segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Astronautas concluem com sucesso 1ª caminhada da missão

Os astronautas Steve Bowen e Al Drew concluíram nesta segunda-feira com sucesso a primeira das duas saídas previstas durante a missão STS-133 do Discovery, na qual realizaram trabalhos de manutenção na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

A primeira operação começou às 12h46 do horário de Brasília, quase meia hora antes do previsto, e durou 6 horas e 34 minutos, nas quais foram cumpridas todas as tarefas, informou a Nasa.

"Ótimo trabalho", disse o Centro de Controle de Houston aos astronautas quando voltaram ao compartimento de embarque Quest, onde devem ficar para se adaptarem aos níveis de nitrogênio de seus corpos e evitarem problemas de descompressão.

Esta foi a 154ª expedição espacial em apoio técnico do complexo orbital e no total foram dedicadas 967 horas e 39 minutos aos trabalhos de montagem e manutenção. Durante o passeio espacial, os astronautas transferiram um módulo com uma peça de bombeamento a uma plataforma de armazenamento externa.

Bowen, que usava um distintivo vermelho em seu traje espacial para se diferenciar de Drew, liderou a caminhada em que também foi instalado um cabo de prolongamento elétrico do módulo Unity ao Tranquility. Além disso, colocaram uma câmera na cunha do segmento 1 da estrutura central da estação espacial, que permitirá gravar as operações da nave Endeavour, cujo lançamento está programado para 19 de abril.

Nicole Stott e Michael Barratt, membros da tripulação do Discovery, supervisionaram as tarefas de seus companheiros de dentro, junto ao comandante da Expedição 26 da ISS, Scott Kelly. Antes de retornar, os astronautas introduziram em um cilindro metálico um pouco de ar do espaço a vácuo, que trarão outra vez à Terra quando concluir a expedição em 7 de março.

Esta foi a sexta saída de Bowen, que realizou três passeios espaciais na missão STS-136 em novembro de 2008 e duas na STS-132 em maio de 2010, completando 34 horas e 30 minutos fora da nave.

EFE
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Astronautas do Discovery concluem com sucesso 1ª caminhada da missão

Os astronautas Steve Bowen e Al Drew concluíram nesta segunda-feira com sucesso a primeira das duas saídas previstas durante a missão STS-133 do Discovery, na qual realizaram trabalhos de manutenção na Estação Espacial Internacional.

A primeira operação começou às 12h46 do horário de Brasília, quase meia hora antes do previsto e durou 6 horas e 34 minutos, nas quais cumpriram todas as tarefas, informou a Nasa.

"Ótimo trabalho", disse o Centro de Controle de Houston aos astronautas quando voltaram ao compartimento de embarque Quest, onde devem ficar para se adaptarem aos níveis de nitrogênio de seus corpos e evitarem problemas de descompressão.

EFE
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Cientista é considerado culpado de desviar dinheiro da Nasa

Um cientista e ex-professor da Universidade da Flórida foi considerado culpado por um júri federal por desviar, junto à esposa, mais de US$ 3 milhões da Nasa (agência espacial americana) e de outros organismos federais, informou nesta segunda-feira uma fonte judicial. Samin Anghaie, de 61 anos e origem iraniana, e sua mulher, Sousan, de 56, foram considerados culpados por um tribunal de Gainesville (norte da Flórida) de 28 e 26 acusações de fraude, respectivamente, e de conspiração, após três semanas de julgamento.

O casal foi acusado em 2009 de "obter fundos" ilegalmente da Nasa após uma inspeção nos escritórios do professor de engenharia nuclear por agentes do FBI (polícia federal). A investigação concluiu que o cientista e sua mulher eram suspeitos de preparar "fraudulentas" faturas mediante as quais obtiveram milhares de dólares. A investigação centrou-se na companhia New Era Technology Inc (Netech), criada em 1988 como uma empresa de pesquisa de alta tecnologia.

Sousan era a presidente da companhia que, desde 1999, obteve 13 contratos federais por US$ 3,4 milhões, dos quais 2,5 milhões procediam da Nasa. Segundo agentes do FBI, grande parte do dinheiro da companhia foi desviada para contas pessoais para comprar veículos e propriedades.
EFE
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Astronautas do Discovery iniciam operações fora da nave

Os astronautas Steve Bowen e Al Drew iniciaram nesta segunda-feira o primeiro dos dois dias de operações fora da nave previstas durante a missão STS-133 do Discovery, na qual realizarão trabalhos de manutenção na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

A primeira sessão exterior começou às 12h46 do horário de Brasília, quase meia hora antes do previsto, e terá duração de seis horas e meia.

Bowen liderará o passeio espacial, que será transmitido pela Nasa (agência espacial americana) em seu site, e usará um distintivo vermelho em seu traje para se diferenciar de Drew.

Durante a operação os astronautas terão várias missões. A primeira será instalar um cabo de prolongamento elétrico do módulo ''Unity'' ao ''Tranquility''.

De dentro da ISS, as tarefas serão supervisionadas por Nicole Stott, Michael Barratt e o comandante da Expedição 26 da ISS, Scott Kelly.

Os astronautas acamparam na noite do domingo no compartimento de embarque Quest para adaptar os níveis de nitrogênio de seu corpo e evitar problemas de descompressão.

Nesta missão, Bowen substitui Tim Kopra, que sofreu um acidente de bicicleta no dia 15 de janeiro que o impediu de estar nas condições físicas requeridas por uma missão como esta.

Esta é a sexta saída de Bowen, que realizou três passeios espaciais na missão STS-136 em novembro de 2008 e dois na STS-132, em maio de 2010, que completam 34 horas e 30 minutos fora da nave.

No entanto, será a primeira aventura fora da estação espacial para Drew, que participou da missão STS-118 e tem 3.500 horas de voo em mais de 30 tipos de aeronaves.

A missão STS-133 do Discovery tem outra saída prevista, que também será realizada por Bowen e Drew, na próxima quarta-feira às 12h18 de Brasília.

EFE
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Nasa captura tocha incandescente em grande erupção solar

As imagens da Nasa mostra a imensa erupção solar do dia 24 de fevereiro. Foto: Nasa/BBC Brasil

A imagem da Nasa mostra a imensa erupção solar do dia 24 de fevereiro

Imagens feitas pela Agência Espacial Americana (Nasa) mostram uma imensa erupção solar que ocorreu no dia 24 de fevereiro. O observatório dinâmico solar capturou o momento em que a tempestade produziu esta gigantesca tocha de plasma incandescente, um fenômeno conhecido como proeminência solar.

A erupção completa durou cerca de uma hora e meia e foi classificada como de intensidade média. Recentemente, o sol entrou numa fase de maior atividade, com uma série de tempestades solares que começou há cerca de uma semana - depois de anos de baixa atividade.

Esta última eruoção não aconteceu na direção da Terra e por isso não deve causar dificuldades de comunicação para satélites e outros sistemas eletrônicos. As tempestades solares costumam atingir picos a cada 11 anos.

BBC Brasil
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Astronautas do Discovery estão preparados para caminhada espacial

Os astronautas Steve Bowen e Al Drew realizarão nesta segnunda-feira a primeira das duas caminhadas previstas na missão STS-133 do Discovery, na qual devem fazer trabalhos de manutenção e instalar uma nova câmara. Bowen e Drew são os dois especialistas de missão selecionados para realizar as duas saídas extraveiculares previstas nesta missão. No total passarão 13 horas fora da Estação Espacial Internacional (ISS).

A Nasa informou que a operação desta segunda deve durar seis horas e meia, durante as quais terão que transferir um módulo com uma peça de bombeamento a uma plataforma de armazenamento externa. Além disso, terão que instalar uma câmara na cunha de boreste do segmento 1 da estrutura da estação espacial e recuperar um curioso experimento chamado "Mensagem em uma garrafa" da Agência de Prospecção Espacial Japonesa.

Os astronautas abrirão e recolherão uma mostra do "espaço" em um cilindro metálico que foi assinado por outros astronautas que viajaram ao espaço e que trarão outra vez à Terra a modo de lembrança para pôr à disposição do público.

O objetivo do programa é criar um ponto de conexão único entre o espaço e a Terra, assim como a humanidade presente e futura.

EFE
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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Discovery se acopla com sucesso à Estação Espacial Internacional

Frame da TV da Nasa mostra o ônibus espacial Discovery em sua última viagem à Estação Espacial Internacional. Foto: AP

Frame da TV da Nasa mostra o ônibus espacial Discovery em sua última viagem à Estação Espacial Internacional

O Discovery atracou neste sábado na Estação Espacial Internacional (ISS), em sua derradeira missão, informou a agência espacial americana (Nasa). A manobra ocorreu às 19h14 GMT (16h14 Brasília), dois minutos após o previsto, segundo a TV da Nasa, que transmitiu a operação ao vivo.

A comunicação entre a ISS e o Discovery será aberta às 21h18 GMT (18h18), precisou a Nasa. O ônibus espacial leva peças de reposição e elementos para a instalação de um novo módulo da ISS.

A última missão do Discovery é integrada pelo comandante Steven Lindsey, pelo piloto Eric Boe e pelos astronautas Alvin Drew, Michael Barratt, Steve Bowen e Nicole Stott.

O Discovery também carrega o Robonauta 2, criado de forma conjunta pela Nasa e General Motors e que se tornará um residente permanente da ISS.

Quando concluir este voo histórico, o Discovery será o primeiro ônibus espacial a ser aposentado do programa espacial americano. Ele voltará à Terra no dia 7 de março, e se tornará a nave que terá feito mais voos na história da navegação espacial.

AFP
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Rússia lança satélite crucial para seu sistema de navegação

A Rússia lançou com êxito neste sábado um satélite que será crucial para seu sistema de navegação Glonass, depois de ter fracassado em dezembro no lançamento anterior, o que levou o Kremlin a destituir dois altos responsáveis do setor espacial.

O satélite Glonass-K foi colocado em órbita quatro horas depois de ter sido lançado com o foguete Soyuz-2 da base espacial de Plessetsk, no norte da Rússia, segundo comunidado da agência espacial. "Estabelecemos e mantemos uma comunicação estável com o aparelho", disse um porta-voz da agência espacial, citado pela agência Interfax.

AFP
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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Discovery é lançado com sucesso para última missão espacial

Discovery é lançado com sucesso rumo à ISS em missão final


O ônibus espacial Discovery foi lançando nesta quinta-feira com sucesso, às 18h50 (de Brasília), a partir do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, na Flórida (EUA), para sua última missão espacial, após quase 27 anos do primeiro voo, em 1984.

Em sua última missão, chamada de STS-133 e que levará 11 dias, a nave tem a função de levar seis tripulantes para a troca de importantes peças na Estação Espacial Internacional (ISS) - também vão a bordo o módulo de carga multifuncional "Leonardo" e o androide "Robonaut".

Quando concluir este voo histórico, o Discovery será o primeiro ônibus espacial a ser aposentado do programa espacial americano.

O Discovery, que levou quatro anos para ser construído, colecionou recordes ao longo dos anos, como o maior número de voos no espaço - 39 missões, já contabilizando a derradeira.

O lançamento havia sido agendado iniciamente para novembro de 2010, mas foi adiado primeiro por um escape de hidrogênio, depois por uma falha elétrica e, mais tarde, por fendas que foram detectadas no tanque de combustível externo, que apareceram pouco antes da decolagem.

Os outros dois ônibus espaciais da frota americana, Atlantis e Endeavour, farão seu último voo também ainda neste ano. A viagem de aposentadoria do Endeavour está prevista para 19 de abril. Além disso, a Nasa decidiu realizar uma viagem extra do Atlantis (que já tinha sido retirado) programada para 28 de junho.

Cargueiro europeu se acopla com sucesso à Estação Espacial

O cargueiro europeu ATV-2 "Johannes Kepler" se acoplou nesta quinta-feira com sucesso à Estação Espacial Internacional (ISS), à qual abastecerá com o combustível que servirá para elevá-la a 40 km de sua posição atual.

A delicada manobra foi concluída com 10 minutos de atraso, às 12h59 (de Brasília), após a última fase automatizada que permitiu ao cargueiro prender-se ao módulo russo Zvezda, após percorrer 4 milhões de quilômetros desde o lançamento do Centro Espacial Europeu de Kuru, na Guiana francesa, no último dia 16 de fevereiro.

A comemoração dos engenheiros da Agência Espacial Europeia (ESA) que supervisionaram a operação a partir do centro de controle de Toulouse, no sul da França, ocorreu quando "Johannes Kepler" terminou de percorrer os últimos e cruciais 11 metros e acoplou à ISS, que orbita a uma velocidade de 28 mil km/h.

O ATV, a segunda nave europeia de abastecimento não tripulada que chega a ISS, terá um laboratório orbital de 7,5 t de provisões, das quais 4,5 t serão de combustível.

A sensação de "missão cumprida" entre os responsáveis só foi sentida 15 minutos após o acoplamento, quando foi concluído o conjunto de manobras posteriores, que teve celebrações e champanhe.

Ao fim da missão, o diretor-geral da ESA, Jean-Jacques Dordain, garantiu à imprensa que a montagem "parece fácil, mas quando se conhece o que há por trás, as centenas de engenheiros, as milhares de horas de trabalho, isso é surpreendente".

"É o primeiro de uma série. Agora vamos lançar um por ano", disse o ex-astronauta, pois o ATV-2 representa o passo do protótipo ("Jules Verne", lançado em 2008) ao cargueiro recorrente, o primeiro dos quatro que viajarão à ISS.

O cargueiro, cujo custo econômico é de 430 milhões de euros permanecerá acoplado por quatro meses ao módulo russo Zvezda e se transformará em uma estadia a mais da ISS. Transcorrido o período, a nave voltará carregada de resíduos da estação rumo à atmosfera terrestre, onde a maior parte de sua massa se desintegrará de forma controlada.

Os destroços que não forem destruídos com o impacto cairão em um cemitério espacial situado em uma áreas desabitada do Pacífico.

EFE
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ESO: pesquisadores detectam possível formação planetária

Concepção artística do disco em torno da jovem estrela T Cha. Foto: ESO/Divulgação

Concepção artística do disco em torno da jovem estrela T Cha

Estudos realizados por pesquisadores internacionais, utilizando o Very Large Telescope (VLT) da ESO, na Região de Antofagasta, no Chile, revelaram um disco em torno de uma estrela jovem que, segundo os cientistas, pode significar as fases iniciais da formação de um sistema planetário. Pela primeira vez foi detectado um "companheiro" menor que pode ser o causador de um grande espaço vazio encontrado no disco. De acordo com os cientistas, indícios sugerem que o objeto não é uma estrela normal. Observações futuras poderão determinar se é uma estrela anã rodeada de poeira ou, mais excitante ainda, um planeta recém-formado.

Segundo a ESO, os planetas formam-se a partir de discos de matéria em torno de estrelas jovens, mas a transição para sistema planetário é rápida, o que faz com que poucos objetos sejam observados durante essa fase. Um destes objetos é a T Chamaeleontis (T Cha), uma estrela de baixa luminosidade situada na pequena constelação de Camaleão que, embora comparável ao Sol, se encontra ainda no início da sua vida. Até agora nunca foram encontrados planetas em transição nestes discos, embora já tenham sido vistos planetas em discos mais maduros.

"Estudos anteriores mostraram que a estrela é excelente para estudar a formação de sistemas planetários," diz Johan Olofsson, autor principal de um dos dois artigos científicos que descrevem este novo trabalho, publicados na revista Astronomy & Astrophysics.. "Mas esta estrela encontra-se muito distante de nós e por isso necessitamos de toda a capacidade do telescópio para podermos observar os detalhes."

Numa primeira fase os astrônomos descobriram que uma parte do material do disco formou um anel de poeira fino a apenas 20 milhões de km da estrela. No entanto, encontrar uma companheira de fraca luminosidade tão perto de uma estrela brilhante é um desafio. Depois de uma análise, a equipe encontrou a prova de um objeto situado no interior do disco de poeira. Esta é a primeira detecção de um objeto menor do que uma estrela no interior de um espaço vazio de um disco de poeira.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Nasa afirma que Discovery está pronta para partir

Os técnicos da Nasa (agência espacial americana) asseguraram nesta quarta-feira que a nave Discovery está pronta para partir na quinta-feira para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), que será sua última missão, antes de a Nasa a retirar de funcionamento.

"Tudo está encaminhado. Seguimos perfeitamente o calendário e estamos prontos para o lançamento amanhã", disse o diretor da equipe de gestão da missão, Mike Moses, em entrevista coletiva.

A Nasa iniciou a contagem regressiva e tudo aponta para que, finalmente, após, oito adiamentos, a Discovery parta para cumprir uma missão de 11 dias na qual levará o módulo de carga multifuncional Leonardo e o androide Robonaut.

"Temos muitíssima vontade de conferir que esta missão, que está reprelta de atividades, terá sucesso e tudo irá pelo bom caminho", declarou Moses, acompanhado pelo diretor de lançamentos, Mike Leinbach, pelo diretor da missão STS-133, Scott Higginbotham, e pela porta-voz do serviço meteorológico da Nasa, Kathy Winters.

O lançamento, inicialmente previsto para 1º de novembro do ano passado, foi adiado primeiro por um escape de hidrogênio, depois por uma falha elétrica e, mais tarde, por fendas que foram detectadas no tanque de combustível externo que obrigou a adiá-lo para 2011.

O adiamento do lançamento da Discovery obrigou a atrasar também o último voo do Endeavour, previsto agora para 19 de abril. Além disso, a Nasa decidiu realizar uma viagem extra do Atlantis (que já tinha sido retirado) programado para 28 de junho.

O lançamento da Discovery está previsto para quinta-feira, às 18h50 (horário de Brasília), do Centro Espacial Kennedy, na Flórida. Os técnicos iniciarão o enchimento do tanque externo às 9h25 (horário de Brasília) e o lançamento poderá ser acompanhado pela internet.

EFE
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Nasa dá sinal verde para último lançamento do Discovery

Estados Unidos - 21h -  Astronautas chegam ao Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral. A espaçonave Discovery está programada para partir na .... Foto: AP

Tripulacao chega ao Cabo Canaveral, na Flórida (EUA), para o último lançamento do ônibus espacial Discovery, nesta quinta-feira

A Nasa deu sinal verde nesta quarta-feira para o lançamento, nesta quinta, do ônibus espacial Discovery, que realizará sua última missão, após 27 anos de viagens.

"Tudo está em marcha e perfeitamente bem na contagem regressiva", disse o diretor da equipe de gestão da missão, Mike Moses. "Temos muita vontade de ter uma missão bem-sucedida e cheia de ação e tudo vai por um bom caminho."

Quando concluir este voo histórico, o Discovery será o primeiro ônibus espacial a ser aposentado do programa espacial americano, o que deixará um grande vazio nas missões dos EUA.

O lançamento do Discovery para a Estação Espacial Internacional (ISS) foi fixado iniciamente para novembro de 2010, mas algumas fissuras encontradas no tanque de combustível externo que apareceram pouco antes da decolagem forçaram o adiamento da missão até agora.

O diretor do lançamento do ônibus espacial, Mike Leinbach, disse que as equipes que estão trabalhando no Discovery não tiveram "nenhum problema" desta vez e que a contagem regressiva evolui para um lançamento às 16h50 (18h50 de Brasília) de quinta-feira a partir de Cabo Canaveral, na Flórida (sudeste dos EUA).

"Parece que o Discovery voará desta vez", disse Leinbach.

O abastecimento do combustível externo do ônibus espacial começará na quinta-feira pela manhã.

A Nasa calcula que o dia estará ensolarado e que haverá apenas 20% de chances de que o clima atrapalhe o lançamento.

Os outros dois ônibus espaciais da frota americana, Atlantis e Endeavour, farão seu último voo também neste ano.

AFP
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Voluntários da simulação de voo a Marte "deixam" planeta vermelho

Os voluntários da simulação de voo a Marte abandonaram nesta quarta-feira a "superfície" do planeta vermelho, primeira etapa da "viagem" de volta à Terra, informou o Instituto de Problemas Biomédicos (IPBM) da Academia de Ciências da Rússia em Moscou, onde está sendo realizado o experimento.

O russo Aleksandr Smoléyevski, o ítalo-colombiano Diego Urbina e o chinês Wang Yue, após permanecerem vários dias na simulação da superfície marciana, onde efetuaram três caminhadas, entraram a bordo do "módulo" rumo à "nave" interplanetária, à qual se acoplará na quinta-feira.

No entanto, deverão passar uma quarentena de três dias antes de poder abrir a escotilha e sair para o interior do laboratório que simula a nave.

Ali serão recebidos pelos outros três participantes do experimento "Marte-500", os russos Alexei Sitev e Sujrob Kamólov e o francês Romain Charles, que permaneceram na "órbita marciana", à qual ingressaram no dia 1 de fevereiro.

O experimento, que começou no dia 3 de junho de 2010, serve para estudar a compatibilidade psicológica e a tolerância dos membros de uma tripulação durante um voo no espaço.

Seus participantes compartilharão durante um total de um ano e cinco meses os 550 metros cúbicos que somam os quatro módulos cilíndricos que conformam o simulador, situado no recinto do IPBM.

Permanecerão isolados do mundo exatamente o tempo que leva o voo de ida e volta a Marte, 490 dias, mais outros 30 de estadia simulada no planeta vermelho.

O retorno dos cosmonautas à Terra está previsto para o dia 5 de novembro deste ano.

A Agência Espacial Europeia (ESA) e a russa Roscosmos lançaram em 2004 o projeto, ao que uniu-se posteriormente China e no qual também colaboram países como os Estados Unidos e Espanha.

Em novembro de 2007 se realizou o primeiro experimento preparatório no qual seis voluntários russos permaneceram isolados no exterior durante duas semanas, enquanto em julho do ano passado aconteceu uma simulação de voo ao planeta vermelho de 105 dias.

EFE
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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Sonda da Nasa se aproxima da órbita de Mercúrio

Sonda fez imagens nítidas de Mercúrio, o menor planeta do sistema solar. Foto: Nasa/BBC Brasil

Sonda fez imagens nítidas de Mercúrio, o menor planeta do sistema solar

Nas próximas semanas, a sonda Messenger, enviada ao espaço pela Nasa em 2004, deve entrar na órbita de Mercúrio, o menor planeta do Sistema Solar e também o mais próximo do Sol. Como as temperaturas em Mercúrio chegam a 400ºC, um dos maiores desafios para a Nasa foi construir um isolamento térmico capaz de evitar que a sonda derreta ao chegar a seu destino.

"Fizemos uma espécie de sombrinha extremamente fina, como um biscoito. Ela mantém a temperatura exterior a mais de 315ºC, enquanto atrás da barreira, onde estão os equipamentos, ela fica por volta de 20ºC", afirmou à BBC o engenheiro Eric Finnegan, da universidade Johns Hopkins.

O centro de controle, em Washington, está enviando os últimos comandos para reduzir a velocidade da nave. Qualquer erro nesta fase pode levar a sonda a se despedaçar na superfície de Mercúrio ou a se perder no espaço.

O próximo passo vai ser a ignição dos retrofoguetes para a entrada em órbita. Só então a sonda começará a observar Mercúrio de perto - embora já tenha enviado à Terra fotos nítidas da superfície do planeta.

Cientistas acreditam que, ao conhecer Mercúrio mais a fundo, será possível compreender melhor como a Terra e os outros planetas do sistema solar se formaram.

BBC Brasil
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Voluntários concluem com sucesso simulação de caminhada em Marte

Dois voluntários da simulação de voo a Marte realizaram nesta terça-feira com sucesso a terceira e última caminhada sobre a "superfície" do planeta vermelho, apesar de que um deles tenha sofrido uma lesão, conforme registrou o relatório.

Às 6h59 do horário de Brasília, o cosmonauta russo Alexandr Smoléyevski e o ítalo-colombiano Diego Urbina abriram as escotilhas da cápsula e saíram ao módulo que simula a superfície do quarto planeta do sistema solar, informou a agência oficial "Itar-Tass".

Logo após pisar no "solo marciano", recriado nas instalações do Instituto de Problemas Biomédicos (IPBM) da Academia de Ciências da Rússia em Moscou, a dupla cumprimentou em russo e inglês os habitantes da Terra e começaram com as tarefas previstas.

Smoléyevski e Urbina, que já realizaram juntos a primeira caminhada no último dia 14, tiveram que desprender dois pedaços de rocha com ajuda de uma picadeira e uma broca, entre outras tarefas.

No entanto, de volta ao módulo que simula a cápsula, o ítalo-colombiano tropeçou em uma pedra, caiu de costas e sofreu uma lesão.

Seu companheiro acudiu o colega imediatamente, ajudou-o a se levantar e a recolher a bolsa com as mostras de rocha e lhe acompanhou ao simulador da cápsula.

Ali esperaram pelo terceiro voluntário que pisou na "superfície" marciana, o chinês Wang Yue, que participou junto de Smoléyevski na caminhada anterior, realizada na sexta-feira passada.

Da mesma forma que nas duas saídas anteriores, nesta caminhada, que durou cerca de 45 minutos, os voluntários vestiram escafandros russos "Orlan-M" especialmente modificados para o experimento.

O trio retornará na quarta-feira à "órbita marciana" a bordo do módulo, que 24 horas mais tarde se acoplará de novo à "nave espacial".

No entanto, eles deverão passar por uma quarentena de três dias antes de poderem abrir as escotilhas e terem acesso ao interior do laboratório que simula a nave.

No laboratório serão recebidos pelos outros três participantes do experimento "Marte-500", os russos Alexéi Sitev e Sujrob Kamólov e o francês Romain Charles, que permaneceram na "órbita marciana", à qual ingressaram no dia 1 de fevereiro.

O experimento, que começou no dia 3 de junho de 2010, serve para estudar a compatibilidade psicológica e a tolerância dos membros de uma tripulação durante um voo no espaço.

Seus participantes compartilharão durante um total de quase um ano e meio os 550 metros cúbicos que somam os quatro módulos cilíndricos que compõem o simulador, situado em IPBM.

Os cosmonautas permanecerão isolados do mundo exatamente pelo tempo que leva o voo de ida e volta a Marte, 490 dias, mais outros 30 de estadia simulada no Planeta Vermelho.

A Agência Espacial Europeia (ESA) e a russa Roscosmos lançaram em 2004 o ambicioso projeto, ao que uniu-se posteriormente China e no qual também colaboram países como os Estados Unidos e Espanha.

Em novembro de 2007 foi realizado um primeiro experimento preparatório no qual seis voluntários russos permaneceram isolados do exterior durante duas semanas, enquanto em julho do ano passado organizaram uma simulação de voo ao planeta vermelho de 105 dias.

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Acelerador LHC retoma busca de mistérios do Universo

O Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), acelerador de partículas do Cern, está se preparando para retomar as colisões de partículas em plena velocidade, no mês que vem, com o objetivo de resolver mistérios fundamentais do Universo, afirmaram cientistas e engenheiros do centro de pesquisa nesta segunda-feira.

Eles reportaram que a gigantesca máquina subterrânea estava em ótimas condições depois de 10 semanas de paralisação e que os feixes de partículas que voltaram a circular por ela no final de semana seriam acelerados até sua velocidade máxima no final do dia.

"Tudo está indo muito bem. O progresso vem sendo extremamente rápido desde que voltamos a acionar o LHC na noite do sábado", disse Mike Lamont, diretor de operações na sala de controle do LHC, perto de Genebra.

O LHC foi fechado em 6 de dezembro para verificações técnicas de seu aparato imensamente complexo, depois de oito meses de operações. "Esperamos acelerar os feixes até sua velocidade máxima dentro de algumas horas", disse Lamont, em referência à maior energia obtida até o momento pela máquina - 3,5 tera elétron-volts, ou TeV -, desde que entrou em operação em 31 de março do ano passado.

"Nossas equipes de analistas estão se preparando para trabalhar com os dados de 'nova física' que começarão a fluir de novo assim que as colisões forem retomadas, dentro de cerca de três semanas", disse Oliver Buchmüller, líder de equipe do detector CMS do LHC, um dos quatro grandes experimentos do acelerador de partículas.

"Nova física"
"Nova física", o lema do LHC, se refere ao conhecimento que conduzirá as pesquisas para além do "modelo padrão" de como o universo funciona, surgido do trabalho de Albert Einstein e de sua Teoria da Relatividade Especial, publicada em 1905.

"Este ano nos concentraremos em superssimetria, dimensões adicionais, a criação de buracos negros e o bóson de Higgs. Antecipamos que pela metade do ano já teremos os primeiros resultados", disse Buchmüller.

A superssimetria, ou SUSY, é uma teoria que admite a existência de duplicatas não detectadas das partículas elementares, e caso confirmada explicaria o mistério da matéria escura, que supostamente responde por cerca de um quarto do universo conhecido.

Reuters
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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Tripulantes do Discovery chegam ao Centro Espacial Kennedy

Os seis astronautas que farão parte da missão STS-133 do Discovery chegaram neste domingo ao Centro Espacial Kennedy da Nasa, em Cabo Canaveral, na Flórida, nos Estados Unidos, para dar início aos preparativos do lançamento da nave na próxima quinta-feira.

O comandante Steve Lindsey, o piloto Eric Boe e os especialistas Alvin Drew, Michael Barratt, Nicole Stott e Steve Bowen chegaram ao centro espacial de onde partirão em direção à Estação Espacial Internacional em uma missão de 11 dias. "Estamos prontos para viajar", garnatiu Stott.

Os astronautas chegaram à Flórida em aviões supersônicos da Nasa a partir das instalações de treinamento do Centro Espacial Johnson Space, em Houston. Nos próximos dias, os seis astronautas serão submetidos a reconhecimentos e revisarão os últimos detalhes da missão, enquanto fazem exercícios de última hora.

A contagem regressiva para o lançamento começará na segunda-feira às 15h no horário local da costa leste (18h de Brasília) e o lançamento, se não houver nenhum contratempo e as condições climatológicas permitirem, está previsto para o dia 24 de fevereiro às 16h50 no horário local (19h50 de Brasília).

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Núcleo da Terra gira mais devagar do que se pensava até agora

Um grupo de geofísicos descobriu que o núcleo da Terra gira mais devagar do que acreditava-se previamente, afetando o campo magnético, indica um artigo publicado neste domingo na revista "Nature Geoscience".

O estudo desenvolvido pelo Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Cambridge detalha que o núcleo do planeta se move mais lentamente do que o grau anual do que se pensava, a velocidade de rotação é inferior a um grau a cada 1 milhão de anos.

O núcleo interno da Terra cresce mais devagar na medida em que o fluído externo vai se solidificando sobre a superfície do núcleo externo, afirma a pesquisa de Lauren Waszek, e a diferença na velocidade hemisférica leste-oeste deste processo fica congelada na estrutura do núcleo interno.

"Descobrimos que a velocidade de rotação provém da evolução da estrutura hemisférica, e assim demonstramos que os hemisférios e a rotação são compatíveis", explica Waszek.

Até agora, assinalou a geofísico da Universidade de Cambridge, este era um importante problema para a geofísica, "porque as rápidas velocidades de rotação eram incompatíveis com os hemisférios observados no núcleo interno, não permitiam tempo suficiente para que as diferenças congelassem a estrutura".

Para obter estes resultados, os cientistas utilizaram ondas sísmicas que cruzaram o núcleo interno, 5,2 mil quilômetros abaixo da superfície da Terra, e as compararam com o tempo de viagem das ondas refletidas na superfície do núcleo.

Posteriormente, observaram as diferenças na rotação dos hemisférios leste e oeste e comprovaram que giram de maneira consistente em direção a leste e para dentro, por isso que a estrutura mais profunda é a mais velha.

A descoberta é importante porque o calor produzido durante a solidificação e o crescimento do núcleo interno dirige a convecção do fluído nas camadas externas do núcleo.

Os fluxos de calor são os que encontram os campos magnéticos, que protegem à superfície terrestre da radiação solar, e sem os quais não haveria vida na Terra.

Waszek disse que os resultados "apresentam uma perspectiva adicional para compreender a evolução do nosso campo magnético".

EFE
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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Nave Discovery deve decolcar no dia 24 de fevereiro

A nave Discovery partirá para a Estação Espacial Internacional (ISS) no dia 24 de fevereiro, como estava previsto, anunciou nesta sexta-feira a Nasa.

Os diretores da missão da Nasa se reuniram nesta sexta-feira no Centro Espacial Kennedy, na Flórida (EUA), para discutir o protocolo de revisão de preparação de Voo.

Após uma longa sessão, decidiram que o lançamento do Discovery seria mantido em 24 de fevereiro às 16h50 da costa leste americana (18h50 de Brasília), informou a agência espacial através da rede social Twitter.

O Discovery já se encontra na plataforma de lançamento 39A.

Os técnicos revisaram toda a nave após nove atrasos no calendário, primeiro por um vazamento de hidrogênio, depois por uma falha elétrica, e posteriormente pelo descobrimento de fendas no tanque de combustível externo.

Este vazamento deu muita dor de cabeça aos engenheiros, que no início não encontravam a origem das fendas e tiveram que mudar o lacre do conduto de ventilação de hidrogênio do tanque de combustível externo.

Em sua última jornada de trabalho, os operários desinstalaram o braço de acesso ao tanque externo de combustível da nave e espera-se que na noite desta sexta-feira coloquem a porta de acesso a popa.

Por sua parte, os seis membros da tripulação revisaram os dados de voo no Centro Espacial Johnson, em Houston, e devem se deslocar no domingo ao centro Kennedy para iniciar os últimos preparativos antes do lançamento.

EFE
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Estrelas recém-nascidas ganham vida em imagem do Hubble

A NGC 2841 tem atualmente uma taxa de formação de estrelas relativamente baixa comparada a outras espirais. Foto: Nasa/Divulgação

A NGC 2841 tem atualmente uma taxa de formação de estrelas relativamente baixa comparada a outras espirais

A agência espacial americana (Nasa) divulgou nesta sexta-feira, dia 18, a imagem de uma galáxia em espiral com um grande disco de estrelas e poeira. Tirada pelo telescópio Hubble, a foto mostra uma marca brilhante de luz estelar no centro da galáxia NGC 2841.

Em pouco número estão as nebulosas de emissão rosada, que indicam o nascimento de novas estrelas. A NGC 2841 tem atualmente uma taxa de formação de estrelas relativamente baixa comparada a outras espirais. A galáxia fica a 46 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Ursa Maior.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Hibernação humana seria solução para longa viagem espacial

Hibernar pode ser uma solução para que o corpo humano resista a uma viagem espacial de longa distância, uma opção sugerida por um grupo de cientistas que analisou o processo de hibernação dos ursos negros do Alasca.

Cientistas da Universidade do Alasca descobriram que os ursos negros reduzem levemente sua temperatura corporal durante esse período, mas sua atividade metabólica fica muito abaixo dos níveis de outros animais que também hibernam.

Segundo seus autores, esta descoberta, que foi apresentada nesta quinta-feira na reunião anual da Associação Americana para o Avanço das Ciências (AAAS) foi inesperada, já que os processos químicos e biológicos de um organismo se desaceleram normalmente em 50% por cada 10°C de redução da temperatura corporal.

No entanto, segundo o estudo, que foi publicado nesta semana na revista Science, a temperatura corporal destes ursos diminuiu só cinco ou seis graus e seu metabolismo se desacelerou em 75% em comparação com sua atividade normal.

Durante o período de hibernação, os ursos passam de cinco a sete meses sem comer, beber, urinar ou defecar. Neste período, esses animais respiram apenas uma ou duas vezes por minuto e seu coração se desacelera entre as respirações.

Além disso, os cientistas descobriram que a atividade metabólica dos ursos continuou em níveis mais baixos várias semanas após o fim da hibernação.

Esta descoberta levou os pesquisadores a pensar que isso poderia ser útil para os humanos no futuro e eles constataram que a aplicação dos mecanismos de supressão metabólica em situações de emergência poderia salvar vidas.

"Uma rápida redução da atividade metabólica das vítimas de um derrame cerebral ou de um ataque cardíaco poderia deixar o paciente em um estado estável e protegido, o que daria aos médicos mais tempo para tratá-lo", disse um dos pesquisadores.

A descoberta também poderia ser útil para uma longa viagem espacial, pois, se o corpo humano pudesse alcançar este tipo de hibernação, a viagem a um planeta distante ou a um asteroide poderia ser mais suportável para os astronautas.

EFE
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Gigantesca erupção solar atrapalha comunicações na China

Erupção solar ocorreu na segunda-feira. Foto: Nasa/Divulgação

Erupção solar ocorreu na segunda-feira

A maior erupção solar dos últimos quatro anos, que ocorreu na segunda-feira, já foi sentida na Terra. As partículas emitidas pela estrela causaram uma tempestade geomagnética no campo magnético do nosso planeta e interromperam comunicações de rádio na China e ainda podem danificar satélites e redes de energia. As informações são do site da Fox News.

A labareda registrada no Sol é da classe X, a maior classe de erupção solar. Segundo a Nasa, a agência espacial americana, a primeira onda de radiação, viajando na velocidade da luz, demorou 8 minutos para atingir a Terra.

O fenômeno também causa a ejeção de prótons e elétrons, evento chamado de ejeção de massa coronal. Essas partículas levam mais tempo para chegar ao nosso planeta, o que significa que ainda podemos sentir seu efeito nesta quinta-feira.

Órgãos governamentais emitiram alertas para indústrias sobre os possíveis problemas causados pela erupção do Sol. "Esses alertas são enviados para companhias elétricas, aéreas, de GPS, militares, rotas marítimas, apenas para nomear algumas poucas indústrias que podem ser afetadas pelos impactos de uma labareda solar e sua associação com a ejeção de massa coronal", diz Phil Chamberlin, cientista da Nasa, ao site.

Contudo, se a erupção causa problemas à indústria e às comunicações, ela também é responsável pelo intensificação das auroras, principalmente nas próximas duas noites.

O Sol está intensificando suas atividades após anos de calmaria. Essa mudança já era prevista e faz parte de um ciclo de 11 anos. Os cientistas estimam que o pico das atividades solares, como as erupções, ocorra em 2013.

Brasil prepara 1º foguete para 2012, mas uso é incerto

Brasil prepara foguete em parceria com a Ucrânia. Foto: BBC Brasil

Brasil prepara foguete em parceria com a Ucrânia

O Brasil prepara, para 2012, um feito inédito em seu programa espacial: pela primeira vez, irá colocar no espaço, a partir do seu próprio solo, um foguete com um satélite a bordo. Trata-se do Cyclone-4, foguete de fabricação ucraniana que deve ser lançado no ano que vem da base de Alcântara (MA), em uma parceria que começou a ser orquestrada em 2003. Pelo acordo, o Brasil entra com a base, e a Ucrânia, com a tecnologia do foguete.

Um lançamento bem-sucedido pode elevar o status dos dois países no cenário espacial global. No entanto, um dos dilemas do programa é quanto ao uso que o Brasil poderá dar ao Cyclone-4. Alguns especialistas ouvidos pela BBC Brasil consideram "altamente questionável" sua viabilidade comercial.

Uma questão-chave é a capacidade limitada de carga do Cyclone-4: para a chamada órbita geoestacionária, em que o satélite fica a 36 mil km de altitude e parado em relação a um ponto na superfície da Terra, o foguete só consegue levar carga de 1,6 mil kg, o que é considerado insuficiente para muitos satélites de comunicação.

"O programa foi inicialmente proposto como uma empreitada de cunho comercial, e que deveria se sustentar com a venda dos serviços de lançamentos de satélites. Mas sua evolução não corrobora essa hipótese", disse José Nivaldo Hinckel, coordenador do departamento de mecânica espacial do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Fontes ligadas à ACS, empresa binacional criada pela parceria Brasil-Ucrânia, admitem que será necessário encontrar um "nicho de mercado" para o Cyclone-4, já que muitos satélites públicos e privados não cabem no foguete. Mas a empresa diz que já está participando de concorrências internacionais e que negocia qual satélite participará do lançamento inicial do foguete.

Vantagem geográfica
Para Carlos Ganem, presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), o programa com a Ucrânia "inaugura um tempo novo" para o Brasil e permitirá que o país usufrua de sua vantagem geográfica. Como Alcântara fica próxima à Linha do Equador, lançamentos feitos ali permitem o uso eficiente do movimento de rotação da Terra, gastando 30% a menos de combustível no envio de foguetes ao espaço.

Além de serem considerados importantes pelo uso em telecomunicações, os satélites são muito usados para coletar informações sobre clima, navegação, ocupação de solo e monitoramento da região amazônica. "São essenciais para que o Brasil exerça sua autonomia", opinou Ganem, dizendo que o país ambiciona ter satélites feitos em parceria com Argentina e África do Sul que possam ser lançados em Alcântara.

Para Hinckel, do Inpe, porém, "é difícil justificar um programa espacial autônomo (como o do Cyclone) sem que o segmento de comunicações geoestacionárias seja contemplado". Fernando Catalano, professor de engenharia aeronáutica da USP de São Carlos, disse achar importante o desenvolvimento proporcionado à base de Alcântara, mas considera improvável que o lançador traga lucros de curto prazo para o Brasil ou que elimine a dependência do país para lançamentos de satélites.

Preparativos
Do lado brasileiro, a ACS diz que está preparando a parte estrutural de Alcântara para o lançamento do Cyclone-4. Já do lado da Ucrânia, 16 empresas estão contribuindo para a construção do foguete, na cidade de Dnipropetrovsk (centro-leste do país). Segundo os projetistas, essa versão do Cyclone terá alta precisão e um aumento de 30% na capacidade de carregar combustível. O artefato terá vida útil estimada de entre 15 e 20 anos.

Para Ganem, trata-se de "um lançador confiável, da escola soviética". Para Catalano, é um foguete não muito grande nem muito caro, e a família Cyclone, existente desde 1969, tem um histórico bem-sucedido (em 226 testes de lançamento, houve apenas seis falhas).

Segundo a ACS, outro ponto importante é que não haverá contato humano com o foguete na base. Isso impediria a repetição do ocorrido em 2003, quando uma explosão no VLS (Veículo Lançador de Satélites) resultou na morte de 21 técnicos em Alcântara. No entanto, Hinckel cita preocupações com o combustível propelente "altamente tóxico" que será usado no lançamento. A ACS alega que não haverá manuseio do combustível - que virá da China, via navio -, apenas de seu recipiente.

Tecnologia
Em aparente mostra da preocupação com a viabilidade comercial do projeto, telegramas diplomáticos divulgados pelo site WikiLeaks apontaram recentemente que a Ucrânia sugeriu aos Estados Unidos que lançassem seus satélites a partir de Alcântara.

Os documentos indicam que os americanos condicionaram seu interesse pela base à não transferência de tecnologia ucraniana de foguetes ao Brasil. O embaixador ucraniano em Brasília, Ihor Hrushko, disse à BBC Brasil (em entrevista prévia ao vazamento do WikiLeaks) que formalmente não há acordo para a transferência de tecnologia no Cyclone-4, mas sim expectativa de que a parceria bilateral continue "para que trabalhemos em conjunto em outros processos".

Ele disse que transferir tecnologia não é algo de um dia para o outro, "é um processo duradouro, de anos". Mas ele afirmou que o Brasil é o "sócio mais importante" da Ucrânia no continente - tanto que, em 10 de janeiro, o presidente do país, Viktor Yanukovich, telefonou à presidente Dilma Rousseff para falar sobre a expectativa de criar uma "parceria estratégica" com o Brasil a partir do foguete. Os dois presidentes esperam estar presentes no lançamento do artefato.

A ACS, por sua vez, afirmou que a expectativa de transferência de tecnologia existe, mas ressaltou que não é esse o objetivo do tratado binacional. Ainda que o intercâmbio tecnológico seja considerado importante para os especialistas consultados pela BBC Brasil, alguns destacam que a não transferência acabou estimulando o desenvolvimento de tecnologias brasileiras.

É o caso do satélite CBERS-3, que será lançado na China em outubro, com o objetivo de monitoramento ambiental e controle da Amazônia: suas câmeras foram produzidas em São Carlos (SP), com tecnologia nacional da empresa Opto.

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Cosmonautas perdem ferramenta no espaço

Imagem mostra objeto esquecido por cosmonautas durante operação. Foto: BBC Brasil

Imagem mostra objeto esquecido por cosmonautas durante operação

Os cosmonautas russos Dmitry Kondratyev e Oleg Skripochka fizeram uma caminhada espacial na quarta-feira para instalar novos sensores de terremotos e relâmpagos na Estação Espacial Internacional. Cercados de medidas de segurança, eles passaram praticamente seis horas trabalhando do lado de fora da estação. A operação foi bem-sucedida, embora uma ferramenta tenha sido perdida.

Durante a caminhada espacial, eles também retiraram dois painéis com amostras de diversos metais, que tinham sido instalados no exterior da estação para testar quais os mais indicados para construções espaciais.

Com a visão privilegiada do Oceano Pacífico ao fundo, a mais de 350 km da Terra, Kondratyev fotografou as instalações elétricas de outro experimento no exterior da estação. As operações dos cosmonautas foram bem-sucedidas, mas nas imagens da TV Nasa, é possível ver um objeto flutuando lentamente para o espaço sideral.

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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Sol tem maior erupção em 4 anos e pode causar danos na Terra

O Sol produziu na terça-feira sua maior erupção dos últimos quatro anos, o que indica um novo ciclo de atividade solar, após um longo período de calma, informou a Nasa, a agência espacial americana.

"O Sol produziu sua primeira explosão de categoria X - a mais elevada - em mais de quatro anos no dia 15 de fevereiro", diz o comunicado. O Observatório de Dinâmica Solar da Nasa registrou um flash de radiações ultravioletas de forte intensidade em uma região muito ativa do hemisfério sul do Sol, correspondente à mancha número 1158. O hemisfério sul do Sol era até agora menos ativo que o norte.

A erupção foi precedida por várias explosões de menor potência, das categorias M e C, nos dias anteriores. Esta forte erupção foi acompanhada pela ejeção de massa coronal, uma forte explosão magnética na coroa do Sol que lançou ao espaço plasma ionizado a cerca de 900 km/s, que deve atingir a órbita da Terra às nesta quinta-feira.

As erupções solares desta potência podem provocar graves perturbações nas telecomunicações, na Terra e no espaço, assim como nos sistemas de distribuição elétrica, advertiu a Nasa.

Em 1972, uma tormenta magnética provocada por erupção solar deixou 6 milhões de habitantes da cidade de Quebec sem energia elétrica.

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Foguete Ariane é lançado em missão à ISS

O foguete Ariane decolou nesta quarta-feira às 18H50 local (19H50 de Brasília) do Centro Espacial de Kourou (na Guiana Francesa) transportando o segundo Veículo de Transferência Automatizado europeu, o AVT Johannes Kepler, cuja missão é reabastecer a Estação Espacial Internacional (ISS).

Trata-se do lançamento número 200 efetuado por um foguete Ariane nos mais de 30 anos de serviço deste tipo de aeronaves.

Após se separar do foguete, o ATV-2 ficará em uma órbita a 260 km de altitude, deslocando-se a uma velocidade de 7,6 km/s.

Na terça-feira à noite foi suspensa uma primeira tentativa de decolagem por "uma anomalia da medida do nível da reserva de oxigênio líquido", segundo Arianespace.

O ATV-2 Johannes Kepler, sucessor do primeiro modelo, o ATV Jules Verne, é um veículo sem tripulação capaz de reabastecer a ISS com oxigênio, alimentos, combustível e material científico, além de ajudá-la a modificar sua órbita.

Leva o nome do astrônomo que há quatro séculos formulou diferentes leis fundamentais do movimento dos planetas.

ah/ma/LR


AFP

Cosmonautas russos realizam experimentos na superfície da ISS

Os cosmonautas russos Oleg Skrípochka e Dmitri Kondrátiev realizaram nesta quarta-feira com sucesso vários experimentos científicos na plataforma orbital do módulo russo "Zvezda" da Estação Espacial Internacional (ISS, da sigla em inglês), informou a Nasa (agência espacial americana).

Os cosmonautas completaram uma saída no espaço de 4 horas e 51 minutos, que começou às 11h15 do horário de Brasília, com 15 minutos de atraso, mas na qual foi possível completar todas as tarefas previstas.

Pela segunda vez em menos de um mês os cosmonautas saíram para o espaço, desta vez para instalar dois experimentos no módulo "Zvezda", um relacionado com a medição dos terremotos e outro com a detecção de raios gama.

Skrípochka e Kondrátiev recolheram amostras de materiais expostos ao espaço, como parte de uma série de experimentos na busca de melhores materiais para realizar naves de longa duração, e desmontaram uma pequena plataforma usada como apoio nas saídas anteriores.

O programa inicial da caminhada incluía o lançamento manual pelos cosmonautas do microsatélite "Kedr", mas este foi adiado para depois do mês de abril, quando completam 50 anos do voo de Yuri Gagarin, o primeiro homem que saiu ao espaço.

O aparelho, de 30 quilos, transmitirá 25 frases de saudação em 15 idiomas, fotografias da Terra e mensagens de rádio sobre o 50º aniversário da conquista de Gagarin.


EFE
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Comunicação com golfinhos poderia facilitar contato com ETs

Estudiosos acreditam que forma de interação com golfinhos pode ajudar na comunicação com extraterrestres. Foto: Getty Images

Estudiosos acreditam que forma de interação com golfinhos pode ajudar na comunicação com extraterrestres

O telescópio espacial Kepler anunciou a existência de uma grande quantidade de planetas distantes, reafirmando a possibilidade de existência de vida fora da Terra. Mas, se algum dia a humanidade confirmar essa hipótese, estaremos prontos para nos comunicar com estes seres? Pensando nisso, especialistas dos Estados Unidos tentam desenvolver tipos de comunicação com golfinhos que poderiam ajudar nesse contato. As informações são do site Wired Science.

A bióloga Denise Herzing começou a estudar o comportamento dos golfinhos nas Bahamas há mais de duas décadas. Ao longo dos anos percebeu que muitos dos animais procuram a companhia humana. "Nós pensamos, 'isso é fascinante, vamos ver se podemos ir mais longe'", disse.

Herzing criou um quadro em aberto para a comunicação, usando sons, símbolos e adereços para interagir com os golfinhos. O objetivo foi desenvolver uma linguagem comum que permitiria aos animais compreender os seres humanos para poder pedir adereços, tais como bolas ou cachecóis. A técnica da especialista é considerada uma forma bidirecional de comunicação, o que ela acredita que seria o mais apropriado com os extraterrestres.

A especialista e sua equipe desenvolveram uma brincadeira com teclados. Para cada sessão, os pesquisadores tocavam com os golfinhos por cerca de meia hora, para um total aproximadamente 40 horas ao longo de três anos. Herzing descobriu que seis golfinhos, todas jovens fêmeas, estavam interessados no jogo e sempre iam brincar quando ela se posicionava para tocar.

A pesquisa apontou que a interação com os golfinhos tinha mais sucesso quando, antes de jogar, eles nadavam juntos, em sincronia. Segundo Herzing, com o contato visual e a linguagem corporal similar, o interesse é maior. Ela afirmou ainda que essa forma de contato também pode ser usado com os extraterrestres, porque seria sinais de "boas maneiras" entre todos os seres.

O pesquisador Laurance Doyle, do Instituto SETI em Mountain View, na Califórnia, também estuda a comunicação animal como uma forma de preparação para o contato com extraterrestres. De acordo com o estudioso, para compreender os outros seres é preciso antes praticar com os animais inteligentes da Terra.

Cosmonautas russos fazem a segunda caminhada em 'Marte'

O astronauta russo Oleg Skripochka faz foto do colega Dmitry Kondratyev em uma caminhada simulada na superfície de Marte. Foto: Reuters

O cosmonauta russo Oleg Skripochka faz foto do colega Dmitry Kondratyev durante caminhada simulada na superfície de Marte

Dois dos seis tripulantes da Estação Espacial Internacional (ISS), os russos Oleg Skripochka e Dmitri Kondratiev, começaram nesta quarta-feira a segunda caminhada fictícia sobre o planeta Marte, informou o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia.

Os cosmonautas, mantidos há oito meses em uma réplica de uma nave espacial perto de Moscou, na Rússia, saíram ao "espaço" por meio da escotilha do módulo russo Pirs, que foi aberta com atraso de 15 minutos com relação ao horário previsto (11h15 de Brasília), disse um porta-voz do CCVE, citado pelas agências russas.

Durante a caminhada, que deve durar 6 horas e 3 minutos, Skripochka e Kondratiev devem montar e conectar várias equipes científicas do módulo russo Zvezda.

Outra tarefa que será completada pelos dois cosmonautas é retirar da superfície do módulo Zaria um contêiner com mostras de materiais e desmontar uma pequena plataforma usada de apoio nas anteriores saídas.

O programa inicial da caminhada incluía o lançamento manual pelos cosmonautas do microsatélite Kedr, mas este foi adiado para abril, mês quando se comemora 50 anos do voo de Yuri Gagarin, o primeiro homem que voou ao espaço.

O aparelho, de 30 quilos, transmitirá 25 frases de saudação em 15 idiomas, fotografias da Terra e mensagens de rádio sobre o 50º aniversário da façanha de Gagarin.

"Seu lançamento será mais oportuno uma vez que se cumpra o cinquentenário do voo de Yuri Gagarin", disse à agência "Interfax" Sergey Samburov, responsável pela experiência, que negou que o adiamento obedeça a outros motivos.

A caminhada espacial de Skripochka e Kondratiev é supervisada a partir do interior da nave pelos outros quatro tripulantes da plataforma: o russo Aleksandr Kaleri, os americanos Catherine Coleman e Scott Kelly e o italiano Paolo Nespoli.

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Vídeos mostram suposto óvni em Israel e geram polêmica na internet

Dois vídeos de um suposto objeto voador não identificado (óvni) suspenso sobre a Esplanada das Mesquitas de Jerusalém causaram indignação na internet, com milhões de acessos e um polêmico debate sobre a chegada de extraterrestres à Terra Santa.

As imagens mostram quando uma bola de luz branca desce lentamente sobre a Esplanada das Mesquitas (terceiro lugar mais sagrado para o Islã), sobrevoa por cerca de dez segundos a dourada Cúpula da Rocha e volta a subir ao espaço em grande velocidade. "Entregamos os dois vídeos a um laboratório e não queremos nos pronunciar sobre a veracidade do material até que tenhamos os resultados", disse à Agência Efe o porta-voz de uma associação israelense de pesquisa de óvnis.

Ele ressaltou que "as imagens foram feitas de diferentes pontos da cidade por duas pessoas desconhecidas e que não têm qualquer relação". A suposta aparição do óvni ocorreu na madrugada de 28 de janeiro.

Os vídeos foram disponibilizados pouco depois no "YouTube" e geraram diversas reações. Enquanto alguns os tacharam de falsos, outros disseram que são a prova de que há vida fora da Terra. Alguns estudiosos de fenômenos sobrenaturais garantiram que chegou a existir, inclusive, um "contato", já que seres desconhecidos teriam enviado um "raio comunicador" com uma mensagem cifrada aos terráqueos.

"Recebemos muitas ligações. O fato gerou muito nervosismo, alguns têm medo, outros estão eufóricos. Três pessoas confirmaram que também avistaram o óvni, embora não o tenham filmado", garantiu o especialista. O primeiro vídeo, de pouco mais de dois minutos, foi gravado de Armon Hanatziv (ao sul de Jerusalém) por Elyigal Gedaliyovich, um fotógrafo israelense de 42 anos que passeava com um amigo para registrar imagens de um projeto no qual está trabalhando. Quando foi surpreendido pelas luzes do óvni, se apressou para ligar a câmera e registrar o que via, declarou ao jornal "Yedioth Ahronoth".

Sua voz de surpresa ao comentar com seu amigo sobre o que via também aparece na gravação. Ele dizia: "Que é essa luz? Está proibido voar ali. Será que é um helicóptero militar?", disse, enquanto o outro respondeu que parecia "uma bola de luz" e que o objeto estava "descendo".

Gedaliyovich, quem afirma já ter visto óvnis no passado, embora não os tenha conseguido registrar, diz que está "claro que existem óvnis, mas em Israel ninguém presta atenção". O segundo vídeo foi gravado por turistas americanos com um telefone celular mais perto da Esplanada das Mesquitas e nele é possível ouvir suas vozes, que identificaram o objeto como uma nave com seres de outro mundo.

O porta-voz da associação de pesquisa de óvnis declarou que "se as imagens não são reais a verdade é que a falsificação é perfeita e, se são verdadeiras, então se trata de um fato muito importante pelo lugar exato onde ocorreu", apesar de ainda não se saber o que isso poderia significar.

A estes vídeos seguiram outros, vários que tentam demonstrar a manipulação das imagens dos dois primeiros, mostrando, por exemplo, a exagerada intensidade do brilho e a falta de reflexos. Outras gravações, divulgadas mais tarde para tentar corroborar a suposta visita extraterrestre, foram tachadas de "claramente falsas" por boa parte dos internautas.

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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Sonda dá "rasante" de 181 km em cometa

Imagem divulgada no dia 14 foi feista a uma distância de cerca de 2.462 km do cometa. Foto: Nasa/Divulgação

Imagem divulgada no dia 14 foi feita a uma distância de cerca de 2.462 km do cometa

Uma nave espacial da Nasa começou nesta terça-feira, dia 15, a enviar para a Terra as primeiras fotos de seu voo sobre um cometa, com o objetivo de estudar como mudou a superfície desse astro depois de ter quase tocado o Sol em 2005.

A Nasa publicou em seu site as primeiras imagens das 72 previstas para sua missão Stardust-NExT. A nave passou na noite de segunda-feira a apenas 181 km do cometa Tempel 1 e tirou fotografias durante sua passagem.

Os astrônomos estão ansiosos para ver como a passagem ao redor do Sol afetou a Tempel 1. O astro tem em torno de 6 km de largura e viaja em uma órbita que o leva muito perto do Sol, como Marte, e muito longe, como Júpiter. O cometa foi visto pela primeira vez em 2005 pela missão da Nasa chamada Deep Impact, quando se dirigia para o Sol. Naquele momento, foi encontrada evidência de gelo na superfície do astro. As imagens do rasante ainda não foram divulgadas pela Nasa

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Japão planeja enviar robô humanoide à Estação Espacial Internacional

Japão planeja enviar um robô humanoide à Estação Espacial Internacional (ISS) capaz de comunicar-se com os astronautas, receber informação do centro de controle e até enviar mensagens por meio da rede social "Twitter".

Um porta-voz da Agência de Prospecção Aeroespacial do Japão (Jaxa) indicou nesta terça-feira à Agência Efe que o projeto levará cerca de um ano, durante o qual serão examinados detalhes técnicos como o tamanho do androide, que poderia ter altura inferior a meio metro.

O objetivo é criar um robô capaz de comunicar-se com os astronautas e combater os problemas de isolamento, uma função que no futuro poderia ser aplicada com robôs utilizados no cuidado de idosos, disse o porta-voz.

Embora Jaxa não tenha detalhado a possível data de envio à ISS, a edição digital do jornal "Nikkei" indica nesta terça que poderia ser a partir do ano de 2013.

Assinala que o robô poderá medir o nível de estresse dos habitantes da ISS com base em suas expressões faciais e tom de pele, além de receber instruções do centro de controle enquanto os astronautas dormem e comunicá-las quando acordem.

O projeto está sendo desenvolvido pela Jaxa em colaboração com a Universidade de Tóquio e a empresa japonesa Dentsu.

O envio à ISS do robô espacial japonês seguirá um projeto similar da Nasa, que em fevereiro deve enviar o androide Robonaut (R2) à estação, para ajudar nos trabalhos de manutenção.

Desenvolvido pela Nasa e empresa General Motors, Robonaut se transformará no primeiro androide em viajar ao espaço e, como o que prepara Japão, terá inclusive sua própria conta no Twitter para narrar sua aventura espacial.

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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Nasa espera garantir ambições, apesar de cortes no orçamento

O presidente americano, Barack Obama, incorporou a Nasa em seu plano de corte de gastos ao propor nesta segunda-feira, em seu projeto de orçamento, congelar por cinco anos o pacote destinado à agência espacial, que espera, apesar disso, preservar suas ambições.

O montante total requerido para a Nasa chega a US$ 18,7 bilhões de dólares para o exercício de 2012, que começa em 1º de outubro de 2011, e deverá prorrogar-se anualmente até 2016. A proposta apresentada por Obama ao Congresso representa um retrocesso de 1,6% em relação ao orçamento da Nasa de 2011, que ainda não foi adotado.

"Este orçamento reflete o conjunto da realidade orçamentária enfrentada pelo governo americano, ao saber que não há muito dinheiro em caixa", comentou John Logsdon, ex-diretor do instituto de política espacial em Washington e assessor externo do governo de Obama.

"E a Nasa paga sua cota do congelamento orçamentário geral", completou. "Este congelamento não deverá, no entanto, comprometer os objetivos da agência, mas certamente desacelerará seu calendário", considerou este especialista, ao afirmar que o orçamento "coloca em evidência que a Nasa espera cumprir com o previsto".

A Nasa dá grande prioridade ao funcionamento da Estação Espacial Internacional (ISS, da sigla em inglês), cujo uso foi estendido para até 2020, disse Logsdon. A agência espacial pretende dedicar fundos substanciais (US$ 850 milhões) para ajudar o setor privado a criar naves e cápsulas espaciais capazes de transportar - de forma mais econômica - para a ISS tanto tripulantes como material de carga.

Isso permitiria não depender exclusivamente dos Soyuz russos para enviar os astronautas americanos à estação internacional depois que duas naves forem aposentadas este ano. Os Estados Unidos financiaram grande parte da ISS, com em torno de US$ 100 bilhões.

No entanto, de acordo com Logsdon, "a Nasa baseia seu projeto de orçamento em montantes hipotéticos os quais espera que sejam citados no orçamento atual de 2011, que ainda deve ser aprovado" no Congresso. E os republicanos, que são maioria na Câmara dos Representantes, ameaçam cortar severamente os gastos federais, começando pelo orçamento de 2011. Sob pressão dos legisladores da esfera de influência ultraconservadora do Tea Party, pedem uma redução de US$ 100 bilhões em gastos.

"Se os republicanos impuserem sua vontade, todos os programas da Nasa estarão em perigo", advertiu, pedindo anonimato, um alto funcionário da agência. "Investimos em empresas americanas, para que elas desenvolvam naves e cápsulas para ir à ISS, e os republicanos aparentemente preferem pagar aos russos US$ 50 milhões por assento em um Soyuz para transportar nossos astronautas à estação", ironizou.

AFP
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Integrantes de voo simulado a Marte realizam 1ª caminhada

Os integrantes do voo simulado a Marte, russo Aleksandr Smoleyevsky e ítalo-colombiano Diego Urbina realizaram nesta segunda-feira a primeira das três caminhadas na "superfície" de Marte, na qual aterrissaram no sábado na maior simulação internacional de um voo ao planeta vermelho.

"Durante séculos, os europeus estudaram a Terra guiados por pessoas como Cristóvão Colombo e Fernão Magalhães. Agora, observando a paisagem do planeta vermelho, posso entender o apaixonante que será vê-lo através dos olhos do primeiro homem que chegar a Marte", declarou Urbina.

Cumprimentou a "todos os cientistas do amanhã" e desejou "um caminho cheio de sucessos", segundo informaram as agências.

"Dedicamos a saída ao simulador da superfície marciana dos membros da tripulação internacional da (experiência) ''Marte-500'' ao 50º aniversário do primeiro voo do homem ao espaço, protagonizado pelo (cosmonauta soviético) Yuri Gagarin (12 de abril de 1961)", disse Smoleyevsky por sua parte.

Os dois "marsonautas" iniciaram sua caminhada com a colocação das bandeiras dos organizadores do projeto: Rússia, a Agência Espacial Europeia e China.

Durante sua saída, se toparam com alguns problemas técnicos: a transmissão começou minutos depois que os "marsonautas" pisassem pela primeira vez a superfície virtual marciana e seu discurso se viu afetado por interferências.

"A primeira caminhada pela superfície de Marte durou 50 minutos menos do que o previsto. A próxima simulação de caminhada, no qual participarão o russo Aleksandr Smolyevsky e o chinês Wang Yue, está programado para 18 de fevereiro", indicou um porta-voz do Instituto de Problemas Biomédicos (IPBM) da Academia de Ciências da Rússia.

A experiência, que começou em 3 de junho de 2010, servirá para estudar a compatibilidade psicológica e a tolerância dos membros de uma tripulação durante um voo interplanetário.

Os participantes compartilharão durante um ano e pouco mais de cinco meses os 550 metros cúbicos que somam os quatro módulos cilíndricos que formam o simulador.

Permanecerão isolados do mundo exatamente o tempo que leva o voo de ida e volta a Marte, 490 dias, mais outros 30 de estadia simulada no Planeta Vermelho.

A Agência Espacial Europeia (ESA) e a russa Roscosmos lançaram em 2004 este ambicioso projeto, ao que uniu-se posteriormente a China e no qual também colaboram países como os Estados Unidos e a Espanha.

Em novembro de 2007 foi realizada a primeira experiência preparatória no qual seis voluntários russos permaneceram isolados do exterior durante duas semanas.

Em julho do ano passado, ocorreu o primeiro voo simulado ao Planeta Vermelho de 105 dias.

EFE
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Astronautas 'caminham' em Marte após 8 meses de voos simulados

Imagens exibidas pelo centro de controle de voos espaciais de Korolev, em Moscou, mostra o passeio simulado dos astronautas em Marte. Foto: AFP

Imagens exibidas pelo Centro de Controle de Voos Espaciais de Korolev, na Rússia, mostra o passeio simulado dos astronautas em Marte

Dois dos seis astronautas russos, europeus e chineses mantidos há oito meses em uma réplica de uma nave espacial perto de Moscou, na Rússia, fizeram uma caminhada fictícia sobre o planeta Marte nesta segunda-feira, em uma operação simulada que deve durar um ano e meio.

O "passeio" por Marte do russo Alexander Smolevski e do italiano Diego Urbina, previsto para durar 92 minutos, começou às 13h (8h de Brasília). Os dois caminharam por um local que tinha o chão coberto de areia, com pedras colocadas perto das paredes, segundo imagens exibidas pelo Centro de Controle de Voos Espaciais de Korolev, perto de Moscou. Depois de fincar as bandeiras russa, chinesa e europeia, os dois astronautas recolheram amostras do solo.

A experiência Marte 500 começou em 3 de junho do ano passado no Instituto de Problemas Médico-Biológicos (IBMP), em Moscou, onde os seis voluntários, de 26 a 38 anos, vivem isolados do resto do mundo em condições muito próximas às de um voo para Marte. Durante cerca de um mês, eles simularão as atividades científicas e a vida de uma tripulação em Marte dentro de um módulo concebido para representar a superfície marciana.

Os seis voluntários (três engenheiros, um médico, um cirurgião e um físico) realizam "todas as tarefas como se fosse uma missão real", disse Jennifer Ngo-Ahn, diretora do projeto Marte 500. A IBMP e a Agência Especial Europeia, que realizam esta experiência em parceria, querem estudar os efeitos nos seres humanos do isolamento e da falta de luz natural e de ar fresco, assim como a restrição de contato humano que devem sofrer os astronautas que um dia viajarão a Marte - embora não haja nenhuma expedição deste tipo prevista antes de 20 ou 30 anos.

Em caso de problemas de saúde, os astronautas poderão realizar exames no módulo médico, que permite isolar um tripulante doente. Se um dos voluntários se vir obrigado a abandonar a missão, a experiência continuaria como se o tripulante tivesse falecido.

AFP
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sábado, 12 de fevereiro de 2011

Voluntários de voo a Marte 'pousam' no Planeta Vermelho

O ítalo-colombiano Diego Urbina, o russo Aleksandr Smolevsky e o chinês Wang Yue, voluntários que participam de um voo espacial simulado a Marte, pousaram neste sábado na superfície reconstituída do Planeta Vermelho.

Os três fizeram a viagem simulada a bordo de uma pequena cápsula espacial e chegaram à superfície marciana reconstituída por cientistas russos em um simulador do Instituto de Problemas Biomédicos de Moscou.

Os aspirantes a astronautas entraram no módulo de aterrissagem, fecharam a escotilha, se separaram da plataforma orbital e levaram uma hora para chegar ao planeta recriado, onde permanecerão durante 30 dias na que é considerada a maior simulação de voo ao Planeta Vermelho, informam as agências russas.

Nos próximos dois dias, os voluntários irão estudar a superfície marciana com a ajuda de um robô, o que inclui a busca de fontes de água.

A Agência Espacial Europeia (ESA) e a russa Roscosmos lançaram esse projeto 2004, contando posteriormente com apoio e financiamento da China.

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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Nasa apresenta berçário de novas estrelas

A Nasa divulgou imagem de uma nebulosa de emissão, onde as estrelas se formam. Foto: Nasa/Divulgação

A Nasa divulgou imagem de uma nebulosa de emissão, onde as estrelas se formam

A agência espacial Americana (Nasa) divulgou nesta sexta-feira a imagem da nebulosa LBN 114,55 +00.22, visualizada pela sonda WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer). Batizada em homenagem ao astrônomo que publicou um catálogo de nebulosas em 1965, LBN significa "Lynds Bright nébula" e os números referem-se às coordenadas na Via Láctea, servindo como uma espécie de endereço na galáxia.

Os astrônomos classificaram a nebulosa como de emissão, por ser responsável por emitir luz. Segundo a Nasa, as nebulosas de emissão são berçários de estrelas, ou seja, lugares onde elas se formam. As cores usadas na imagem representam determinados comprimentos de onda da luz infravermelha. Azul e turqueza marcam a luz emitida em comprimentos de onda predominantemente de estrelas. Verde e vermelho representam a luz emitida principalmente pela poeira.

As nebulosas são enormes nuvens de poeira e gás que ocupam o espaço entre as estrelas. Algumas recebem nomes correspondentes a sua aparência, como a nebulosa Rosa. Nesta terça-feira, a agência espacial apresentou outra nebulosa, chamada de América do Norte devido à incrível semelhança com o continente em luz visível.