segunda-feira, 31 de outubro de 2011

vc repórter: halo solar colore céu do interior de SP

O céu de Ferraz de Vasconcelos ficou colorido com o halo solar, que lembra um arco-íris. Foto: Sueliton Lima/vc repórter

O céu de Ferraz de Vasconcelos ficou colorido com o halo solar, que lembra um arco-íris
Foto: Sueliton Lima/vc repórter

Moradores de Jandira (a cerca de 40 km de São Paulo) e Ferraz de Vasconcelos (a cerca de 50 km da capital) puderam observar nesse domingo no céu o fenômeno conhecido como halo solar. Relativamente comum, o halo lembra um arco-íris.

O halo solar pode ocorrer em qualquer lugar ao redor do Sol. Também existe o halo lunar, ao redor da lua cheia. Segundo a Climatempo, a formação do halo indica que o céu está coberto de nuvens finas, formadas por cristais de gelo.

O fenômeno ocorre quando a luz do sol incide em cristais de gelo e se refrata em finas luzes que ficam nas nuvens e são rebatidas pelo sol. A duração média do halo solar é de 1h30min.

Recentemente, o halo solar foi observado em Mossoró, no Rio Grande do Norte, em Brasília e Goiânia, na região Centro-Oeste do País, em Porto Alegre e em outras cidades do interior de São Paulo, como Americana, Campinas e Casa Branca.

Os internautas Sueliton Lima, de Ferraz de Vasconcelos (SP), e Ricardo Takay, de Jandira (SP), participaram do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos,clique aqui.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5446020-EI238,00-vc+reporter+halo+solar+colore+ceu+do+interior+de+SP.html#tphotos

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Acelerador de partículas LHC já alcançou os objetivos de 2011

As operações com prótons referentes a 2011 do acelerador de partículas LHC, do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern), foram concluídas nas últimas horas, depois que 400 trilhões de colisões próton-próton permitiram reunir mais dados que o esperado. O Cern destacou que o experimento superou seus objetivos operacionais pelo segundo ano consecutivo, devido ao aumento regular do ritmo com o qual o acelerador produz resultados.

O diretor do Cern para aceleradores e tecnologia, Steve Myers, afirmou que ao término das operações para este ano o acelerador de partículas "alcançou sua velocidade de cruzeiro". Com isso, a taxa atual de produção de dados é 4 milhões de vezes superior comparada com o primeiro período de exploração em 2010, e 30 vezes superior à registrada no início deste ano.

A meta traçada pelos cientistas para 2011 foi atingida já em junho, o que fez com que elevassem seus objetivos anuais, novamente alcançados em 18 de outubro. O último propósito do grande acelerador é confirmar a existência da partícula de Higgs (chamado "bóson de Higgs"), o elemento que falta no denominado "modelo padrão da física de partículas".

Sobre isso, os cientistas afirmaram que os experimentos realizados este ano permitiram "delimitar melhor o espaço onde está o bóson de Higgs e as partículas supersimétricas". Também puderam testar "de maneira mais exigente o modelo padrão da física de partículas e aprofundar a compreensão sobre o universo primordial".

De acordo com o Cern, o LHC permitiu ingressar em territórios "até agora inexplorados na busca de uma nova física". "Conseguimos circunscrever o bóson de Higgs na parte baixa da gama de massas na qual é suscetível de ser encontrado", afirmou o instituto. O LHC está informando os físicos de todo o mundo sobre as quantidades de dados que testam o modelo padrão da física de partículas. "Começamos a alcançar níveis de sensibilidade que poderiam nos permitir ver além", declarou um porta-voz do experimento, Pierluigi Campana.

Nas próximas semanas serão analisados os dados gerados em 2011, mas os responsáveis pelo LHC anteciparam que para o surgimento de uma "nova física" é necessária a coleta de mais dados em 2012. O LHC iniciará no próximo mês uma nova experiência de colisões de prótons com íons de chumbo, para tentar analisar a estrutura interna deste último elemento, de maior massa que os prótons.

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China anuncia viagem espacial tripulada para o próximo ano

Pequim anunciou nesta segunda-feira que em 2012 vai lançar duas naves espaciais, uma delas tripulada, como parte da construção de sua primeira estação, que deve ficar pronta em 2020. Segundo a porta-voz do programa espacial chinês Wu Ping, a nave não tripulada "Shenzhou-8" será lançada na terça-feira às 5h58 da hora local, através de um foguete modificado, do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan, no Deserto de Gobi.

A "Shenzhou-8" aterrissará dois dias depois no módulo experimental espacial "Tiangong-1", que foi posto em órbita em 29 de setembro, mais um passo para a construção da primeira estação espacial permanente chinesa. O programa espacial chinês tem previstos novos avanços para 2012, explicou Wu, com o lançamento das naves "Shenzhou-9" e "Shenzhou-10", que também se acoplarão à estação "Tiangong-1".

"Pelo menos, uma das duas missões será tripulada", adiantou Wu em declarações divulgadas pela agência estatal de notícias "Xinhua". A tripulação já foi selecionada e está recebendo treinamento para a viagem espacial, que será a quarta tripulada depois das de 2003 e 2005, e do passeio espacial de 2008.

A porta-voz afirmou que a Alemanha participará do programa da "Shenzhou-8" com 17 experiências espaciais em colaboração com a China, no primeiro plano de cooperação espacial chinês no campo da microgravidade e a vida no espaço. Pelos dados oficiais chineses, no final de 2011 o país asiático terá lançado ao espaço 20 foguetes e 25 satélites, o que situa à China no segundo posto no número de lançamentos depois da Rússia.

Para Yuan Jiajun, subdiretor-general da Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China, em 2010 o país asiático lançou 15 foguetes e enviou 20 satélites ao espaço, números comparáveis aos dos Estados Unidos e Rússia, as duas potências mais ativas em matéria espacial. A China possui três bases ativas de lançamento, e está construindo mais uma, porém a de Jiuquan enviou a maior parte das missões.

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domingo, 30 de outubro de 2011

Lançada com sucesso nave espacial Progress à ISS

A última nave de carga Progress deste ano foi lançada neste domingo com sucesso à Estação Espacial Internacional (ISS) a partir da base de Baikonur, no Cazaquistão, levando 2,5 toneladas de carga, incluindo o microssatélite Chibis-M.

"O lançamento foi um sucesso", informou um porta-voz do Centro de Controle de Voos espaciais, citado pela agência russa "Interfax".

A nave se separou do foguete lançador Soyuz-U nove minutos depois do início do voo em regime autônomo até a ISS, à qual se acoplará às 15h40 de Moscou (9h40 de Brasília) do dia 2 de novembro.

A Progress M-13M é a primeira nave de carga a chegar à ISS desde o fim de junho. O cargueiro lançado no fim de agosto explodiu na Sibéria pouco após o lançamento, o primeiro acidente desde 1978.

Na carga da nave água e alimentos, equipamentos científicos, oxigênio, material médico e de higiene aos cosmonautas.

O microssatélite Chibis-M vai estudar as tempestades de raios, com a peculiaridade de que esta será a primeira vez que este fenômeno meteorológico será analisado a partir de diferentes espectros de radiação eletromagnética de maneira simultânea.

Os cargueiros Soyuz se transformaram no único elo entre a Terra e a ISS, depois do fim do programa de ônibus espaciais americanos.

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Cargueiro espacial Progress parte para a ISS neste domingo

A última nave de carga Progress deste ano parte neste domingo para a Estação Espacial Internacional (ISS) a partir da base de Baikonur, no Cazaquistão, com mais de 2,5 toneladas de carga, entre eles um microssatélite.

O lançamento do cargueiro Progress M-13M está previsto para as 14h11h de Moscou (8h11 de Brasília), informou um porta-voz da base cazaque, citado pela agência russa Interfax.

O cargueiro se separará do foguete portador nove minutos mais tarde, disse a fonte, acrescentando que o acoplamento da nave de carga ao módulo russo Pirs vai acontecer no dia 2 de novembro.

A Progress M-13M será a primeira nave de carga a chegar à ISS desde o final de junho, visto que o cargueiro lançado no final de agosto caiu na Sibéria pouco após ter decolado.

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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Rússia se prepara para retomar voos à Estação Espacial Internacional

Uma nave de carga russa está pronta para decolar no domingo rumo à Estação Espacial Internacional, na esteira de um acidente em um lançamento em agosto, que forçou um corte no pessoal a bordo do entreposto orbital. O cargueiro Progress, programado para decolar às 9h11 (horário de Brasília) do Cosmódromo Baikonur, no Cazaquistão, será o primeiro voo à estação desde que uma falha em um estágio superior de um foguete condenou um cargueiro não tripulado semelhante no dia 24 de agosto.

O motor que falhou é quase idêntico àqueles usados a bordo dos foguetes russos Soyuz, que levam astronautas e cosmonautas à estação, um projeto de 100 bilhões de dólares de 16 nações atualmente orbitando a cerca de 385 quilômetros da Terra. "Os russos disseram ter detectado a causa (do acidente) como possíveis destroços e entupimento na linha de suprimento de combustível", afirmou Kelly Humphries, porta-voz da Nasa. "Fizeram inspeções e testes adicionais, sobre os quais nos falaram para ter certeza de que está pronto para partir".

Desde que os ônibus espaciais foram aposentados na metade do ano, as cápsulas Soyuz são as únicas naves capazes de conduzir equipes para a estação, um serviço que no momento custa à Nasa estimados 350 milhões de dólares por ano. Os voos foram suspensos após a falha na Progress, deixando uma equipe de três membros a bordo da estação por um longo período.

"Coisas acontecem durante os lançamentos. São muito dramáticos e chamam a atenção de todos", disse o astronauta e diretor de operações da Nasa, Mark Polansky, à Reuters na Rússia. "O importante é dizer 'tudo bem, há um problema' e garantir que seja totalmente analisado e que realmente entendemos qual é sua verdadeira causa", afirmou Polansky.

Monopólio russo
Se o lançamento de domingo for bem sucedido, uma nova tripulação voará para o entreposto no dia 13 de novembro. Sua chegada prevista para o dia 15 deixará seis dias de intervalo até a equipe atual partir, e seus substitutos deixarão a Terra entre 21 e 26 de dezembro. Se a partida fracassar, a estação provavelmente ficará sem cuidados após o retorno da presente tripulação no mês que vem. A estação jamais ficou desabitada desde a chegada de sua primeira equipe no dia 2 de novembro de 2000.

Para abrir espaço para o novo cargueiro, que deve se acoplar na quarta-feira, os tripulantes preencheram uma velha cápsula Progress de lixo e itens de que não necessitam mais. O novo carregamento leva 2,8 t de alimento, combustível e suprimentos, incluindo um par de iPads.

A Nasa busca US$ 850 milhões neste ano para ajudar empresas privadas sediadas nos EUA a desenvolver táxis espaciais, com o objetivo de romper o monopólio russo de voos à estação antes do final de 2016.

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Astronauta terá que devolver à Nasa câmera que usou na Apollo 14

O ex-astronauta Edgar Mitchell, que foi processado pela Nasa, a agência espacial americana, por tentar vender uma câmera de filmar que usou na Apolo 14 durante missão à Lua, chegou nesta sexta-feira a um acordo com a Promotoria da Flórida. Mitchell concordou em renunciar a qualquer reivindicação sobre o aparelho e o devolverá à Nasa, que encaminhará o equipamento ao Museu Nacional do Espaço, em Washington.

As duas partes pagarão as despesas legais para encerrar o processo, embora o acordo alcançado só será assinado por um juiz nos próximos dias. O astronauta tentou vender recentemente num leilão uma câmara usada na missão espacial da Apolo 14 à Lua em 1971. O equipamento era propriedade da Nasa, de acordo com essa instituição, que afirmou que ela nunca foi doada para Mitchell.

"Todo o aparato usado durante as operações da Nasa permanece como propriedade da Nasa, a menos que explicitamente seja entregue a outra pessoa", afirma a agência no processo.

O advogado do ex-astronauta, Donald Jacobson, argumentou que a Nasa deu a câmara a Mitchell como presente após quarenta anos da missão. O equipamento, que seria leiloado pela casa Bonhams de Londres, foi avaliado entre US$ 60 mil e US$ 80 mil dólares. A casa de leilões, no entanto, suspendeu a venda até a conclusão do processo.

Mitchell foi o sexto astronauta a pisar na Lua. Em fevereiro, a Nasa celebrou o 40º aniversário do lançamento da Apolo 14, que deixou na memória a imagem do primeiro astronauta da história a jogar golfe na superfície lunar.

Edgar Mitchell foi o sexto astronauta a pisar na Lua. Foto: AP

Edgar Mitchell foi o sexto astronauta a pisar na Lua

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Nasa lança 1º satélite de observação das mudanças climáticas

A agência espacial Americana (Nasa) lançou nesta sexta-feira a partir da base aérea de Vandenberg, na Califórnia, o primeiro satélite de observação das mudanças climáticas, que também registrará as principais variáveis meteorológicas. O foguete Delta II da United Launch Alliance, com o satélite NPP (National Polar-orbiting Operational Environmental Satellite System Preparatory Project) decolou às 9h48 (7h48 de Brasília).

O satélite, que tem o tamanho de um veículo utilitário e pesa 2,13 t, será colocado em órbita a 824 km de altitude e orbitará a Terra quase 14 vezes por dia. Este satélite, com um custo aproximado de 1,5 bilhão de dólares, representa a primeira missão concebida para compilar dados essenciais para melhorar as previsões meteorológicas a curto prazo e ajudará a entender melhor o aquecimento global a longo prazo.

O NPP tem cinco instrumentos que permitirão estudar a temperatura e a água na atmosfera, o impacto das nuvens e dos aerossóis na temperatura, e a resposta das plantas terrestres e marinhas às mudanças ambientais.

O satélite é uma das 14 missões de observação da Terra atualmente administradas pela Nasa. Os gestores do projeto NPP esperam que o satélite permaneça operacional por cinco anos.

O primeiro satélite de observação das mudanças climáticas foi lançado hoje pela Nasa. Foto: Reuters

O primeiro satélite de observação das mudanças climáticas foi lançado hoje pela Nasa

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