sua busca por elucidar os maiores segredos do universo. Depois de quase seis meses de exploração do Grande Colisor de Hádrons (LHC), as experiências começam a revelar "sinais de fenômenos potencialmente novos e interessantes", anunciou o Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN), em seu site na internet.

Trata-se, particularmente, do fato de que "certas partículas são intimamente ligadas, de uma maneira que nunca foi observada nas colisões de prótons", continuou. "O novo fenômeno apareceu em nossas análises em meados de julho", disse o físico Guido Tonelli, durante apresentação a colegas cientistas do CERN dos primeiros resultados produzidos pelas colisões de prótons a uma potência de 7 TeV.

Tonelli alertou que os resultados precisam ser confirmados, mas assegurou que os cientistas da equipe que trabalham no detector não conseguiram descartar a existência do novo vínculo. "Precisamos de mais dados para analisar completamente o que acontece e dar os primeiros passos para uma nova física, um novo mundo que o LHC, esperamos, vai nos permitir descobrir", disse.

Com 27 km, o acelerador de partículas é uma estrutura circular construída a 100 m de profundidade na fronteira franco-suíça, ao custo de US$ 5,2 bilhões. Com ele, cientistas tentam recriar condições próximas às que produziram o Big Bang, que deu origem ao Universo.

AFP
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China anuncia lançamento de novo satélite de detecção

A China lançará o satélite de detecção a distância "Yaogan XI" do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan, na província de Gansu, noroeste do país, informou nesta terça-feira a agência oficial de notícias Xinhua.

Em agosto, o país asiático colocou em órbita o satélite de detecção remota "Yaogan X", do Centro de Taiyuan, na província de Shanxi (norte).

Estes satélites são usados para realizar experimentos científicos, estudar os recursos da terra, ver o rendimento de cultivos, prevenir e reduzir os desastres naturais. O "Yaogan IX" também foi lançado do centro espacial de Taiyuan, em março.

EFE
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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Canadá transmitirá auroras boreais pela internet

As auroras boreais serão transmitidas "ao vivo" por um site lançado nessa segunda-feira pela Agência Espacial Canadense (CSA, sigla em inglês).

"Esperamos que a dança de luzes celestiais os incite a descobrir os segredos do céu, da terra e da ciência, com base nas interações entre a Terra e nossa própria estrela, o Sol", disse o presidente da CSA, Steve MacLean.

Além de enviar todas as noites imagens de auroras boreais, o objetivo do site www.asc-csa.gc.ca/auroramax é explicar como se formam as "luzes celestiais", os melhores pontos de observação e como fotografá-las, explicou MacLean.

As auroras boreais se formam nos polos, quando os ventos solares atingem a atmosfera terrestre. No Canadá, este fenômeno se produz entre agosto e maio.

AFP
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China planeja pisar na Lua pela primeira vez em 2025

A China espera pisar pela primeira vez a Lua em 2025, assim como enviar sondas de prospecção a Marte em 2013 e a Vênus em 2015 e fretar seu primeiro módulo espacial sem tripulação, o "Tiangong-1", no próximo ano, informou nesta segunda-feira o jornal Global Times.

Além disso, o satélite de prospecção lunar chinês, o "Chang'e-2", será lançado antes do final do ano, anunciou Wu Weiren, o engenheiro chefe do Programa Chinês de Prospecção Lunar.

Trata-se de um projeto de prospecção robótica e missões tripuladas à lua dirigido pela Administração Espacial Nacional Chinesa. Além disso, este satélite realizará um teste de aterrissagem em vistas da preparação do lançamento do "Chang'e-3", previsto para 2013.

"Chang E", o nome com o qual são batizados os satélites artificiais, se refere a uma tradição chinesa segundo a qual uma deusa com esse nome habita na Lua desde tempos imemoráveis.

O cientista Ouyang Ziyuan, membro deste projeto de satélites lunares, disse ao Global Times que se está planejando estabelecer uma estação espacial de satélites para 2020, baseada na tecnologia aeroespacial e o sucesso das futuras missões tripuladas.

O primeiro módulo espacial sem tripulação, o "Tiangong-1" (que em mandarim significa "Palácio Celestial"), será lançado no próximo ano e nele se acoplarão outros lançamentos previstos no futuro, dentro do bem-sucedido programa "Shenzhou", que em 2008 conseguiu realizar o primeiro passeio espacial com um astronauta chinês.

EFE
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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Empresa planeja nave que vai ao espaço com custo 14 vezes menor

Segundo empresa, espaçonave poderá levar até 24 passageiros ao espaço. Foto: Divulgação

Segundo empresa, espaçonave poderá levar até 24 passageiros ao espaço

Cientistas britânicos afirmam estar criando uma espaçonave que poderá decolar de um aeroporto comum e chegar ao espaço. Segundo os pesquisadores, a Skylon deverá entrar em operação em 10 anos e seus voos custarão muito menos que os dos foguetes atuais. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

A Skylon deverá ter cerca de 82 m, com capacidade para 24 passageiros e custará em torno de R$ 1,8 bilhão. Criada por engenheiros da empresa Reaction Engines, a aeronave não tem motores convencionais externos, mas dois motores internos que sugam oxigênio e hidrogênio da atmosfera e os queimam em direção à Terra. Segundo o projeto, ela pode atingir cinco vezes a velocidade do som (340,29 m/s).

O projeto ainda prevê que cada viagem da Skylon levando passageiros ao espaço custará R$ 18 milhões, muito menos que os R$ 260 milhões que custa a viagem de alguns foguetes (os ônibus espaciais da Nasa chegam a gastar R$ 858 milhões).

Orçamento forçará Cern a fechar aceleradores em 2012

O centro europeu de pesquisa de física de partículas (Cern, na sigla em inglês), anunciou na sexta-feira cortes de orçamento que forçarão a instituição a fechar temporariamente seus aceleradores em 2012. Apesar disso, o centro divulgou que a "a máquina do Big Bang", sua principal unidade, passará, em geral, ilesa pelos cortes.

Ao anunciar o orçamento mais enxuto, que envolve corte de 135 milhões de francos suíços (US$ 133,4 milhões) em prazo de cinco anos, até 2015, das verbas recebidas dos governos, o CERN informou que seu programa de estudos da origem do cosmos continuará como planejado.

A organização anunciou que a expansão na intensidade dos feixes do Grande Colisor de Hádrons (LHC) seria adiada por um ano, e aconteceria em 2016 em lugar de 2015, o que significa que os cientistas terão de esperar mais pelas experiências que recolherão dados em velocidades mais altas.

Um acelerador de partículas é uma máquina que impulsiona feixes de partículas subatômicas em alta velocidade e em direções opostas. Os físicos usam essas máquinas para criar colisões de alta energia que permitem o estudo das propriedades dos elementos básicos de construção da matéria.

O Cern opera uma rede de aceleradores, entre os quais o LHC, o maior do mundo, inaugurado dois anos atrás, a fim de testar previsões sobre física de alta energia.

O Cern havia anunciado anteriormente que o LHC não operaria em 2012 "por motivos puramente técnicos". Informou agora que todos os seus outros aceleradores também serão fechados em 2012, para permitir concentração de recursos nas pesquisas mais críticas.

"Todo o complexo de aceleradores do Cern agora se unirá ao LHC em uma paralisação de um ano", informou a organização em comunicado. "A direção do Cern considera que esse seja um bom resultado para o laboratório, dado o ambiente econômico atual."

Cientistas e técnicos realizaram um protesto diante do principal edifício do Cern, na fronteira entre França e Suíça, perto de Genebra, no mês passado, contra a possibilidade de cortes de orçamento.

As contribuições governamentais reduzidas fazem parte dos esforços dos governos europeus para reduzirem os gastos não essenciais, depois da crise financeira mundial. Os cientistas afirmam que cortes nos orçamentos de pesquisa reduzirão a inovação e a criação de empregos, prejudicando a recuperação econômica no longo prazo.

Reuters
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Urano pode ter batido em Saturno e Júpiter

Urano pode ter batido "para frente e para trás" entre Júpiter e Saturno antes de se fixar em sua atual localização, sugerem cientistas. As informações são do site NewScientist.

Simulações em laboratório foram realizadas no Observatório Côte d'Azur, na França, por equipe liderada pelo cientista Alessandro Morbidelli, para entender como cada planeta acabou localizado em suas atuais regiões do espaço. A movimentação de Urano lembra um jogo de pinball.

Simulações anteriores mostraram que Júpiter e Saturno também se moveram de sua órbita inicial após contato com objetos espaciais. O movimento de Urano pode ter acabado apenas há 100 mil anos.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Exoplaneta sem metano desafia cientistas da Nasa

Exoplaneta GJ 436b não possui metano em sua composição, desafiando o que imaginavam os cientistas. Foto: Nasa/Divulgação

Exoplaneta GJ 436b não possui metano em sua composição, desafiando o que imaginavam os cientistas

A falta de metano na composição do GJ 436b, um exoplaneta localizado a 36 anos-luz da constelação de Leão, desafia a teoria de cientistas sobre exoplanetas, já que é composto apenas de hidrogênio, carbono e oxigênio. Os astrônomos estudam o planeta por meio do Telescópio Espacial Splitzer, da Nasa, agência espacial americana.

Exoplanetas são aqueles que se localizam fora do Sistema Solar, portanto, extrassolares. Os primeiros exoplanetas foram descobertos apenas na década de 1990. De acordo com os cientistas, para seguir uma lógica, o GJ 436b deveria ter uma grande quantidade de metano e pouco monóxido de carbono. Mas as observações do Spitzer, que captou a luz do planeta em seis comprimentos de infravermelho, mostram justamente o contrário.

A Nasa disse em seu site que o estudo sobre o GJ 436b demonstra que é necessário pesquisar mais sobre a diversidade dos exoplanetas. O metano está presente na Terra e também em todos os planetas gigantes do nosso sistema solar.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Meteorito indica segredo sobre nascimento do Sistema Solar

A explosão de estrelas de grande massa no final de sua vida enriquece o meio interestelar com elementos químicos criados por reações nucleares em seu centro ou em sua explosão derradeira (supernova). Graças a estes vestígios de elementos descobertos em meteoritos, mas não na Terra, os cientistas descobriram há 40 anos que uma estrela explodiu, provavelmente, há 4,5 bilhão de anos, provavelmente dando origem ao Sol, lembraram a Universidade de Chicago e o Museu de História Natural em comunicados.

Mas o excesso de um determinado tipo de cromo (isótopo) em alguns meteoritos continua sem explicação. Após ter analisado quase 1,5 mil grãos do meteorito de Orgueil, Remusat e Dauphas encontraram uma nanopartícula muito rica no cromo-54. A abundância deste isótopo demonstra que este grão de matéria existia antes da formação do Sistema Solar, segundo os pesquisadores, cujos resultados foram publicados, na sexta-feira, na revista científica americana The Astrophysical Journal.

Uma vez disseminadas pela supernova na nuvem de gás e de poeira que deu origem ao Sistema Solar, as finas partículas se juntaram em função de seu tamanho, durante o processo de formação do Sol, dos planetas e dos meteoritos. Isto explica o excesso de cromo-54 no meteorito de Orgueil, mas não na Terra.

Para analisar as nanopartículas de menos de 0,1 mícron de diâmetro, isto é, mil vezes mais finas que um fio de cabelo, os pesquisadores usaram uma nanosonda iônica (NanoSIMS 50L), instalada no Instituto Tecnológico da Califórnia. Os grãos também foram estudados em microscópio eletrônico na Universidade de Lille (norte da França). Novas análises ajudarão a determinar que tipo de supernova permitiu a formação dos grãos ricos em cromo-54.

AFP
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Fotógrafo faz ensaio em "base de Star Wars" no Ártico

O fotógrafo registra belíssimas fotos de uma base de pesquisa científica no Ártico. Foto: Gizmodo

Fotógrafo registrou fotos de base de pesquisa científica no Ártico

Estas não são imagens de Guerra nas Estrelas: O Império Contra-Ataca, apesar de parecerem muito com a Echo Base da Aliança Rebelde, com canhão de íons incluso. Elas não estão na superfície gelada do planeta Hoth, no entanto - estão bem mais perto, no Ártico.

Clique aqui para ler a notícia completa e ver mais fotos no Gizmodo.

Gizmodo
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domingo, 12 de setembro de 2010

Nave russa se acopla à Estação Espacial Internacional

A nave de carga russa Progress se acoplou neste domingo à Estação Espacial Internacional (ISS) com 2,5 toneladas de material e suprimentos, anunciou o centro de controle de voos espaciais em Moscou.

"A nave Progress M-07M se acoplou às 15H58 de Moscou (11H58 GMT) (...) em modo automático", indicou um porta-voz do centro, citado pela agência russa de notícias Itar-Tass.

A nave levou para a ISS alimentos, água, combustível e material científico, incluindo fungos e bactérias que serão usados em experimentos.

A ISS está em órbita a 350 km da Terra, e é ocupada atualmente por seis astronautas, três russos e três americanos.

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sábado, 11 de setembro de 2010

Japão lança foguete com satélite de localização geográfica

O Japão lançou o foguete H-2A, levando ao espaço um satélite destinado a complementar um sistema GPS que opera no país, na Austrália e em parte da .... Foto: Reuters

O Japão lançou o foguete H-2A, levando ao espaço um satélite destinado a complementar um sistema GPS que opera no país, na Austrália e em parte da Ásia

O foguete japonês H-2A foi lançado neste sábado de uma base no Japão, levando ao espaço um satélite destinado a complementar o sistema GPS para os serviços de localização geográfica que operam no país, segundo imagens transmitidas ao vivo pela Agência de Exploração Espacial japonesa (Jaxa).

A Jaxa e o grupo industrial Mitsubishi Heavy Industries (MHI) operaram o lançamento neste sábado às 20H17 (11H17 GMT), como previsto. Passados vários minutos do lançamento, "o voo seguia normalmente", comentou a agência.

O foguete H-2A, que transporta o satélite "Michibiki", saiu da base de Tanegashima (sul). Uma vez posicionado, o satélite emitirá sinais para o sistema GPS. Estas informações serão recebidas no Japão, na Austrália e em parte da Ásia.

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Aeronáutica recebe orientações para agir em casos de ovnis

Objetos voadores não identificados (ovnis) aparecem com frequência nos céus brasileiros, e, por isso, desde o mês passado a Força Aérea regulamentou a forma como seus integrantes devem agir caso que avistem ou tenham notícias sobre um deles.

Assim, o Governo "reconhece que há relatórios sobre alguns objetos voadores não identificados que sobrevoam o espaço aéreo, embora desconheça a procedência" disse à agência Efe o presidente do Centro de Ufologia Brasileiro, Milton Frank.

Desde agosto, quando avistarem ou receberem notícias de um ovni, os militares deverão registrá-lo nos livros do Comando da Aeronáutica, que por sua vez vai elaborar um documento que será remetido ao Arquivo Nacional, segundo publicou o Diário Oficial.

Frank explicou que a função da Força Aérea é defender o espaço aéreo brasileiro, e por isso há relatórios sobre ovnis.

O ufólogo e advogado Ubirajara Rodrigues disse à agência Efe que, com o passar dos anos, aumentou o número de ocasiões em que pequenos supostos discos voadores foram avistados, "abrangendo pessoas de todos os níveis socioculturais e econômicos", embora assinala que, ao analisar as declarações, "só um pequeno número de casos ainda permanece sem explicação".

Os dois ufólogos afirmaram que "ainda não há uma estatística bem elaborada", com uma metodologia apropriada, que possa demonstrar uma variação quantitativa nos registros de supostos ovnis no país.

O Brasil não tem registros oficiais sobre aparições de naves supostamente vindas de outros lugares do universo, mas se sabe que durante a ditadura militar (1964-1985) os serviços de inteligência do Estado averiguaram supostos casos em que pessoas disseram ter avistado ovnis.

Um dos casos mais famosos é o do "ET de Varginha", como ficou conhecido o aparente acidente de um objeto voador não identificado e a posterior captura de seus tripulantes, no dia 20 de janeiro de 1996, na cidade do sul mineiro.

O caso entrou para a literatura da ufologia com o nome de "Roswell brasileiro", em alusão ao incidente ocorrido em julho de 1947, no estado do Novo México (Estados Unidos), onde supostamente caiu uma nave extraterrestre.

Segundo alguns moradores da cidade mineira, que tem aproximadamente 120 mil habitantes e um simpático ''extraterrestre'' como símbolo, os ''homens do espaço'' foram capturados pelo Exército, que os conduziu a uma instalação militar e, depois de levá-los a dois hospitais, os entregaram a um instituto de pesquisa científica sob o mais estrito segredo.

Rodrigues, que participou do estudo do incidente, explicou que os ufólogos costumam gravar em vídeo uma entrevista com as testemunhas quando tentam fazer uma investigação no terreno, mas para o acontecimento de Varginha, não há "testemunhos gravados que possam servir como prova científica" que mostrem "os aspectos extraordinários do caso".

Frank lembrou ainda a chamada "Operação Prato", com a qual a Força Aérea tentou determinar, entre o fim de 1977 e o início de 1978, a veracidade de várias denúncias que falavam de ovnis que sobrevoavam os estados do Maranhão e Pará, que nunca foram comprovadas.

Habitantes dos dois estados fizeram na época relatos de "luzes misteriosas causadoras de mortes e alucinações" entre pessoas que tiveram algum tipo de contato com esses fenômenos.

Além disso, no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, os ufólogos dizem que há uma "porta aberta ao espaço" onde discos voadores podem ser vistos com mais frequência, embora não exista nenhum registro oficial de contatos com seres de outro planeta.

EFE
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Teologia é desnecessária, diz físico sobre a criação do universo

O físico mundialmente conhecido Stephen Hawking, que, em seu novo livro The Grand Design, defende a controversa ideia de que Deus não criou o universo, afirmou que teologia é desnecessária. "Deus deve existir, mas a ciência pode explicar o universo sem a necessidade de um criador", disse Hawking no programa de entrevistas Larry King Live, da CNN, na sexta-feira.

Hawking, 68 anos, que sofre de um tipo de esclerose há 45 anos e, por isso, fala apenas com a ajuda de sintetizador de voz computadorizado, diz em seu livro que, dada a existência da gravidade, o universo pode e vai se criar espontaneamente. "Criação espontânea é a razão pela qual o universo e a humanidade existem", escreveu no livro. Perguntado sobre o porquê da reação das pessoas às ideias divulgadas na obra, ele afirmou: "A ciência tem cada vez mais respondido questões que eram antes do campo da religião. A explicação científica é completa. A teologia é desnecessária". A ideia central do livro de Hawking é a Teoria-M, segundo a qual vários universos foram criados a partir do nada sem a necessidade de intervenção divina.

Voluntários de voo simulado a Marte completam 100 dias de isolamento

Os seis voluntários do voo simulado a Marte completaram nesta sexta-feira os primeiros cem dias de isolamento do mundo exterior, de um total de 520.

"Mais de três meses depois do início do experimento, os participantes se sentem bem. Seus estados físico e psicológico são bons. Não há queixas nem dos integrantes nem dos médicos, que os observam e que não detectaram nenhum problema", destacou Evgueni Diomin, diretor técnico do projeto.

Além disso, Diomin disse que nenhum dos "marsonautas" demonstrou vontade de abandonar o projeto, e acrescentou que lhes falta tempo para analisar essa possibilidade, já que contam com um programa de trabalho muito amplo.

"O programa inclui um total de 105 experimentos. Todos eles estão em andamento, uns sendo realizados com maior intensidade que outros", disse.

Segundo os cálculos, a nave espacial se encontraria agora na trajetória de voo a Marte a 20 milhões de quilômetros da Terra e a 190 milhões de quilômetros do Planeta Vermelho.

A fim de compensar a eventual perda de massa muscular em decorrência das condições de voo, os participantes do experimento aumentaram sua atividade física e utilizam com maior assiduidade a esteira, a bicicleta ergométrica e outros equipamentos.

"Obviamente também são levados em conta os testes relacionados com a observação de seu estado de saúde, dos processos metabólicos no organismo", assinalou o diretor do projeto "Marte-500" à agência "Interfax".

Respondendo à pergunta sobre se o Instituto de Problemas Biomédicos da Academia de Ciências da Rússia, organizador do experimento e em cujas instalações se realiza a simulação, ia comemorar os 100 dias do projeto, Diomin disse que a data a comemorar é outra.

"Acho que do ponto de vista das celebrações, a tripulação leva em conta outra data, os 105 dias. Para eles, essa é uma data mais significativa, já que com ela batem a marca anterior (de isolamento em um voo simulado a Marte)", indicou.

A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) e a russa Roscosmos lançaram em 2004 este ambicioso projeto, ao qual a China se filiou posteriormente e que conta com a colaboração de países como Estados Unidos e Espanha.

Em novembro de 2007 foi realizado o primeiro experimento preparatório, no qual seis voluntários russos permaneceram isolados durante duas semanas. Já em julho do ano passado ocorreu uma simulação de voo de 105 dias ao Planeta Vermelho.

No dia 3 de junho deste ano, começou a reclusão de 520 dias dos seis voluntários que integram esta nova fase do experimento, que servirá para estudar a compatibilidade psicológica e a tolerância dos membros de uma tripulação durante um voo interplanetário.

Seus participantes - os russos Sujrob Kamolov, Alexei Sitev e Alexandr Smolenski, o ítalo-colombiano Diego Urbina, o francês Romain Charles e o chinês Wang Yue - compartilharão durante um ano e pouco mais de cinco meses os 550 metros cúbicos dos quatro módulos cilíndricos que formam o simulador.

O tempo de isolamento é referente aos 490 dias de duração da viagem de ida e volta a Marte, além de outros 30 que representam a estadia no planeta.

Na fase "marciana" do experimento, será empregado um simulador da superfície do Planeta Vermelho, de 1.200 metros cúbicos, para o qual os participantes do experimento sairão com seus escafandros.

Segundo as normas do experimento, qualquer participante pode abandonar o isolamento voluntário sem a necessidade de explicar os motivos.

Se isso acontecer, será considerado que o "marsonauta" faleceu durante o voo.

EFE
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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Nasa divulga nova imagem de erupção solar

Nasa divulgou imagem de erupção solar que foi ejetada de sua órbita mas não se dirigiu a nenhum planeta . Foto: AP

Nasa divulgou imagem de erupção solar que foi ejetada de sua órbita mas não se dirigiu a nenhum planeta

A Nasa, Agência Espacial Americana, divulgou imagem em que mostra uma grande erupção solar, na região chamada de 1105. A área é conhecida por registrar ativamente este tipo de evento.

Segundo informações da AP, a erupção também ejetou grande quantidade de matéria no espaço. Ainda de acordo com a agência, a erupção, além de ir em direção contrária à Terra, não se dirigiu a nenhum planeta.

Gregos registraram cometa Halley há 2478 anos, diz estudo

Evento no século V a.C. pode ser o mais antigo registro de visão do cometa Halley, segundo informações do site da revista NewScientist. De acordo com documentos da antiguidade, um meteorito caiu no norte da Grécia em algum momento entre os anos de 466 e 468 a.C. Tais documentos descrevem que havia um cometa no céu no momento em que o meteorito caiu.

Este cometa seria o Halley, que é visível da Terra a cada 75 anos. O tempo registrado nos documentos corresponde exatamente ao tempo esperado para uma passagem do Halley. O filósofo Daniel Graham e o astrônomo Eric Hintz, ambos da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, compararam as descrições do cometa realizadas pelos gregos com o caminho que o Halley deve ter realizado à época.

Os documentos traziam a informação que o cometa foi visível por 75 dias, acompanhado por ventos e estrelas cadentes. Os pesquisadores descobriram que o cometa provavelmente foi visível por no máximo 82 dias, entre 4 de junho e 25 de agosto de 466 a.C., portanto, as informações coincidem. Neste período, a Terra estava se movendo abaixo da cauda do cometa, portanto realmente poderia haver estrelas cadentes.

Segundo Graham, em declaração ao NewScientist, nada disso prova realmente que era o cometa Halley, porém cometas desse tamanho são raros. Anteriormente, o registro mais antigo de visão do cometa era de astrônomos chineses 240 anos antes de Cristo. Os pesquisadores dizem que este pode ser um momento crucial na história da astronomia.

Superfície de Marte teve contato com água líquida, diz estudo

Novos dados proporcionados pela sonda Phoenix Lander sugerem que água líquida interagiu com a superfície marciana ao longo da história do planeta, informou a Nasa nesta quinta-feira. A Phoenix também proporcionou novas evidências de que houve atividade vulcânica no Planeta Vermelho em tempos geológicos considerados "recentes", há vários milhões de anos.

Embora o robô, que chegou a Marte em 25 de maio de 2008, já tenha deixado de funcionar, a Nasa segue analisando os dados recolhidos durante seus dois anos de missão.

Estas descobertas recentes se baseiam nos dados sobre o dióxido de carbono, que constitui cerca de 95% da atmosfera marciana. "O dióxido de carbono atmosférico é como um produto químico espião", assinalou em comunicado Paul Niles, cientista do Centro Espacial Johnson, em Houston.

"Cada parte do dióxido se infiltra na superfície de Marte e pode indicar onde e quando houve presença de água", explicou. As medições foram realizadas por um instrumento especial da Phoenix para analisar o gás.

O Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa declarou "morto" no último dia 25 de maio o laboratório Phoenix, que encontrou evidências de água em Marte, por não conseguir superar o inverno no "planeta vermelho".

EFE
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