terça-feira, 31 de maio de 2011

Argentina lança satélite para medir salinidade dos oceanos

O satélite argentino SAC-D Aquarius, equipado para medir a salinidade dos oceanos, será lançado em 9 de junho pela agência espacial americana (Nasa), de uma base da Califórnia, informou nesta terça-feira, em Buenos Aires, o diretor-executivo do projeto.

"Em 9 de junho será lançado pela Nasa, sócio principal do projeto, o satélite argentino SAC-D Aquarius, da base Vanderberg, na Califórnia, da Força Aérea americana", disse durante entrevista coletiva Conrado Baroto, diretor-executivo da estatal Comissão Nacional de Atividades Espaciais (Conae), responsável pelo projeto.

Duzentas pessoas trabalharam na etapa mais ativa do projeto, iniciada em 2009, cujo investimento somou 320 milhões de dólares, dos quais US$ 260 milhões foram pagos pela Nasa e os R$ 60 milhões restantes, pela Argentina, afirmou Baroto.

Sandra Torrusio, principal cientista da iniciativa, disse que a estação, que ficará em órbita durante cinco anos a 657 km da Terra, terá como missão principal estimar a salinidade dos mares através de instrumentos tecnológicos de última geração.

"Isto dará à comunidade científica um aporte sem precedentes para a elaboração de modelos climáticos a longo prazo", disse Torrusio. O desenvolvimento do SAC-D Aquarius, definido como um observatório espacial para oceano, clima e meio ambiente, terá aportes das agências espaciais de Itália, França, Canadá e Brasil, embora o parceiro principal do projeto seja a Nasa, que fornecerá o lançador do satélite.

O satélite será equipado para medir perfis de temperatura, pressão e umidade atmosférica, e contará com uma câmera infravermelha de nova tecnologia para monitoração de fogos e vulcões, entre outras funções, explicou a organização argentina.

O SAC-D foi submetido, em 2010, a uma série de exames no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) do Brasil antes de ser levado aos Estados Unidos.

AFP
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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Ônibus espacial Endeavour começa viagem de volta à Terra

O ônibus espacial Endeavour deixou a Estação Espacial Internacional na noite de domingo, abrindo caminho para a última viagem de volta ao posto de observação avançado na Flórida, antes de a Nasa aposentar sua frota de três ônibus espaciais.

A aeronave estava a 346 quilômetros acima da Bolívia, quando o piloto Greg Johnson realizou a manobra para se afastar do porto de ancoragem que sustentou o Endeavour desde sua chegada à estação em 18 de maio.

O Endeavour levou o mais importante experimento científico da estação — o Espectrômetro Magnético Alfa, um detector de partículas de 2 bilhões de dólares — e partes extras para suprir o posto avançado de órbita depois do final do programa de ônibus espaciais.

"O Endeavour está partindo", disse o engenheiro de voo da estação, Ron Garan, via rádio. "Bons ventos e mar calmo, pessoal."

"Obrigado Ron", respondeu o comandante do Endeavour, Mark Kelly. "Agradecemos toda a ajuda."

Antes de deixar a órbita da estação, a tripulação do ônibus espacial esperava testar um novo sistema automático que está sendo desenvolvido para a próxima nave espacial da Nasa, o Veículo Multi-Funcional Tripulado, com o objetivo de transportar astronautas à lua, a asteróides e mais para frente, à Marte.

Uma última missão está prevista antes de os Estados Unidos aposentarem seu programa de 30 anos de ônibus espaciais. O Atlantis deve ser lançado em 8 de julho para transportar suprimentos para um ano à estação, um plano de contingência caso as empresas comerciais contratadas para assumir o fornecimento à estação tiverem atrasos com seus novos veículos.

Reuters
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Endeavour se desacopla da ISS pela última vez

Nasa. Foto: Reuters

A aterrissagem no Centro Espacial Kennedy está programada para quarta-feira

A nave Endeavour, com seis astronautas a bordo, se desacoplou pela última vez da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), um complexo que ajudou a construir durante quase duas décadas, e faz seu retorno final à Terra após uma missão de 16 dias.

A Nasa informou que a nave se separou à 0h55 (horário de Brasília) do complexo internacional que orbita a cerca de 385 km da Terra e se desloca a 27 mil km/h.

Após soltar as amarras, o Centro Espacial Johnson, de onde se controla a missão, guiou a nave em uma pirueta de 360 graus que permitirá que os astronautas na ISS inspecionem o revestimento térmico que protegerá a nave em seu reingresso na atmosfera terrestre. A aterrissagem no Centro Espacial Kennedy está programada para quarta-feira, 1º de junho.

Esta missão incluiu quatro jornadas de trabalho dos astronautas fora do complexo ISS-Endeavour, que foram as últimas programadas na era das naves, iniciada em 1981 e que chegará a seu final em julho com a missão do Atlantis.

Segundo os dados da Nasa, a duração total de todas as jornadas de trabalhos extraveiculares dentro do programa de construção e operação da ISS a partir de 1998 superou as mil horas, uma vez terminada a caminhada de hoje.

Os seis tripulantes da Endeavour são o comandante, Mark Kelly; o piloto da missão, Greg Johnson; os especialistas de missão Mike Fincke, Andrew Feustel, Greg Chamitoff; e o astronauta da Agência Espacial Europeia, Roberto Vittori.

Na ISS estão os americanos Catherine Coleman, Roland Garan e os russos Dmitri Kondratiev, Aleksander Samokutiayev e Andrei Borisenko, além do italiano Paolo Nespoli.

EFE
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domingo, 29 de maio de 2011

Ônibus espacial Endeavour se prepara para voltar à Terra

Tripulação Endeavour se cumprimentam na Estação Espacial Internacional antes de voltar à Terra. Foto: Reuters

Tripulação Endeavour se cumprimentam na Estação Espacial Internacional antes de voltar à Terra

O ônibus espacial Endeavour se prepara neste domingo para desacoplar da Estação Espacial Internacional (ISS) e voltar à Terra, terminando sua última missão antes de ser aposentado, informou a Nasa. A última missão do Endeavour é também a penúltima do programa americano de ônibus espaciais, que depois de trinta anos terminará com o voo do Atlantis à ISS em julho.

A tripulação de seis membros do Endeavour se despediu dos três colegas da ISS e fechou as comportas entre as duas naves às 8h23 (horário de Brasília), segundo a agência espacial. Os astronautas vão passar o dia fazendo as inspeções finais e depois dormirão um pouco antes da manobra de separação. "Agora a tripulação do Endeavour se prepara para desacoplar às 23h55 (0h55 de Brasília), realizando uma análise dos sistemas e instalando a câmara central antes do fim do dia", afirmou a Nasa.

O Endeavour partiu para a última missão no dia 16 de maio com seis astronautas a bordo, cinco americanos e um italiano, e voltará aos Estados Unidos no dia 1º de junho. O programa de 30 anos dos ônibus espaciais termina oficialmente este ano com o voo do Atlantis, marcado para 8 de julho, deixando as cápsulas espaciais russas como a única opção para os astronautas do mundo que viajarão para a ISS.

AFP
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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Site de planetas em tempo real mostra fases da Lua e do Sol

Site, que já mostrava planetas em tempo real em três dimensões, agora permite visualização da posição da lua em todas as suas fases. Foto: Reprodução

Site, que já mostrava planetas em tempo real em três dimensões, agora permite visualização da posição da lua em todas as suas fases


O Solar System Scope (SSS), site criado por fãs de astronomia eslovacos e que mostra o espaço em 3D em tempo real, ganhou uma nova ferramenta. Chamada de The Season Scope, ela disponibiliza um telescópio que permite visualizar as estações e temporadas do Sol e da Lua (fase lunar) com detalhes. Isso quer dizer que agora é possível ver a posição lunar e solar atual a partir de 25 cidades do mundo com diversas informações em tempo real. Se você quer saber as posições em uma cidade que não consta na lista, é preciso apenas inserir as coordenadas geográficas da cidade para obter os dados.

Confira mais imagens do site clicando aqui

Essas informações incluem a posição do nascer do sol, do por do sol, fases lunares, duração do dia e outras, em gráficos. A ferramenta ainda mostra outros dados relacionados com o assunto, como: "Você sabia que quando a Lua está cheia, ela está diretamente oposta ao Sol?", "Você sabia que a Lua está no céu durante o dia e em algumas noites não vemos nenhuma Lua?".

O SSS tem agora sua versão paga - a Desktop Gadget. Ela pode ser baixada por US$ 12 e inclui também um "relógio natural" baseado no Sol, mais informações processadas graficamente (área iluminada da Terra e estações), e permite ver como vários astros funcionam ao mesmo tempo.

O líder da equipe do SSS, Mito Sadlon, disse ao Terra que as novidades são baseadas em ideias do designer gráfico do site. "Ele sempre quer saber as fases da Lua, se ela é visível ou quando será o por do sol. Procuramos por algo similar na web, mas só existiam tabelas feias", afirmou Sadlon.

Entre as novidades que estão por vir, Mito adiantou com exclusividade ao Terra que a versão em português está muito próxima de ser lançada. O idioma foi escolhido exatamente pela popularidade da ferramenta no Brasil. "Os brasileiros são nossos favoritos. São muitas reações positivas e já há gente usando o sistema na escola", disse Sadlon, se referindo ao objetivo inicial do SSS.

No futuro, o Telescópio poderá ser acoplado a qualquer outro site, aumentando a popularidade da "ferramenta de educação", promete a equipe. O endereço do site é solarsystemscope.com

Astronautas do Endeavour iniciam última caminhada espacial

EUA - 4h10  - Em imagem divulgada pela Nasa, o astronauta Michael Fincke deixa a Estação Internacional Espacial (ISS) para completar missão em seu .... Foto: Reuters

Michael Fincke deixa a ISS para completar missão em seu exterior

Os tripulantes do Endeavour iniciaram nesta sexta-feira sua quarta caminhada espacial, a última na história das naves americanas no exterior da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

Os americanos Michael Fincke e Greg Chamitoff, os especialistas da missão, deixaram o laboratório orbital à 1h15 de Brasília e permanecerão no exterior durante mais de seis horas, segundo informou um porta-voz da Nasa no Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE).

Durante a atividade extraveicular, os astronautas instalarão cabos para câmeras OBSS na seção S1 do bloco de baterias solares. Além disso, desinstalarão a unidade de captura do manipulador da seção P6 para montá-la na rede OBSS. Os astronautas também irão retirar os suportes do braço mecânico do manipulador Dexter e instalarão revestimento térmico em um dos tanques de gás de alta pressão.

Esta missão inclui quatro jornadas de trabalho dos astronautas fora do complexo ISS-Endeavour, nessas que são as últimas caminhadas espaciais realizadas na era das naves, iniciada em 1981 e que chegará a seu final em julho com a missão da Atlantis.

A nave, cuja última missão irá durar 16 dias, se desenganchará da plataforma orbital no dia 30 de maio. Os seis tripulantes da nave Endeavour são o comandante, Mark Kelly; o piloto da missão, Greg Johnson; os especialistas de missão, Mike Fincke, Andrew Feustel, Greg Chamitoff; e o astronauta da Agência Espacial Europeia Roberto Vittori.

Na ISS, foram recebidos pelos americanos Catherine Coleman e Roland Garan, os russos Dmitri Kondrátiev, Aleksandr Samokutiáyev e Andrei Borisenko e o italiano Paolo Nespoli.

Esta é a 25ª e última missão espacial da nave americana, que realizou sua primeira missão em 1992 e que assim que retornar à Terra, em 1º de junho, será enviada a um museu de ciências em Los Angeles (EUA).

EFE
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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Lua pode conter tanta água quanto a Terra, indica estudo

A Lua poderia ter muito mais água do que o imaginado, talvez tanta quanto a Terra, uma descoberta que lança dúvidas sobre a formação do satélite, indica um estudo divulgado esta quinta-feira nos Estados Unidos. Durante muito tempo acreditou-se que a Lua fosse um local seco e poeirento até que, há poucos anos, descobriu-se água pela primeira vez.

Agora, cientistas da Case Western Reserve University, do Carnegie Institution for Science, e a Brown University acreditam que no interior da Lua haja 100 vezes mais água do que o que se pensava inicialmente. As descobertas foram feitas com o uso de um instrumento de precisão, chamado NanoSIMS 50L - um microanalisador de íons - para examinar o magma lunar ou pequenas quantidades de rocha derretida, coletada pela Apolo 17, a última missão americana à Lua, em 1972.

"Estas amostras são a melhor janela que temos para (calcular) a quantidade de água no interior da Lua", disse James Van Orman, co-autor do estudo e professor de ciências geológicas do Case Western Reserve.

"O interior parece ser bastante similar no interior da Terra, razão pela qual sabemos sobre a abundância de água", acrescentou. As descobertas foram publicadas na edição de 26 de maio de Science Express. A mesma equipe publicou um trabalho na Nature em 2008, descrevendo a primeira evidência da presença de água nos cristais vulcânicos trazidos pelas missões Apolo.

"O essencial é que em 2008 dissemos que o conteúdo primitivo de água no magma lunar deveria ser similar à água contida na lava proveniente da drenagem do manto superior da Terra", disse o co-autor do estudo, Alberto Saal. "Agora, provamos que este é o caso", acrescentou.

Enquanto as descobertas corroboram a teoria longamente sustentada de que a Lua e a Terra têm origens comuns, também lançam dúvidas sobre a crença de que a Lua pode ter se formado após um desprendimento da Terra, perdendo boa parte de sua umidade neste processo de alta temperatura.

Segundo esta teoria, de "enorme impacto" nos anos 1970, a Lua se formou depois que o nosso planeta colidiu com uma rocha espacial ou planeta 4,5 bilhões de anos atrás. "Esta nova pesquisa revela que aspectos desta teoria devem ser reavaliados", destacou o estudo.

As descobertas também levantam interrogações sobre as teorias que afirmam que o gelo encontrado nas crateras dos polos lunares pode ser resultante do impacto de meteoros, sugerindo que parte do mesmo pode ter provindo da erupção de magmas lunares.

A agência espacial americana (Nasa) anunciou, em 2009, que duas naves enviadas à Lua para colidir com a superfície do satélite descobriram pela primeira vez água congelada, uma revelação considerada um enorme passo adiante na exploração espacial.

AFP
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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Estudo indica que Marte adquiriu sua massa em um curto período de tempo

O planeta Marte adquiriu sua massa em um período de tempo muito curto, a partir de corpos menores - entre 10 e 100 quilômetros de diâmetro - que se encontravam no disco protoplanetário solar, afirma um estudo publicado na edição mais recente da revista científica "Nature".

Chefiada por Nicolas Dauphas, da Universidade de Chicago, e Ali Pourmand, da Universidade de Miami, a pesquisa oferece elementos para esclarecer a origem geológica de Marte e sua posterior evolução, e também o motivo de seu pequeno tamanho - quase metade que o da Terra.

A partir de dados isotópicos do háfnio, tungstênio e tório encontrados em meteoritos marcianos, Dauphas e Pourmand estimam que o planeta vermelho adquiriu sua massa a grande velocidade, alcançando a metade de seu tamanho em apenas 1,8 milhão de anos.

Segundo suas conclusões, Marte se desenvolveu entre 2 milhões e 4 milhões de anos depois do nascimento de nosso Sistema Solar, muito mais rápido que a Terra, que demorou entre 50 milhões e 100 milhões de anos para alcançar seu tamanho máximo.

Os planetas terrestres, ao contrário dos gigantes gasosos, têm superfície sólida e se formaram a partir das colisões de grandes "embriões planetários" que possuíam diâmetros entre 1 mil e 5 mil quilômetros.

Apesar de os atuais modelos que reproduzem a formação dos planetas rochosos poderem explicar a massa e a dinâmica de corpos como Terra e Vênus, estes não esclarecem o pequeno tamanho de Marte.

Uma das hipóteses é de que o planeta vermelho era um desses embriões que, após escapar das colisões com outros corpos maiores, acumulou sua massa a partir de outros corpos pequenos.

Para confirmar essa hipótese, é necessário determinar com exatidão o tempo que Marte levou para alcançar sua atual massa, uma medida que até agora produziu resultados contraditórios.

O estudo de Dauphas e Pourmand, que afirma que o planeta vermelho acumulou sua massa a grande velocidade, aprova a teoria "embrionária" de sua formação.

A pesquisa indica também que Marte se formou antes que se dissipasse a nuvem gasosa de hidrogênio, hélio e pó que deu origem ao Sistema Solar, num momento em que os planetesimais (objetos sólidos nos discos protoplanetários com cerca de 100 quilômetros de diâmetro) estavam ainda em formação.

EFE
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Nasa abandona esforços para contatar robô "Spirit" em Marte

A Nasa (agência espacial americana) abandonou nesta madrugada seus esforços para restabelecer a comunicação com seu robô explorador "Spirit", preso nas areias de Marte e com o qual perdeu contato no ano passado.

"As avaliações feitas pelos engenheiros em meses recentes concluíram que existe pouca probabilidade de recuperação das comunicações com Spirit", indicou um comunicado da Nasa.

A equipe dos engenheiros do Laboratório de Propulsão da NASA perdeu o contato há quase 14 meses e acredita que o inverno marciano danificou os componentes internos e as conexões elétricas. No interior do aparelho as temperaturas caíam a menos de 20 graus abaixo de zero (Celsius).

A última comunicação de "Spirit" com a Terra ocorreu em 22 de março de 2010.

Os técnicos da agência espacial achavam que a melhor oportunidade para recuperar o contato com "Spirit" ocorreria em março deste ano no solstício do hemisfério sul de Marte, mas as chamadas por rádio não receberam resposta.

"Com energia insuficiente para o funcionamento de seus aquecedores é provável que as temperaturas no interior do aparelho explorador fossem mais baixas no ano passado que durante qualquer um de seus outros seis invernos em Marte", assinalou o comunicado da Nasa.

O "Spirit" deixou a Terra em junho de 2003 transportado por um foguete Delta 2, e desceu em Marte, amortecido por bolsas de ar, em janeiro de 2004.

EFE
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Cientistas descobrem superestrela mais brilhante que o sol

O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgou nesta quarta-feira a imagem de uma "superestrela" isolada, três milhões de vezes mais brilhante que o sol. A VFTS 682, como foi chamada, foi descoberta por um grupo de astrônomos que utilizaram o Very Large Telescope (VLT), um supertelescópio do ESO, na observação da Grande Nuvem de Magalhães - uma galáxia anã satélite que orbita em torno da Via Láctea.

A novidade é que todas as "superestrelas" até agora foram encontradas em aglomerados de estrelas. Para os cientistas permanece a dúvida: esta "superestrela" nasceu isolada ou foi ejetada de um aglomerado? A estrela em questão possui 150 vezes a massa do sol. Os astrônomos faziam um levantamento das estrelas mais brilhantes em torno da Nebulosa da Tarântula, na Grande Nuvem de Magalhães, quando descobriram esta isolada. A "superestrela" se encontra em um berçário de estrelas: uma enorme região de gás, poeira e jovens estrelas que é a mais ativa região formadora de estrelas.

À primeira vista, os cientistas pensavam que a VFTS 682 era uma jovem, brilhante, quente, porém uma normal estrela. Entretanto, com o novo estudo, usando o VLT, descobriu-se que a grande parte da energia da VFTS 682 é absorvida e espalhadas pelas nuvens de poeira antes que chegue à Terra. Assim, conclui-se que a estrela é muito mais luminosa do que imaginavam e está entre as mais brilhantes até agora conhecidas.

A luz vermelha e infravermelha emitidas pela estrela atravessam a poeira, mas o comprimento de onda mais curto (luzes azul e verde) são mais dispersas. Como resultado, a "superestrela" aparece avermelhada - se a visão fosse desobstruída, a VFTS 682 apareceria em um brilhante azul e branco.

Imagens de satélite ajudam a encontrar 17 pirâmides no Egito

Uma avaliação de imagens do Egito feitas por satélite usando raios infravermelhos identificou 17 pirâmides perdidas, além de mais de mil tumbas e 3 mil assentamentos antigos enterrados. Escavações iniciais confirmaram algumas das descobertas, incluindo duas possíveis pirâmides. A técnica pioneira foi desenvolvida pela arqueóloga Sarah Parcak em um laboratório patrocinado pela Nasa no Alabama, nos Estados Unidos.

Parcak se diz impressionada com o quanto sua equipe encontrou. "Fizemos pesquisas intensas por mais de um ano. Eu podia ver os dados conforme eles iam aparecendo, mas para mim o momento-chave foi quando dei um passo para trás e olhei tudo o que havíamos encontrado. Não podia acreditar que pudéssemos localizar tantos locais no Egito", disse.

A equipe analisou imagens de satélites que viajam a uma órbita a 700 km da Terra, equipados com câmeras tão potentes que poderiam identificar objetos com menos de um metro de diâmetro sobre a superfície da Terra. As descobertas são tema do documentário da BBC Egypt's Lost Cities (As cidades perdidas do Egito) que vai ao ar na Grã-Bretanha na próxima segunda-feira.

Escavações de teste
As imagens com raios infravermelhos foram usadas para destacar materiais diferentes debaixo da superfície. Os egípcios antigos construíram suas casas e estruturas com tijolos de barro, que são mais densos que o solo em seu entorno, tornando possível a identificação de casas, templos e tumbas.

"Isso nos mostra como é fácil subestimar tanto o tamanho como a escala dos assentamentos humanos antigos", diz Parcak. Para ela, ainda há muito mais a ser descoberto. "Esses são somente os locais próximos à superfície. Há muitos milhares de locais adicionais que foram cobertos com lama trazida pelo rio Nilo. Esse é só o começo desse tipo de trabalho", diz.

As câmeras da BBC acompanharam Parcak em sua "nervosa" viagem ao Egito para acompanhar as escavações de teste para verificar se sua técnica podia realmente identificar construções debaixo da superfície. Ela visitou uma área no sítio arqueológico de Saqqara, a cerca de 30 quilômetros do Cairo, onde as autoridades locais não pareciam inicialmente interessadas em suas pesquisas. Mas após serem informados pela arqueóloga que ela havia visto duas pirâmides em potencial, eles realizaram escavações de teste e agora acreditam que é um dos sítios arqueológicos mais importantes do Egito.

Parcak disse que "o momento mais excitante foi visitar as escavações em Tanis". "Eles haviam escavado uma casa de 3 mil anos que as imagens dos satélites haviam mostrado, e o desenho da estrutura casa quase perfeitamente com as imagens do satélite. Isso foi uma comprovação de nossa técnica", afirma. Entre outras coisas, as autoridades egípcias planejam usar a tecnologia para ajudar a proteger as antiguidades do país no futuro.

Durante os recentes protestos populares que derrubaram o regime do presidente Hosni Mubarak, houve casos de saques em sítios arqueológicos conhecidos. "Podemos dizer pelas imagens que uma tumba de um período particular foi saqueada e podemos alertar a Interpol para prestar atenção nas antiguidades daquele período e que podem ser oferecidas para venda", diz.

Ela também espera que a nova tecnologia ajude a interessar pessoas jovens na ciência e que possa ser uma ferramenta importante para os arqueólogos no futuro. "Isso vai permitir que sejamos mais focados e seletivos no nosso trabalho. Diante de um sítio enorme, você normalmente não sabe por onde começar", observa.

BBC Brasil
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Astronautas da Endeavour iniciam sua terceira caminhada espacial

EUA - 5h  - Os tripulantes da Endeavour iniciaram nesta quarta-feira a terceira caminhada espacial da última série da história das naves americanas no .... Foto: Reuters

Os americanos Drew Feustel e Michael Fincke, os especialistas da missão, deixaram o módulo Quest do segmento americano do laboratório orbital às 2h43 de Brasília

Os tripulantes da Endeavour iniciaram nesta quarta-feira a terceira caminhada espacial da última série da história das naves americanas no exterior da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

Os americanos Drew Feustel e Michael Fincke, os especialistas da missão, deixaram o módulo Quest do segmento americano do laboratório orbital às 2h43 de Brasília e permanecerão no exterior durante mais de seis horas, segundo informou um porta-voz da Nasa no Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE).

Durante a atividade extraveicular, os astronautas instalarão no módulo russo "Zaryá" uma plataforma para o manipulador SSRMS e um conversor de vídeo para receber imagens desde o SSRMS.

Além disso, estenderão cabos elétricos desde o módulo "Harmony" até o "Zaryá" para assegurar a provisão de energia de reserva ao segmento russo da ISS.

Os astronautas conectarão ainda uma antena sem fio na superfície exterior do módulo laboratório "Destiny" que enviará valiosas informações à Estação.

Esta missão inclui quatro jornadas de trabalho fora do complexo ISS-Endeavour, nessas que são as últimas caminhadas espaciais realizadas na era das naves, iniciada em 1981 e que chegará ao fim em julho com a missão da Atlantis.

A nave, cuja última missão irá durar 16 dias, se desenganchará da plataforma orbital no dia 30 de maio.

Os seis tripulantes da nave Endeavour são o comandante, Mark Kelly; o piloto da missão, Greg Johnson; os especialistas de missão, Mike Fincke, Andrew Feustel, Greg Chamitoff; e o astronauta da Agência Espacial Europeia Roberto Vittori.

Na ISS, foram recebidos pelos americanos Catherine Coleman e Roland Garan, os russos Dmitri Kondrátiev, Aleksandr Samokutiáyev e Andrei Borisenko e o italiano Paolo Nespoli.

Esta é a 25ª e última missão espacial da nave americana, que realizou sua primeira missão em 1992 e que assim que retornar à Terra, em 1º de junho, será enviada a um museu de ciências em Los Angeles (EUA).

EFE
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terça-feira, 24 de maio de 2011

Nasa anuncia espaçonave que substituirá ônibus espaciais

Concepção artística mostra nova espaçonave. Foto: Nasa/Divulgação

Concepção artística mostra nova espaçonave

A Nasa - a agência espacial americana - anunciou nesta terça-feira que a próxima geração de espaçonaves que levará os astronautas da agência ao Espaço será baseado no projeto Orion. A nova espaçonave será conhecida como Veículo Tripulado de Múltiplos Propósitos (MPCV, na sigla em inglês).

A espaçonave será criada pela empresa Lockheed Martin e deve ter capacidade de transportar quatro astronautas em missões de 21 dias e de pousar no oceano Pacífico. Segundo a agência, o novo equipamento será 10 vezes mais seguro durante o lançamento e a reentrada que os ônibus espaciais.

Segundo Charles Bolden, administrador da Nasa, os parceiros privados da agência ficarão responsáveis pelo desenvolvimento de transportes para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), liberando a instituição para focar na exploração do Espaço mais distante.

Vida útil da Estação Espacial Internacional é prorrogada até 2020

Os participantes do programa de criação da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) aprovaram a prorrogação do prazo de sua vida útil, anunciou nesta terça-feira o chefe do programa de voos tripulados da Roscosmos, Alexei Krasnov.

"A operação da ISS foi prorrogada até 2020 e serão destinados fundos para que continue seu funcionamento", disse Krasnov em entrevista coletiva. O russo ressaltou que, apesar de o prazo de operação da ISS estar para vencer em 2016, não é preciso elaborar acordos adicionais para prorrogá-lo.

A ISS opera desde 20 de novembro de 1998, quando foi posto em órbita o primeiro módulo russo, chamado "Zaryá". Participam do projeto, que ao todo abrigou 27 missões, Estados Unidos e Rússia, como parceiros principais, assim como Canadá, Japão e os países da União Europeia. Mais tarde se uniram Brasil e Ucrânia, como colaboradores.

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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Com 3 tripulantes, Soyouz pousa no Cazaquistão com sucesso

Cazaquistão. Foto: Reuters

Tripulantes passaram 159 dias no espaço

A cápsula Soyouz, com um italiano, um russo e um americano a bordo, pousou nesta terça-feira no Cazaquistão após retornar da Estação Espacial Internacional (ISS), informou o centro russo de controle de voos espaciais.

"Pousaram e todos estão bem. Aterrissaram às 06h27 local (23h27 Brasília de segunda)", disse o porta-voz do centro de controle. O russo Dmitri Kondratiev, a americana Catherine Coleman e o italiano Paolo Nespoli chegaram ao local previsto, a leste da cidade de Jezkazgan, após passarem 159 dias no espaço.

Segundo a Nasa, Kondratiev voltará ao Centro de Treinamento de Cosmonautas Yuri Gagarin, na chamada Cidade das Estrelas, próxima a Moscou, enquanto Coleman, astronauta da Nasa, e Nespoli, da Agência Espacial Europeia, voarão diretamente a Houston (Estados Unidos).

Dos 159 dias passados no espaço pelos tripulantes, 157 deles foram na ISS, e durante sua missão trabalharam em mais de 150 experimentos em condições de microgravidade.

Com informações das agências AFP e EFE.


AFP
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LHC atinge 100 milhões de colisões de partículas por segundo

O maior acelerador de partículas do mundo, o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) situado próximo de Genebra, alcançou nesta segunda-feira um recorde, cruzando a "fronteira simbólica" dos "100 milhões de colisões por segundo", anunciou Michel Spiro, presidente do conselho do Centro Europeu de Investigação Nuclear (Cern).

O recorde foi alcançado "esta noite, por volta de 2h, na madrugada desta segunda-feira", afirmou Spiro durante uma conferência em Paris. Há um mês, o LHC tinha estabelecido um recorde de luminosidade, correspondente a "10 milhões de colisões por segundo".

"Agora multiplicamos esta marca por 10", disse Spiro. Fazendo colidir feixes de prótons que circulam em sentidos opostos em um anel de 27 km de circunferência, o LHC tem como objetivo recriar as condições de extrema energia da primeira fração de segundo depois do Big Bang, há 13,7 bilhões de anos.

Os físicos buscam em particular um elo perdido da teoria de partículas, o famoso bóson de Higgs, que seria a menor partícula que teria dado sua massa para todas as outras.

Para demonstrar sua existência, os cientistas poderiam dispor dos elementos necessários "a partir deste verão (no hemisfério norte)", explicou Spiro. Ao contrário, "para dizer que não existe, terão que esperar até o final do próximo ano", acrescentou.

Com 100 milhões de colisões por segundo, o LHC poderia produzir diariamente, em poucas horas, 1 bilhão de colisões, explicou Spiro. Neste ritmo, se o bóson de Higgs existir, poderá ser detectado "um por dia", segundo o cientista.

"Com um Higgs por dia, ou seja, centenas até fim de 2012", mesmo com o ruído de fundo poderemos determinar se existe ou não", resumiu o físico. "Caso o encontremos como esperamos, isso significaria que a teoria das partículas elementares não está correta", concluiu.

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domingo, 22 de maio de 2011

Astronautas do Endeavour concluem manutenção em 2ª caminhada

Os tripulantes do ônibus espacial Endeavour, que está na Estação Espacial Internacional (ISS) desde quarta-feira, concluíram neste domingo sem incidentes a segunda caminhada espacial de sua missão.

Como informou a Nasa (agência espacial americana), Drew Feustel e Mike Fincke dedicaram sete horas e meia, uma a mais do que o previsto, para preencher com amoníaco os canos de refrigeração do complexo orbital e lubrificar os braços do robô Dextre, que ajuda os astronautas em empreitadas no espaço aberto.

Esta missão é de grande importância para garantir o bom funcionamento de Dextre, um robô de dois braços criado no Canadá.

Instalado em 2008, Dextre permitiu execução de trabalhos fora da nave sem a necessidade de os astronautas deixarem a estação. Além de lubrificar seus rotores, os astronautas limparam as câmeras acopladas ao robô.

Foi feita ainda a lubrificação de algumas do Solar "Alpha Rotary Joint", mecanismo que permite girar as grandes placas solares que fornecem energia à estação espacial.

A última missão da caminhada espacial, dirigida do interior do complexo pelo especialista Greg Chamitoff, foi instalar duas grandes vigas que servirão como ponto de ancoragem no futuro em caso de precisarem retirar ou substituir os radiadores externos.

Durante a missão de 16 dias, os astronautas do Endeavour têm previstos quatro de trabalho fora do complexo orbital.

O primeiro foi sexta-feira passada. O segundo neste domingo e os dois seguintes ocorrerão nesta quarta e sexta-feira.

A nave deixará a plataforma em 30 de maio, dando início ao retorno à Terra, da qual não voltará a sair, pois será retirada de circulação e ficará em exibição em um museu de Los Angeles (EUA).

O Endeavour foi construído depois do desastre da nave Challenger, que explodiu após o lançamento em janeiro de 1986, uma catástrofe que matou sete astronautas.

EFE
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Astronautas do Endeavour realizam 2ª caminhada espacial

Imagem mostra vista da câmera do capacete do astronauta Mike Fincke's. Foto: Reuters

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Dois astronautas iniciaram neste domingo a segunda de quatro caminhadas especiais da última missão do ônibus espacial americano Endeavour na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), informou a agência espacial americana (Nasa). Os astronautas Drew Feustel e Mike Fincke saíram às 06h05 (03h05, horário de Brasília) para encher com amoníaco os radiadores da Estação, disse a Nasa.

Além disso, deverão lubrificar um painel solar e partes do Dextre, um robô de dois braços capaz de executar delicadas tarefas de montagem de peças que eram feitas normalmente por astronautas. A caminhada deste domingo é a de número 246 de astronautas americanos e a 157 para trabalhos de manutenção da ISS.

O Endeavour foi lançado na segunda-feira com cinco astronautas americanos e um italiano, e acoplou-se à ISS na quarta-feira. O ônibus espacial permanecerá na Estação Espacial Internacional até o dia 30 de maio e aterrissará no dia 1º de junho nos Estados Unidos.

A missão de 16 dias é a última do Endeavour antes de sua aposentadoria. O programa espacial americano está pronto para terminar no fim de 2010 após o último voo do Atlantis, previsto para meados de julho.

AFP
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sábado, 21 de maio de 2011

Nasa descarta necessidade de reparo em placa da Endeavour

Imagem fornecida pela Nasa do ônibus espacial Endeavour mostra a inspeção de placas realizada na manhã deste sábado . Foto: Nasa/AP

Imagem fornecida pela Nasa do ônibus espacial Endeavour mostra a inspeção de placas realizada na manhã deste sábado

A Nasa concluiu que uma placa danificada do escudo térmico do ônibus espacial Endeavour não precisava de conserto, declarando a nave em bom estado para retornar à atmosfera, anunciou LeRoy Cain, diretor do MMT (Mission Management Team) durante uma entrevista coletiva à imprensa. "Com a recomendação dos engenheiros aos responsáveis pela missão (MMT), consideramos esse dano sem consequência, fazendo com que neste estado o ônibus espacial tenha sido declarado preparado para um retorno à atmosfera", disse LeRoy Cain.

Os engenheiros chegaram a esta conclusão depois de terem analisado as fotos e imagens em três dimensões captadas por uma inspeção realizada neste sábado com o auxílio de uma câmera e de um laser afixados à extremidade do braço robótico do Endeavour. A placa pode ter sido danificada por parte de uma espuma isolante ou por gelo que se desprendeu do reservatório externo nos primeiros minutos do lançamento, na segunda-feira.

Sete marcas de impactos no total tinham sido observadas na proteção térmica do Endeavour a partir de fotos em alta definição feitas pelos astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS). Seis das sete partes danificadas foram rapidamente declaradas inofensivas, mas em relação à sétima, de 8,2 cm por 6,3 cm, os engenheiros não estavam absolutamente seguros de sua profundidade, o que gerou a decisão de realizar a inspeção, um procedimento que levou duas horas.

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Astronautas revisam Endeavor após descoberta de rachadura

Os astronautas da nave Endeavour, acoplada à Estação Espacial Internacional (ISS) desde quarta-feira passada, revisaram minuciosamente a nave neste sábado depois de detectarem uma pequena rachadura que aconteceu durante a decolagem.

Segundo a Nasa (agência espacial americana), os astronautas examinaram durante duas horas, com tecnologia em 3D, a rachadura provocada durante a decolagem.

As imagens captadas serão enviadas à Terra para sua análise, mas a Nasa acredita que não há motivo para preocupação e que não haverá problemas durante o retorno da nave.

Pouco após revisar a nave, os ocupantes da ISS receberam conversaram com o papa Bento XVI por videoconferência.

O Pontífice demonstrou sua admiração pela coragem e o compromisso deles nas missões espaciais.

"Estou feliz com essa oportunidade extraordinária de conversar com os senhores nessa missão. Principalmente, sinto-me honrado. Neste momento, a humanidade atravessa uma época de grande progresso do ponto de vista do conhecimento científico e das aplicações tecnológicas", destacou Bento XVI.

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Papa fala com tripulantes da ISS por videoconferência

O Papa Bento XVI fala com astronautas em órbita na Estação Espacial Internacional no salão de imprensa do Vaticano. Foto: Osservatore Romano/Reuters

O Papa Bento XVI fala com astronautas em órbita na Estação Espacial Internacional no salão de imprensa do Vaticano

O papa Bento XVI conversou neste sábado por videoconferência a partir do Vaticano com os tripulantes da Estação Espacial Internacional (ISS) e demonstrou sua admiração pela coragem e o compromisso deles nas missões espaciais.

"Estou feliz com essa oportunidade extraordinária de conversar com os senhores nessa missão. Principalmente, sinto-me honrado. Neste momento, a humanidade atravessa uma época de grande progresso do ponto de vista do conhecimento científico e das aplicações tecnológicas", destacou Bento XVI.

"Os senhores representam essa tecnologia, com a qual desenvolvem a capacidade humana e as novas possibilidades do futuro, que tornam melhor nossa vida todos os dias", acrescentou.

No bate-papo que durou 20 minutos, transmitido ao vivo pela TV a partir da Biblioteca do Vaticano, o pontífice disse aos tripulantes, entre eles dois italianos, que eles servem de inspiração para muitas pessoas.

O pontífice fez cinco perguntas sobre diversos temas, entre estes a paz, o cuidado com o meio ambiente, a aventura espacial como forma de busca das origens da humanidade, assim como a mensagem que vão transmitir aos jovens quando retornarem à Terra.

Entre as questões, o papa, quem começou a conversa às 13h11 no horário local (8h11 de Brasília), perguntou também ao engenheiro italiano Paolo Nespoli, como tinha vivido a recente morte de sua mãe, a milhares de quilômetros de distância.

"Querido Paolo, sei que nos últimos dias sua mãe o deixou. Estamos todos perto de ti e rezamos por ti", disse Bento XVI, quem falou com os astronautas em inglês, exceto nesse último diálogo, que foi feita e respondida em italiano.

Nespoli declarou que as missões no espaço oferecem a vantagem de poder observar a Terra de cima, mas também tem o inconveniente de estar longe da família em momentos como a morte de algum familiar, embora tenha revelado que se sentiu muito próximo e confortado pelos companheiros.

Durante a conversa foi possível ver o outro astronauta italiano, Roberto Vittori, entregar a Nespoli a medalha com a imagem da criação do homem de Miguel Ângelo, que o papa deu a ele para que levasse ao espaço e que agora seu companheiro deverá trazer de novo à Terra.

O bate-papo estava previsto em princípio para o dia 4 de maio, mas foi adiado por motivos técnicos no lançamento da nave Endeavour, que realiza sua última missão.

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Foguete Ariane-5 põe em órbita 2 satélites de telecomunicações

A plataforma de lançamento deixou a base de Kuru, na Guiana francesa, às 17h38 de Brasília. Foto: EFE

A plataforma de lançamento deixou a base de Kuru, na Guiana francesa, às 17h38 de Brasília

Um foguete europeu Ariane-5 pôs em órbita na noite de sexta-feira dois satélites de telecomunicações: o ST-2, para um consórcio de Cingapura, e o GSAT-8, para um operador indiano, indicou a Arianespace em comunicado.

A plataforma de lançamento deixou a base de Kuru, na Guiana francesa, às 17h38 (horário de Brasília), e concluiu sem incidentes a missão - a terceira do ano de um Ariane-5, que já efetuou 44 seguidas com sucesso.

O ST-2, fabricado pela companhia japonesa Mitsubishi para o consórcio constituído por Singapore Telecommunications Limited e Chunghwa Telecom Company Limited, pesava mais de 5 t no momento do lançamento e é equipado com repetidores em frequência "Ku" e frequência "C".

Desde sua órbita geoestacionária a 88 graus leste, seu objetivo durante os cerca de 15 anos de vida útil estimados é oferecer serviços de comunicação fixa e móvel de voz e de dados sobre tecnologia IP.

Seus clientes serão operadores de televisão e companhias marítimas presentes na Ásia e no Oriente Médio. O GSAT-8 foi construído nas instalações da Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO, na sigla em inglês), que também é sua operadora, e tinha o peso de mais de 3 t no instante da decolagem.

Dotado de 24 repetidores em frequência "Ku", durante seus mais de 12 anos de vida útil oferecerá serviços de televisão e de rádio-navegação.

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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Nasa marca último voo de um ônibus espacial para 8 de julho

O último lançamento de um ônibus espacial americano, o Atlantis, foi marcado para 8 de julho, anunciou nesta sexta-feira a agência espacial ameriana, a Nasa. Este voo, que inicialmente estava previsto para 28 de junho, tinha sido adiado devido ao atraso do lançamento do Endeavour por causa de um problema elétrico. O Endeavour atualmente está no espaço acoplado à Estação Espacial Internacional (ISS).

O lançamento do Atlantis em direção à ISS, que será o 135º de um ônibus espacial depois do primeiro voo do Columbia em 1981, foi programado para as 15h40 GMT (12h40 de Brasília) do Centro Espacial Kennedy, próximo a Cabo Canaveral (Flórida, sudeste), com uma tripulação de quatro astronautas.

Será a missão 33 do Atlantis e a que marcará o fim do programa de ônibus espaciais da Nasa após 30 anos em atividade. Depois da aposentadoria do Atlantis, os astronautas americanos dependerão das cápsulas russas Soyuz para chegarem à ISS.

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Caminhada espacial é interrompida por causa de falha em traje

O sensor de dióxido de carbono do traje de um dos astronautas americanos deixou de funcionar na caminhada. Foto: EFE

O sensor de dióxido de carbono do traje de um dos astronautas americanos deixou de funcionar na caminhada

A agência espacial americana (Nasa, na sigla em inglês) interrompeu hoje a caminhada espacial que dois astronautas do ônibus espacial Endeavour realizavam por causa de uma falha detectada em um dos trajes espaciais.

O sensor de dióxido de carbono do traje do astronauta americano, Greg Chamitoff, deixou de funcionar, motivo pelo qual a Nasa decidiu suspender a atividade fora do veículo. Esse foi o motivo pelo qual a Nasa decidiu suspender a atividade quando os astronautas estavam há quase cinco horas trabalhando e lhes restava uma tarefa para cumprir.

A Nasa precisa saber o tempo todo se os níveis de dióxido de carbono que o astronauta expulsa ao respirar são altos demais. Embora seja impossível confirmar se esses níveis eram perigosos para a integridade de Chamitoff, a Nasa preferiu não arriscar e suspender a caminhada.

Por esta razão, os tripulantes do Endeavour tiveram que renunciar à colocação de uma antena sem fio na superfície do módulo laboratório Destiny, operação que teria levado quase uma hora. Chamitoff e seu companheiro Drew Feustel tinham iniciado a caminhada às 4h10 (horário de Brasília) e previam permanecer no exterior da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) durante mais de seis horas.

Os dois especialistas tiveram tempo de realizar seus outros trabalhos, como encher os radiadores com amoníaco e instalar ganchos e plataformas de suporte no braço robótico da nave.

Durante sua missão de 16 dias, os astronautas têm previstas quatro jornadas de trabalho fora do complexo ISS-Endeavour, que serão as últimas caminhadas espaciais da era das naves americanas, iniciada em 1981 e que chegará a seu final em julho com o lançamento do Atlantis.

O ônibus espacial se desacoplará da plataforma orbital no dia 30 de maio. Os seis tripulantes do Endeavour são o comandante Mark Kelly, o piloto da missão, Greg Johnson; os especialistas Fincke, Chamitoff e Feustel; e o astronauta da Agência Espacial Europeia Roberto Vittori.

Esta é a 25ª e última missão espacial do ônibus espacial americano, que realizou sua primeira viagem em 1992 e que quando retornar à Terra, no dia 1º de junho, será exposto em um museu de ciências em Los Angeles. O Endeavour foi construído depois do desastre da nave Challenger, que explodiu após seu lançamento em janeiro de 1986, uma catástrofe na qual morreram sete astronautas.

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Astronautas do Endeavour realizam primeira saída espacial

Dois astronautas do Endeavour iniciaram nesta sexta-feira a primeira das quatro saídas espaciais previstas para a missão, a penúltima do programa de ônibus espaciais americanos, informou a agência espacial americana (Nasa, na sigla em inglês).

Andrew Feustel e Greg Chamitoff deixaram a câmara de descompressão da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), onde passaram a noite, às 07h10, seis minutos mais cedo que o previsto.

Durante a saída, programada para durar seis horas e meia, eles deverão efetuar várias tarefas, incluindo recuperar o material - instalado em 2009 - de duas experiências científicas, realizadas no vácuo, para levá-lo até o Endeavour, que o trará de volta à Terra.

Além disso, instalarão uma nova proteção na estrutura de rotação de um dos quatro painéis solares da ISS. O ônibus espacial foi lançado na segunda-feira do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, na Flórida, para uma missão de 16 dias que levará à ISS um potente experimento de física para investigar a origem do Universo. Será o último voo do Endeavour antes de sua aposentadoria definitiva.

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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Argentina lança cápsula espacial para testar computador

A Associação Argentina de Tecnologia Espacial lançou nesta quinta-feira uma cápsula estratosférica a uma altitude de 20 km para testar como comandar um computador por controle remoto. A cápsula, denominada Clementina em homenagem ao primeiro computador científico que chegou à Argentina, há 50 anos, tem também a finalidade de estimular nos jovens o interesse pela ciência e tecnologia espacial.

O lançamento, realizado por meio de balões de gás hélio que propulsaram a sonda, ocorreu no Parque Astronômico La Punta, na província de San Luis, sede do 6º Congresso de Tecnologia Espacial. Os organizadores esperavam que a cápsula alcançasse 30 km de altura, mas o balão explodiu aos 20 mil m, o que "obrigou a antecipar o corte programado que separa o balão da carga" para iniciar a queda, explicaram em comunicado.

Clementina, que alcançou os 20 km em pouco menos de uma hora de voo, desceu depois a uma média de 17 km/h até aterrissar na própria província de San Luis. A sonda levava três sistemas de posicionamento para permitir seu rastreamento.

O boneco Gaturro e o robô Clemente foram os únicos "tripulantes" da cápsula, que levou em seu interior vários objetos que serão leiloados em benefício de um refeitório da cidade de Buenos Aires. Durante a viagem, três câmeras de alta definição capturaram imagens do voo de diversos ângulos. Dessa forma, a travessia, que foi transmitida pela internet, registrou imagens do território argentino desde o espaço, da curvatura da Terra e da escuridão do espaço.

EFE
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Astronautas instalam espectrômetro do Endeavour na ISS

O ônibus espacial Endeavour faz missão de 16 dias na Estação Espacial Internacional. Foto: AFP

O ônibus espacial Endeavour faz missão de 16 dias na Estação Espacial Internacional

Os astronautas do ônibus espacial Endeavour instalaram um detector de partículas na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) nesta quinta-feira, quarto dia de um total de 16 de sua missão. Os astronautas instalaram no laboratório orbital o "Alpha Magnetic Spectrometer-2" (AMS-2), um detector de partículas de US$ 2 bilhões e 7 t.

O projeto ficará na ISS para investigar o Espaço durante a próxima década em busca de pistas sobre a matéria escura e a antimatéria. O AMS "foi instalado com sucesso no lado direito da parte externa da Estação Espacial Internacional", informou a agência espacial americana (Nasa). "Os especialistas Andrew Feustel e Roberto Vittori usaram o braço robótico da nave para retirá-lo" e passá-lo para o braço da ISS, acrescentou.

"O piloto Greg Johnson e o especialista Greg Chamitoff usaram então o braço robótico para instalar o AMS na estação", explicou. Enquanto isso, os funcionários da Nasa em terra controlam o revestimento térmico do Endeavour, já que várias placas isolantes podem ter ficado danificadas durante o lançamento na última segunda-feira.

Vários gráficos que representam as placas danificadas na parte inferior da nave foram divulgados em uma entrevista coletiva à imprensa nesta quarta-feira, ao final do terceiro dia da missão do ônibus espacial. A tripulação está equipada com kits para reparar as placas que podem ter ficado danificadas.

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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Astrônomos descobrem 'planetas solitários', sem estrelas

Astrônomos anunciaram nesta quarta-feira a descoberta de um fenômeno até agora inconcebível: planetas que não parecem atraídos por uma estrela e que, ao contrário, vagam solitários pelo universo. Em uma varredura do cosmos realizada por dois anos, 10 planetas com aproximadamente a massa de Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, foram encontrados a distâncias tão grandes da estrela mais próxima que se poderia dizer que alguns deles flutuam livres pela Via Láctea.

A pesquisa, publicada na revista científica britânica Nature, é inovadora no campo da ciência dos exoplanetas, como são denominados os planetas localizados fora do nosso sistema solar. Mais de 500 destes planetas foram identificados desde 1995. Mas estes são os primeiros do tamanho de Júpiter que foram encontrados orbitando a esta distância da estrela mais próxima ou parecem "desconectados" dela.

Os novos planetas foram descobertos em uma busca por objetos entre 10 e 500 unidades astronômicas (UA) de uma estrela. A UA é uma medida padrão, que compreende a distância entre a Terra e o Sol, de cerca de 150 milhões de km.

Por comparação, Júpiter está a apenas 5 UA do Sol, enquanto Netuno, o planeta mais longínquo no nosso Sistema Solar, a 30. A teoria da fundação planetária diz que os planetas são aglomerados de poeira e gás e são atraídos por suas estrelas, condenados a orbitar em volta delas até que a estrela queime todo o seu combustível.

O artigo sugere que estes planetas distantes se libertaram da atração gravitacional em uma fase muito precoce. "Eles podem ter se formado em discos protoplanetários e subsequentemente, se dispersado no vazio ou em órbitas muito distantes", afirmou.

O estudo foi escrito por duas equipes que usaram microlentes gravitacionais para analisar dezenas de milhões de estrelas da Via Láctea em um período de dois anos. Segundo esta técnica, uma estrela mais próxima passa em frente a outra, distante. O brilho da estrela longínqua é amplificado.

"As implicações desta descoberta são profundas", disse o astrônomo alemão Joachim Wambsganss em um comentário, também publicado na Nature. "Temos um primeiro olhar de uma nova população de objetos de massa planetária em nossa galáxia. Agora precisamos explorar suas propriedades, distribuição, estados dinâmicos e história", acrescentou.

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Australianos desenvolvem cerveja para ser tomada no Espaço

Dois empreendedores australianos, donos de uma microcervejaria, criaram uma cerveja encorpada para ser bebida no Espaço. As informações são do site do jornal The Sidney Mourning Herald, da Austrália, com informações da agência Reuters.

A Vostok 4 Pines Stout (mesmo nome da microcervejaria) foi desenvolvida por Mitchell e Jason Held, na firma de engenharia espacial Saber Astronautics Australia. Os australianos pensam em um mercado ainda desconhecido: a Rússia já começou a levar turistas ricos para o espaço e o britânico Richard Branson desenvolve, atualmente, a infraestrutura de seu próprio negócio de turismo espacial. Ambos optaram por uma cerveja de malte encorpada e saborosa para compensar a perda de paladar que ocorre quando a língua incha no Espaço.

Uma vez pronto o protótipo, a cerveja foi testada em um voo com gravidade zero sobre a Flórida, nos Estados Unidos. No teste, foi consumido aproximadamente 1 l da cerveja. O maior desafio, no entanto, foi manejar a garrafa até a boca. Mais experimentos estão previstos, incluindo o atual impacto de beber álcool em gravidade zero.

Endeavour se acopla à Estação Espacial Internacional

A nave americana Endeavour com seis astronautas a bordo se acoplou nesta quarta-feira com sucesso à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), informou um porta-voz da Nasa no Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia. O Endeavour conectou-se às 7h15 (horário de Brasília) de forma manual e, aproximadamente 2h20 depois, os astronautas abrirão as escotilhas e entrarão na plataforma orbital.

O comandante da nave, Mark Kelly, foi o encarregado de realizar a manobra de acoplamento. Além dele, participam da missão o piloto Greg Johnson; os especialistas Mike Fincke, Andrew Feustel, Greg Chamitoff; e o astronauta da Agência Espacial Europeia, Roberto Vittori. Na ISS, serão recebidos, entre outros, pela americana Catherine Coleman e pelo italiano Paolo Nespoli, que fotografaram a manobra de acoplamento.

Esta é a 25ª e última missão espacial da nave americana, que realizou sua primeira missão em 1992 e que, quando retornar à Terra, em 1º de junho, será enviada a um museu de ciências em Los Angeles. A missão inclui quatro jornadas de trabalho dos astronautas fora do complexo ISS-Endeavour. Nesta última missão à ISS, os astronautas realizarão diversos experimentos científicos, como o estudo da física das partículas nos raios cósmicos.

Além disso, os astronautas encherão os radiadores com amoníaco e instalarão ganchos e plataformas de suporte no braço robótico da nave. A Endeavour, que se desprenderá da plataforma orbital em 30 de maio, foi construída depois da explosão da nave Challenger pouco após seu lançamento em janeiro de 1986, provocando a morte de sete astronautas.

EFE
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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Balão registra lançamento de ônibus espacial da estratosfera

Balão foi construído por estudantes. Foto: QuestForStars.com/Challenger Center/Coalition for Space Exploration/Divulgação

Balão foi construído por estudantes
Foto: QuestForStars.com/Challenger Center/Coalition for Space Exploration/Divulgação

Uma câmera presa a um balão registrou de um ângulo diferente o lançamento do ônibus espacial Endeavour, nesta segunda-feira. O aparatou, construído por estudantes que participam de uma ONG, fotografou a partida da espaçonave a 19,5 mil m de altitude - segundo o perfil da organização no site de microblogs Twitter.

As imagens mostram o ônibus espacial ao deixar um rastro de fumaça durante a subida ao Espaço. O balão foi construído por estudantes que participam da Quest for Stars, organização que incentiva estudantes a criarem aparatos para exploração espacial.

Última viagem
O ônibus espacial Endeavour partiu em sua última missão rumo à Estação Espacial Internacional (ISS). O lançamento foi realizado às 08h56 da Flórida (09h56 de Brasília). Durante sua missão de 16 dias, que comportará ao todo quatro saídas ao espaço, os astronautas levarão um importante experimento físico para estudar a origem do Universo e a chamada matéria escura.

O programa americano de ônibus espaciais, que já possui 30 anos, terminará formalmente em 2011 com esta missão do Endavour e com o último voo do Atlantis, possivelmente em julho. A partir de então, os astronautas americanos dependerão de cápsulas espaciais russas para ir e vir da ISS.

A última missão do Endeavour foi adiada poucas horas antes do lançamento, no dia 29 de maio, por problemas no sistema de aquecimento da nave. "Os reparos feitos nestas duas últimas semanas já estão terminados, todas as peças suspeitas foram repostas e todas as provas destes sistemas terminaram. Está tudo bem", explicou Jeff Spaulding, diretor de provas do ônibus espacial em uma conferência de imprensa na sexta-feira. "Estamos prontos para o lançamento", completou.

A contagem regressiva começou oficialmente na sexta-feira às 08h de Brasília, sendo que os seis membros da tripulação - cinco americanos e um italiano, o astronauta Roberto Vittori, da Agência Espacial Europeia - chegaram ao centro espacial Kennedy na última quinta-feira.

Com informações de agências internacionais

Planeta com céu vermelho pode ser habitável, diz estudo

Um dos planetas que gira ao redor da estrela-anã Gliese 581d poderia ser habitável, com clima propício para a existência de água em estado líquido e vida, segundo um estudo que uma equipe de climatologistas acaba de publicar. O Gliese 581d, terceiro planeta que orbita ao redor da anã-vermelha, poderia estar em uma penumbra avermelhada, com uma atmosfera densa e uma espessa camada nebulosa.

Os astrônomos querem determinar se alguns dos 500 exoplanetas descobertos são aptos para abrigar a vida. Sete vezes mais maciço que a Terra e aparentemente rochoso, o Gliese 581d "poderia ser o primeiro planeta potencialmente habitável" descoberto até hoje, anunciou esta segunda-feira o francês Centro Nacional de Pesquisas Científicas (CNRS) em um comunicado.

Detectado em 2007 a 20 anos-luz (1 ano-luz = 9,5 trilhões de km) do Sistema Solar, o Gliese 581d foi considerado na ocasião frio demais para ser habitável, ou seja, com temperaturas compatíveis com a presença de água em estado líquido em sua superfície.

Este exoplaneta, que orbita ao redor de uma estrela pouco quente, uma anã-vermelha, recebe três vezes menos energia em comparação com a que a Terra recebe do Sol. Também é possível que tenha sempre a mesma face voltada para a sua estrela, enquanto a outra permanece em eterna escuridão.

Apesar das desvantagens, o Gliese 581d poderia se beneficiar de um efeito estufa, que lhe dá um clima "quente a ponto de permitir a formação de oceanos, nuvens e chuva", segundo uma modelização que ilustra "a grande variedade de climas possíveis para os planetas da galáxia", acrescentou o CNRS.

Nesta simulação, a equipe de Robin Wordworth e François Forget, do Laboratório de Meteorologia Dinâmica (LMD) do Instituto Pierre Simon Laplace de Paris, se inspirou nos modelos usados para o estudo do clima terrestre, ampliando a gama de condições possíveis.

Se tiver uma atmosfera densa em dióxido de carbono (CO2), o que é considerado muito provável pelos cientistas, o exoplaneta pode evitar a condensação de sua atmosfera na face noturna e inclusive ter um clima quente.

Após um fenômeno denominado "difusão Rayleigh", que dá a tonalidade azul ao nosso céu, a atmosfera terrestre reflete para o espaço uma fração importante do resplendor azul, limitando o aquecimento do nosso planeta. Um efeito que é pouco sensível com o vermelho, segundo os cientistas, cujos trabalhos foram publicados na revista científica The Astrophysical Journal Letters.

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Hawking: vida após a morte é conto de fadas para quem tem medo

O astrofísico Stephen Hawking, 69 anos, afirmou em entrevista ao jornal The Guardian que a vida após a morte é apenas um "conto de fadas" para pessoas com medo de morrer. Hawking, um dos mais conhecidos cientistas do planeta, sofre desde os 21 anos com os efeitos de uma doença que o impede de se mover e que, segundo os médicos, deveria tê-lo matado em poucos anos após os primeiros sintomas, mas que, de acordo com o próprio astrofísico, permitiu que ele aproveitasse mais a vida.

"Eu vivi com uma perspectiva de uma morte próxima pelos últimos 49 anos. Em não tenho medo da morte, mas eu não tenho pressa em morrer. Eu tenho muita coisa para fazer antes", diz ao jornal britânico. "Eu considero o cérebro como um computador que vai parar de trabalhar quando seus componentes falharem. Não há céu nem vida após a morte para computadores quebrados, isto é um conto de fadas para as pessoas com medo do escuro", afirma o cientista.

Em 2010, Hawking lançou o livro The Grand Design, no qual afirma que não há necessidade de um criador para explicar a existência do Universo. As afirmações vão contra um de seus mais famosos livros, Uma Breve História do Tempo (hoje revisado e com o título Uma Nova História do Tempo), de 1988, em parceria com Leonard Mlodinow. Nos anos 80, Hawking dizia que uma teoria do tudo, a qual Einstein buscava e que poderia explicar todas as forças e partículas do Universo, seria o que levaria o homem a "conhecer a mente de Deus".

Agora, o astrofísico descarta a vida após a morte e diz que devemos focar nosso potencial na Terra fazendo bom uso de nossas vidas.

Na terça-feira, Hawking profere uma palestra em Londres onde afirmará que flutuações quânticas no início do universo tornaram possíveis as galáxias, estrelas e, por fim, a vida humana. Ele ainda falará sobre a teoria M, que une as teorias das cordas e é vista por muitos cientistas como a melhor candidata a teoria do tudo.

Ônibus espacial Endeavour parte em sua última missão

Veja último lançamento da nave Endeavour, nos EUA

O ônibus espacial Endeavour partiu em sua última missão rumo à Estação Espacial Internacional (ISS). O lançamento foi realizado às 08h56 da Flórida (09h56 de Brasília). Durante sua missão de 16 dias, que comportará ao todo quatro saídas ao espaço, os astronautas levarão um importante experimento físico para estudar a origem do universo.

» Endeavour faz sua última missão ao espaço; veja fotos históricas

O programa americano de ônibus espaciais, que já possui 30 anos, terminará formalmente em 2011 com esta missão do Endavour e com o último voo do Atlantis, possivelmente em julho. A partir de então, os astronautas americanos dependerão de cápsulas espaciais russas para ir e vir da ISS.

A última missão do Endeavour foi adiada poucas horas antes do lançamento, no dia 29 de maio, por problemas no sistema de aquecimento da nave. "Os reparos feitos nestas duas últimas semanas já estão terminados, todas as peças suspeitas foram repostas e todas as provas destes sistemas terminaram. Está tudo bem", explicou Jeff Spaulding, diretor de provas do ônibus espacial em uma conferência de imprensa na sexta-feira. "Estamos prontos para o lançamento", completou.

A contagem regressiva começou oficialmente na sexta-feira às 08h de Brasília, sendo que os seis membros da tripulação - cinco americanos e um italiano, o astronauta Roberto Vittori, da Agência Espacial Europeia - chegaram ao centro espacial Kennedy na última quinta-feira.

Com informações de agências internacionais

Ônibus espacial Endeavour está pronto para lançamento

Os astronautas (da dir. para esq.) o comandante Mark Kelly, o piloto Greg H. Johnson, o especialista Mike Fincke, e os astronautas da Agência Espacial .... Foto: EFE

Os astronautas (da dir. para esq.) Mark Kelly, o piloto Greg H. Johnson, Mike Fincke, e os Roberto Vittori, Drew Feustel e Greg Chamitoff se dirigem para plataforma de lançamento

A Agência Espacial Americana, Nasa, finalizou os últimos preparativos para o lançamento do último voo do ônibus espacial Endeavour, que vai partir nesta segunda-feira, às 08h56 da Flórida (09h56 de Brasília), para a Estação Espacial Internacional (ISS). Durante sua missão de 16 dias, que comportará ao todo quatro saídas ao espaço, os astronautas levarão à ISS um importante experimento físico para estudar a origem do universo.

O programa americano de ônibus espaciais, que já possui 30 anos, terminará formalmente em 2011 com esta missão do Endavour e com o último voo do Atlantis, possivelmente em julho. A partir de então, os astronautas americanos dependerão de cápsulas espaciais russas para ir e vir da ISS.

A última missão do Endeavour foi adiada poucas horas antes do lançamento, no dia 29 de maio, por problemas no sistema de aquecimento da nave. "Os reparos feitos nestas duas últimas semanas já estão terminados, todas as peças suspeitas foram repostas e todas as provas destes sistemas terminaram. Está tudo bem", explicou Jeff Spaulding, diretor de provas do ônibus espacial em uma conferência de imprensa na sexta-feira. "Estamos prontos para o lançamento", completou.

A contagem regressiva começou oficialmente na sexta-feira às 08h00 de Brasília, sendo que os seis membros da tripulação - cinco americanos e um italiano, o astronauta Roberto Vittori, da Agência Espacial Europeia - chegaram ao centro espacial Kennedy na última quinta-feira.

Com informações de agências internacionais

domingo, 15 de maio de 2011

Confira como seria nossa vida se mudássemos para Marte

Segundo astrônomo, domos seriam necessários para mudar a atmosfera do planeta. Foto: Terra

Segundo astrônomo, domos seriam necessários para mudar a atmosfera do planeta

No início do século 20, alguns astrônomos estavam certos de que seres inteligentes viveram em Marte. Foi o cientista americano Percival Lowell que popularizou a ideia de que os marcianos construíram canais para irrigar seu planeta. Já em 1965, a sonda Mariner 4 registrou as primeiras fotografias detalhadas do planeta vermelho, revelando uma superfície árida e cheia de crateras, parecida com a da lua. Mas como seria nossa vida se fossemos viver em Marte?

A missão Viking, de 1976, mostrou resultados negativos para a presença de micróbios em Marte, mas a descoberta de nuvens de metano na atmosfera do planeta foi recebida como uma pista tentadora, apontando para a vida subterrânea e aumentando a esperança dos especialistas.

O astrônomo e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Kepler Oliveira, explica que, hipoteticamente, se os humanos um dia decidirem viver no planeta vermelho, terão que superar diversos obstáculos. "Marte é um planeta rochoso, bem menor do que a Terra, com 10% da massa e metade do raio, mas como uma tênue atmosfera. Como está 52% mais distante do Sol do que a Terra, recebe 43% da luz solar que nós recebemos, ficando por isso a -23ºC", afirma.

"A vida seria possível desde que o homem resolvesse o problema da atmosfera, seja usando tanques de ar, seja produzindo uma atmosfera lá", explica. "Só seria possível modificar o planeta, para que ficasse mais parecido com a Terra, em termos de alguma atmosfera e temperatura, com uma enorme doma, ou várias. Nada pode se fazer quanto à gravidade menor", diz.

Para recriar o ambiente da Terra, seria preciso contar com grandes plantações. Os humanos também estariam limitados na escolha de roupas. "Sem atmosfera e com o frio, teríamos que manter a roupa especial", lembra o cientista. Mas nada disso seria para o futuro próximo. Conforme o astrônomo, o homem está a centenas de anos de distância desta possibilidade.

Passado diferente
Marte já foi uma planeta bem diferente, quente e úmido. Analisando sua superfície, pode-se constatar a presença de vales ligados entre si, marcas gigantescas de erosão, paredes de crateras desgastadas e enormes canais, formados por um dilúvio catastrófico que ocorreu há 3,8 bilhões de anos e semelhante ao que formou a região de Channeled Scabland, no estado de Washington, nos Estados Unidos.

Imagina-se que rios gigantescos, de mais de 100 km de largura, com cerca de 500 m de profundidade e com água correndo a 200 km por hora, deram a Marte um oceano que continha mais água que o Caribe e o Mediterrâneo juntos. Como se não bastasse, a maior evidência do que Marte já foi um dia veio a tona em novembro de 2004, com uma descoberta feita pelo robô Opportunity. Ele encontrou no planeta depósitos de Gipsita - sulfato de cálcio que só pode ser formado quando desidratado, ou seja, retirando a água da composição.

Após anos de chuvas torrenciais e ininterruptas, a água de Marte começou a se alojar no subsolo, congelar e evaporar da superfície. O mar virou deserto, os vulcões adormeceram e o vento solar levou o resto de atmosfera que o planeta tinha, deixando a sua superfície fria, seca e exposta demais para suportar vida.

Futuro
O processo de envelhecimento do Sol pode mudar esta história. Conforme declarações de Chris McKay, cientista da agência espacial americana (Nasa), o mesmo processo que irá acabar com a vida na Terra pode trazer o renascimento de Marte. Isso porque o Sol queima o hidrogênio que está no seu núcleo há cerca de 4,5 bilhões de anos, e quando este elemento terminar, daqui a 1,5 bilhão de anos, o núcleo entrará em colapso, aumentando sua temperatura e fazendo as camadas exteriores se expandirem por um fator de cerca de 100 vezes.

Enquanto evaporar os oceanos da Terra, o Sol também poderá derreter a água hoje congelada em Marte. "Se considerarmos que temos água congelada lá, e que o sol ficará mais quente, o solo de Marte poderá subir em temperatura e a água derreter. O gelo pode virar oceano, Marte poderá ter um ambiente rico em água e este processo disparar uma emissão de CO2 muito rapidamente. Isso aconteceria num estágio que o Sol estivesse duas ou três vezes mais brilhante do que é hoje", diz McKay.

"No fim, a temperatura iria de muito fria para muito quente, e não seria uma solução de longo-prazo. Nenhum lugar será eternamente apropriado para vida", completa o astrônomo.

Nasa: condições para lançamento do Endeavour são favoráveis

Estados Unidos - 18h -  O ônibus espacial Endeavour está pronto para o lançamento. O voo, que será o último desta nave e o penúltimo do programa de .... Foto: EFE

Ônibus espacial Endeavour está pronto para o lançamento

Todas as condições estão favoráveis neste domingo para o lançamento, na segunda-feira, do ônibus espacial Endeavour. O voo, que será o último desta nave e o penúltimo do programa de ônibus espaciais, terá seis astronautas a bordo e está previsto para às 8h56 local (9h56 de Brasília).

"As previsões meteorológicas seguem dando 70% de probabilidade de que haja condições favoráveis na segunda-feira pela manhã", disse Allard Beutel, porta-voz do Centro Espacial Kennedy. O lançamento - que estava programado inicialmente para 29 de abril, mas sofreu problemas técnicos - levará à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) um importante experimento físico para estudar a origem do universo.

O programa americano de ônibus espaciais, que já possui 30 anos, terminará formalmente em 2011 com esta missão do Endavour e com o último voo do Atlantis, possivelmente em julho. A partir de então, os astronautas americanos dependerão de cápsulas espaciais russas para ir e vir da ISS.

"Os reparos feitos nestas duas últimas semanas já estão terminados, todas as peças suspeitas foram repostas e todas as provas destes sistemas terminaram. Está tudo bem", explicou Jeff Spaulding, diretor de provas do ônibus espacial em uma conferência de imprensa na sexta-feira. "Estamos prontos para o lançamento", completou.

A contagem regressiva começou oficialmente na sexta-feira às 8h de Brasília, sendo que os seis membros da tripulação - cinco americanos e um italiano, o astronauta Roberto Vittori, da Agência Espacial Europeia - chegaram ao centro espacial Kennedy na quinta-feira. O abastecimento do tanque externo de combustível começará às 23h36 local de domingo (0h36 de segunda-feira em Brasília).

AFP
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sábado, 14 de maio de 2011

Ônibus espacial Endeavour está pronto para lançamento

Os seis astronautas da última missão do ônibus espacial Endeavour chegaram na manhã desta sexta-feira ao Centro Espacial Kennedy. Foto: Nasa/Divulgação

Equipe de astronautas do Endeavour se prepara para lançamento, que chegou a ser adiado

Já está em andamento nos Estados Unidos a contagem regressiva para o lançamento do último voo do ônibus espacial Endeavour, que vai partir na segunda-feira para a Estação Espacial Internacional (ISS). Durante sua missão de 16 dias, que comportará ao todo quatro saídas ao espaço, os astronautas levarão à ISS um importante experimento físico para estudar a origem do universo.

O programa americano de ônibus espaciais, que já possui 30 anos, terminará formalmente em 2011 com esta missão do Endavour e com o último voo do Atlantis, possivelmente em julho. A partir de então, os astronautas americanos dependerão de cápsulas espaciais russas para ir e vir da ISS.

Duas semanas depois de problemas técnicos terem forçado o adiamento da partida do Endeavour, os engenheiros solucionaram o problema e as previsões meteorológicas projetam 70% de probabilidade de haver um clima favorável ao lançamento na segunda-feira, às 08h56 da Flórida (09h56 de Brasília), disse a Nasa.

"Os reparos feitos nestas duas últimas semanas já estão terminados, todas as peças suspeitas foram repostas e todas as provas destes sistemas terminaram. Está tudo bem", explicou Jeff Spaulding, diretor de provas do ônibus espacial em uma conferência de imprensa na sexta-feira. "Estamos prontos para o lançamento", completou.

A contagem regressiva começou oficialmente na sexta-feira às 08h00 de Brasília, sendo que os seis membros da tripulação - cinco americanos e um italiano, o astronauta Roberto Vittori, da Agência Espacial Europeia - chegaram ao centro espacial Kennedy na quinta-feira.

A meteorologista da Nasa Kathy Winters disse que se for necessário adiar o lançamento por mais 24 horas, a probabilidade de um clima bom cairá para 60%. O abastecimento do tanque externo de combustível começará às 23h36 local de domingo (00h36 de segunda-feira em Brasília).

AFP
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