sábado, 31 de março de 2012

Empire State e ONU aderem à campanha Hora do Planeta nos EUA

Diversos edifícios emblemáticos dos Estados Unidos, como o Empire State e as Nações Unidas, em Nova York, apagaram suas luzes durante uma hora como parte da iniciativa global Hora do Planeta.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse em comunicado que o organismo participou da campanha "em solidariedade aos homens, mulheres e crianças, cerca de 20% da humanidade, que vivem sem ter acesso à eletricidade".

Outros marcos arquitetônicos de Nova York também se somaram ao ato, como a Biblioteca Pública, o edifício Chrysler e 39 teatros da Broadway.

Na capital Washington, a Catedral Nacional também ficou apagada por uma hora. A iniciativa, promovida pela WWF (Fundo Mundial para a Natureza), conta com a participação de 147 países em todo o mundo. O objetivo é sensibilizar a população para os problemas causados pelas mudanças climáticas.

EFE
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SC: Ponte Hercílio Luz apaga luzes durante a Hora do Planeta

Foi a quarta vez que a capital catarinense aderiu à Hora do Planeta. Foto: Fabricio Escandiuzzi/Terra

Foi a quarta vez que a capital catarinense aderiu à Hora do Planeta
Foto: Fabricio Escandiuzzi/Terra


A iluminação da ponte Hercílio Luz, principal cartão postal de Florianópolis, foi apagada na noite deste sábado durante a Hora do Planeta.

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Foi a quarta vez que a capital catarinense aderiu ao movimento para alertar sobre o aquecimento global e os problemas ambientais. Além da ponte, a centenária figueira da Praça XV, no centro da cidade, e o monumento Sesquicentenário da Polícia Militar também tivera as luzes apagadas.

O apagar das luzes da ponte Hercílio Luz atraiu muita gente para a área da avenida Beira Mar, na região continental. Além de Florianópolis, as demais capitais brasileiras também aderiram ao movimento, como São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/hora-do-planeta/noticias/0,,OI5696363-EI20072,00-SC+Ponte+Hercilio+Luz+apaga+luzes+durante+a+Hora+do+Planeta.html#tphotos

Especial para Terra

Rio de Janeiro apaga as luzes pela Hora do Planeta

Rio adere à Hora do Planeta, apagando as luzes de monumentos como o Cristo Redentor. Foto: Murilo Rezende/Futura Press

Rio adere à Hora do Planeta, apagando as luzes de monumentos como o Cristo Redentor
Foto: Murilo Rezende/Futura Press


Os principais monumentos e pontos turísticos do Rio de Janeiro, cidade que sediará a conferência da ONU Rio+20 em junho, apagaram suas luzes na noite deste sábado, para marcar a Hora do Planeta.

No Brasil, 130 cidades, entre elas as capitais, comprometeram-se a apagar as luzes de mais de 550 monumentos, pontos turísticos e históricos, para marcar a Hora do Planeta, movimento mundial contra as mudanças climáticas, entre 23H e 0H GMT, informou a ONG Fundo Mundial para a Natureza (WWF).

"Estamos reforçando o compromisso de fazer as mudanças que queremos neste país e no mundo, para um futuro mais sustentável", disse a chefe de comunicação da ONG no Brasil, Regina Cavini.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/hora-do-planeta/noticias/0,,OI5696359-EI20072,00-Rio+de+Janeiro+apaga+as+luzes+pela+Hora+do+Planeta.html#tphotos

AFP
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Hora do Planeta: de Mandela a astronautas, mundo apaga luzes

Atenas aderiu à Hora do Planeta. Foto: Reuters

Atenas aderiu à Hora do Planeta
Foto: Reuters


Cidades em todo o mundo desligaram luzes durante sessenta minutos neste sábado para a Hora do Planeta. O evento, criado pela ONG ambientalista WWF, ocorreu às 20h30 no horário local de cada país.

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Na Austrália, onde a campanha contra a poluição causada por combustíveis fósseis foi concebida, o famoso porto da cidade ficou no escuro. De acordo com os organizadores, o evento já quebrou recordes de adesão no sudeste da Ásia. Na China, monumentos como a Grande Muralha e o estádio Ninho de Pássaro, criado para a Olimpíada de Pequim em 2008, tiveram as luzes apagadas.

De acordo com a embaixada dos Estados Unidos em Seul, na Coreia do Sul, mais de 74 mil edifícios apagaram as luzes. Em 2011, mais de 5 mil cidades participaram da campanha, criada em 2007 pela WWF. Este ano, Líbia e Iraque também se juntam ao evento.

O correspondente da BBC em Sidney, Phil Mercer, diz que astronautas da Estação Espacial Internacional afirmaram que também apagariam as luzes durante uma hora.

Segundo a WWF, 131 cidades brasileiras aderiram oficialmente ao evento em 2012, incluindo 27 capitais. Horas antes, a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, fez um comunicado aos participantes da campanha em todo o mundo, dizendo que a Hora do Planeta é "uma oportunidade para mostrar comprometimento e um momento de reflexão sobre o planeta.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, afirmou em um comunicado em vídeo que a ONU participaria do evento e que "desligar as luzes é um símbolo de compromisso com a energia sustentável para todos".

Ele também pediu a adesão de governos e organizações. "Precisamos alimentar nosso futuro com energia limpa, eficiente e acessível. Agindo juntos, podemos criar um futuro mais brilhante", disse.

Em seu perfil no Twitter, o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela também manifestou apoio à campanha.

Críticos dizem que a campanha é ineficiente contra o uso de combustíveis fósseis, já que concentra esforços em uma ação pontual. A WWF, no entanto, diz que a Hora do Planeta é um ato simbólico que ajuda à reflexão e à conscientização sobre as mudanças climáticas.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/hora-do-planeta/noticias/0,,OI5696354-EI20072,00-Hora+do+Planeta+de+Mandela+a+astronautas+mundo+apaga+luzes.html#tphotos

BBC Brasil
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Hora do Planeta: famosos convocam internautas para apagarem a luz

A ação global Hora do Planeta convoca as pessoas a desligarem a luz para chamar a atenção aos problemas ambientais neste sábado (31), às 20h30. Nas redes sociais, famosos convocaram os internautas a entrarem no movimento.

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Entre os apoiadores do evento está a über model Gisele Bündchen e o jogador Neymar.

Terra

Apagar as luzes é símbolo de luta pelo planeta, diz participante

Ponte Estaiada Octávio Frias de Oliveira, em São Paulo, é vista com as luzes apagadas durante a Hora do Planeta de 2011. Foto: Thiago Teixeira/Agência Estado

Ponte Estaiada Octávio Frias de Oliveira, em São Paulo, é vista com as luzes apagadas durante a Hora do Planeta de 2011
Foto: Thiago Teixeira/Agência Estado


Acender as velas e servir um prato especial. Essa é a programação para o sábado do jornalista ambiental Rogério Luiz Silva, que vai participar da Hora do Planeta pela terceira vez. Para o capixaba, o ato de apagar as luzes por uma hora é uma celebração. "É a hora em que podemos reforçar nosso vínculo com o planeta", diz.

Veja aqui detalhes do evento realizado anualmente

Neste sábado, 31, a World Wildlife Fund (WWF) - promove a Hora do Planeta 2012. O movimento propõe que as pessoas apaguem as luzes durante 60 minutos - das 20h30min às 21h30min - não para economizar energia, mas com o objetivo de chamar atenção para causas em prol do planeta Terra. A ação ocorre há 5 anos em cerca de 135 países.

Morador de um prédio em Vila Velha no Espírito Santo, Rogério conta que, desde que aderiu à causa proposta do WWF, divulga a ação no meio jornalístico e durante as aulas de educação ambiental que ministra para alunos do ensino fundamental e médio. No entanto, diz lamentar a baixa adesão que percebe no prédio em que mora. "Nossa sociedade é amplamente ligada à eletricidade. Para algumas pessoas é muito difícil desligar a televisão ou outro aparelho eletrônico. A juventude sempre está conectada, talvez por isso seja tão difícil chegar até eles", afirma.

Ainda assim, o jornalista acredita que as luzes apagadas durante uma hora são o símbolo de uma luta pelo planeta. "Muitos acham que esse pouco nada vale, mas acredito que, se cada um fizer a sua parte, podemos fazer um mundo melhor. Sempre digo que as pessoas parecem estar conectadas a um fio de eletricidade invisível, como se nunca pudessem ser desligadas. Isso precisa ser diferente", diz.

Para Rogério, a Hora do Planeta é um momento para repensar não apenas o uso de energia, mas todos os problemas ambientais. No sábado, ele promete fazer um jantar romântico para a esposa. À luz de velas, a ocasião vai celebrar a conexão do casal com o planeta, além de fortalecer laços muitas vezes perdidos por conta da agitação do dia a dia. "Vou passar o dia me preparando para isso. Quando chegar a hora, sentaremos à mesa. O clima vai parecer com a época em que não havia eletricidade, quando o consumismo não era tão grande e o contato das pessoas era constante", diz.

À luz de velas também no hotel
O Word Trade Center São Paulo (WTC_SP) também se prepara para os 60 minutos sem energia elétrica. Composto pela Torre de Escritórios, Sheraton São Paulo WTC Hotel, D&D Shopping, WTC Convention Center e WTC Business Club, o complexo participa da iniciativa apagando as luzes das fachadas e áreas públicas.

Segundo o gerente de propriedades da Jones Lang LaSalle no WTC-SP, Maurício Savassa, os hóspedes do hotel Sheraton também serão convidados a participar de um jantar à luz de velas. "Desligamos a iluminação da fachada, do hall de elevadores e iluminação de áreas comuns. Convidamos as pessoas a fazerem o mesmo na área privativa. Desde 2008, temos tido perto de 100% de adesão", conta.

No sábado, todos os funcionários vão usar bottons comemorativos ao evento. Na Torre de Escritórios, serão distribuídas lanternas de dínamo, que não utilizam baterias poluidoras. Essa é uma ação voltada à reflexão sobre o meio ambiente. "Buscamos motivar a compreensão sobre a importância de se pensar sobre as mudanças climáticas, o aquecimento global e ações mais sustentáveis", diz. Essa é a quarta vez que o complexo participa da iniciativa. Além das ações internas, as mídias sociais do WTC-SP estarão adaptadas à temática da Hora do Planeta.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/hora-do-planeta/noticias/0,,OI5694472-EI20072,00-Apagar+as+luzes+e+simbolo+de+luta+pelo+planeta+diz+participante.html#tphotos

Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra
Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra

Hora do Planeta: da lâmpada à necessidade de apagar a luz

A lâmpada revolucionou a maneira como lidamos com a escuridão. Foto: Getty Images

A lâmpada revolucionou a maneira como lidamos com a escuridão
Foto: Getty Images


Dois sofás, uma estante repleta de livros, pequenos quadros pregados à parede. A composição de uma sala varia, mas existe um item que não pode faltar. Indispensável na hora de cumprir o restante das tarefas ou estender o happy hour com os amigos depois do pôr do sol, a lâmpada revolucionou a maneira como lidamos com a escuridão.

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Agora, no último sábado de março, uma ação global convoca as pessoas a desligarem esse símbolo da modernidade para chamar a atenção a problemas ambientais que comprometem de alguma forma a qualidade de vida na Terra.

Mas antes de se juntar à Hora do Planeta e apagar todas as luzes de casa por uma hora, saiba mais sobre essa invenção tão essencial para a humanidade. Acredite: muita gente já viveu sem ela!

http://noticias.terra.com.br/ciencia/hora-do-planeta/noticias/0,,OI5695061-EI20072,00-Hora+do+Planeta+da+lampada+a+necessidade+de+apagar+a+luz.html#tphotos

Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra
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sexta-feira, 30 de março de 2012

Hora do Planeta: Gisele Bündchen convoca seguidores no Twitter

O movimento Hora do Planeta, que ocorrerá neste sábado em todo o mundo, ganhou a adesão de muitos internautas, que usaram as redes sociais para divulgar a ação. Entre os apoiadores do evento está a über model Gisele Bündchen. Em seu perfil no Twitter, a modelo convidou seus seguidores a se juntarem à causa: "neste sábado, 31 de março, Gisele e a equipe convidam você a participar da @HoradoPlaneta 2012", dizia a mensagem.

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Outros tuiteiros também aderiram à causa e ressaltaram a importância de refletir sobre o aquecimento global: "vou participar da Hora do Planeta amanhã. Nunca fiz, mas é por uma boa causa", escreveu @gabrielpfvr.

O movimento também recebeu críticas e comentários irônicos de parte de internautas, como @LidianeMary, que disse: "acho massa a Hora do Planeta... Em Natal muitos postes estão apagados faz tempo, já contribuímos. Pronto."

O projeto, promovido pela rede WWF, deve deixar parte do mundo no escuro em um ato simbólico contra a o aquecimento global. Ele conta com a adesão de governos empresas e população. Ao todo, mais de um bilhão de pessoas devem participar do evento em cerca de 120 cidades.

Confira em tempo real a movimentação dos internautas pela Hora do Planeta:

Hora do Planeta

Monumentos do mundo todo serão apagados na Hora do Planeta

Monumentos que fazem parte da história da humanidade, como o Coliseu, em Roma, também perdem a iluminação durante a Hora do Planeta. Foto: Getty Images

Monumentos que fazem parte da história da humanidade, como o Coliseu, em Roma, também perdem a iluminação durante a Hora do Planeta
Foto: Getty Images


Cento e trinta e cinco países se preparam para apagar suas luzes no sábado durante 60 minutos durante a Hora do Planeta. Neste ano, o Big Ben, em Londres, a Grande Muralha da China, o Portão de Brandeburgo, em Berlim, a cúpula de São Pedro, em Roma, e o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, serão alguns dos monumentos que serão apagados.

Na Alemanha, dezenas de cidades adotarão a Hora do Planeta. Em Berlim, serão desligadas as luzes da Prefeitura Vermelha, da torre de comunicações da praça Alexanderplatz e da Academia das Artes. No Reino Unido, além do Big Ben, farão parte da iniciativa o palácio de Buckingham e o castelo escocês de Edimburgo.

Na Espanha, uma novidade será um mosaico humano que formará a figura de um panda gigante (símbolo da rede WWF, que organiza a Hora do Planeta) na Plaza de Oriente, em Madrid. Além disso, serão apagados o templo da Sagrada Família de Barcelona, o Palácio Real de Madri, a Alhambra de Granada, a mesquita de Córdoba e o Aqueduto de Segóvia.

Em Moscou, serão desligadas as luzes das Sete Irmãs, conjunto de arranha-céus construído na época de Stalin, e o estádio olímpico Luzhniki. Em São Petersburgo, milhares de pessoas se reunirão na Praça do Palácio com velas durante a Hora do Planeta. Em Amsterdã, ficarão às escuras uma das torres da cidade, a Westertoren, o zoológico Artis e o estádio do Ajax. Também participarão da iniciativa a torre Euromast de Roterdã, a catedral de Utrecht e o Palácio da Paz em Haia.

Dois dos monumentos mais célebres da Bélgica, o Atomium e a Grand Place de Bruxelas, também se somarão aos 60 minutos sem luz. A medieval Grote Markt, em Bruges, será iluminada pela luz produzida por pedaladas de bicicletas geradoras de eletricidade.

Em Roma, o principal dançarino do teatro La Scala, Roberto Bolle, será o encarregado de apagar simbolicamente, no Castelo de Santo Ângelo, as luzes de toda Itália. No local, um grupo de 128 ciclistas pedalarão para gerar a eletricidade necessária para que seja realizado um concerto no local. Além disso, ficarão apagados no país a basílica de São Pedro, em Roma; o teatro La Escala e o Duomo, em Milão; a praça de São Marcos, em Veneza; e a Torre de Pisa.

No Chile, cerca de 400 voluntários se reunirão com tochas na Praça Sotomayor, na cidade de Valparaíso, para formar o símbolo da campanha. Na Patagônia, no extremo sul do país, duzentos moradores da pequena localidade de Villa Cerro Castillo deixaram a aldeia às escuras. No Paraguai, um grupo de ciclistas percorrerá os arredores de um movimentado centro comercial na capital Assunção, enquanto a orquestra "Sonidos de mi tierra", que utiliza instrumentos musicais elaborados com materiais reciclados, fará uma apresentação.

Também à luz das velas, o músico sul-africano Madala Kunene fará um show na Universidade de Kwazulu Natal, em Durban. Em Nairóbi, no Quênia, um dos edifícios mais altos da África, o Centro Internacional de Conferências Kenyatta, será apagado.

Na China, além da Muralha da China, pontos de 86 cidades serão desligados, como a Exposição Mundial de Xangai. Na Austrália, a Opera House será desligada e será feito um cruzeiro pela baía de Sydney num navio que funciona com energia renovável.

Dois dos maiores edifícios de Teerã, a torre Milad e a Azadi, apagarão suas luzes, da mesma forma que a histórico ponte Se-ou-se Pol (Ponte dos Trinta e Três Arcos), um dos monumentos mais conhecidos do país.

EFE
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vc repórter: participe da Hora do Planeta e envie sua contribuição

A Hora do Planeta é realizada desde 2007 e na última semana contou com a participação de um bilhão de pessoas . Foto: Getty Images

A Hora do Planeta é realizada desde 2007 e na última semana contou com a participação de um bilhão de pessoas
Foto: Getty Images


Neste sábado, 31 de março, das 20h30 às 21h30 (horário local), parte do mundo vai ficar no escuro contra o aquecimento global. É a Hora do Planeta, mobilizando mais de 120 cidades ao redor do mundo em um ato simbólico de protesto.

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O projeto é promovido pela Rede WWF e conta com a adesão de governos, empresas e população. Estima-se que mais de um bilhão de pessoas no mundo inteiro participem do ato simbólico e fiquem no escuro durante uma hora. Este ano, 24 cidades participam pela primeira vez. Só no Estado de São Paulo, 45 municípios aderiram à ação.

E você também pode participar: envie fotos da ação em sua cidade e participe do vc repórter, o canal de jornalismo colaborativo do Terra.

Faça sua parte pelo bem do planeta.

Terra

WWF: Hora do Planeta leva o mundo a repensar estilo de vida

No ano passado, um bilhão de pessoas participaram da Hora do Planeta em todo o mundo. Foto: Getty Images

No ano passado, um bilhão de pessoas participaram da Hora do Planeta em todo o mundo
Foto: Getty Images


A partir das 20h30 de sábado, pessoas de todo o mundo devem apagar as luzes de suas casas, empresas, monumentos públicos em um ato simbólico que marca a luta contra o aquecimento global. Idealizadora do movimento Hora do Planeta, a rede WWF pretende conscientizar a população sobre a necessidade de proteger os recursos naturais. "Nosso objetivo é fazer com que pessoas do mundo todo repensem o seu estilo de vida. Queremos que a participação vá além dessa hora, colocando em prática ações mais sustentáveis nas cidades, empresas e casas", afirma Regina Cavini, coordenadora da Hora do Planeta no Brasil.

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Segundo ela, a expectativa deste ano é superar a meta de 2011, quando pelo menos um bilhão de pessoas em diversos países apagaram as luzes por uma hora. "No Brasil, tivemos a participação de 123 cidades. Para este ano, 125 municípios já nos confirmaram apoio". Cavini explica que 546 monumentos serão apagados por 60 minutos, entre eles o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, a Ponte Estaiada, em São Paulo, e o Senado Federal, em Brasília.

A Hora do Planeta surgiu em 2007, em Sydney, na Austrália, quando 2,2 milhões de pessoas e mais de 2 mil empresas desligaram as luzes para demonstrar apoio ao ato que chamava atenção para as mudanças climáticas do planeta. De acordo com Cavini, a ideia do "apagar das luzes" foi adotada porque é uma forma simples, viável em todo o mundo, de marcar a luta contra o aquecimento global. "Assim foi possível criar uma conexão global, unindo pessoas do mundo todo em torno da preocupação com o ambiente".

A campanha conta com o apoio de outras organizações não governamentais, de órgãos públicos e empresas. A educadora ambiental da ONG SOS Mata Atlântica, Kelly de Marchi, considera a iniciativa importante para despertar a consciência ambiental. "É um evento muito grande, que promove a sensibilização através de um toque muito simples, um momento sem energia que serve para pensar sobre como estamos cuidando do nosso planeta e o que queremos para o nosso futuro", afirma.

Mobilização
Para Regina Cavini, a Hora do Planeta incentiva uma mudança para um padrão de vida mais sustentável. "Muitas pessoas passam a repensar a forma de consumo, percebem a importância de atitudes cotidianas como fazer a reciclagem do lixo", afirma.

Segundo ela, a iniciativa ainda desperta o interesse em participar de discussões sobre as políticas de proteção do ambiente. "Se engajar nas campanhas contra a aprovação do novo Código Florestal (que aguarda votação no Congresso Nacional) é um exemplo de atitude importante para evitar que o desmatamento continue ocorrendo sem punição no Brasil", completa.

Terra

Hora do Planeta: apague as luzes por um mundo melhor

Manaus foi uma das capitais brasileiras que aderiu ao evento em 2011. Foto: Gustavo Scatena/Especial para Terra

Manaus foi uma das capitais brasileiras que aderiu ao evento em 2011
Foto: Gustavo Scatena/Especial para Terra


Há cinco anos, o último sábado do mês de março é marcado por uma ação que visa à conscientização da população mundial sobre o aquecimento global. Neste dia 31, mais uma vez, várias cidades em todos os continentes vão apagar as luzes de residências, escritórios e monumentos públicos, por exemplo, quando o relógio marcar 20h30. Durante 60 minutos, espera-se que mais de 1 bilhão de pessoas se mobilizem para a Hora do Planeta 2012.

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A Hora do Planeta é um projeto promovido pela Rede WWF no qual governos, empresas e população em geral demonstram preocupação com o aquecimento global e suas consequências para a vida na Terra. Segundo o site oficial da organização, o total de cidades que aderiram ao evento em 2011 foi de 123, com 20 capitais. Neste ano, das 120 cidades já confirmadas, 24 estarão participando pela primeira vez. A expectativa é de que um novo recorde seja atingido.

Até o momento, 541 ícones, praças e monumentos foram confirmados que terão as luzes apagadas, superando os 380 do ano passado. No Brasil, até o fim da tarde desta sexta, apenas Maceió, entre todas as capitais, ainda não tinha confirmado participação. No Estado de São Paulo, 45 cidades haviam confirmado participação, seis a mais do que em 2011.

A relação das cidades participantes, com as capitais e os monumentos que serão apagados, está disponível no site da Hora do Planeta: http://www.horadoplaneta.org.br.

Terra

'Maior erro' de Einstein na verdade está certo, diz estudo

A Teoria da Relatividade de Albert Einstein é "incrivelmente precisa", segundo um estudo publicado nesta sexta-feira, que ressalta os acertos dos cálculos do físico alemão na hora de explicar a expansão do Universo. A pesquisa afirma que Einstein acertou inclusive na constante cosmológica, uma força que atuaria no universo e que o físico acrescentou à Teoria da Relatividade Geral, mas depois se arrependeu e chamou de seu "maior erro".

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Esta conclusão surge de uma pesquisa feita por uma equipe de físicos da Universidade de Portsmouth (sul da Inglaterra) e do Instituto Max Planck de Física Extraterrestre, da Alemanha, cujos resultados foram anunciados nesta sexta-feira em um encontro nacional de astronomia na Universidade de Manchester (Inglaterra).

Assim, a expansão do Universo poderia ser explicada mediante a teoria de Einstein e a constante cosmológica, uma combinação que representa a resposta "mais simples" para este fenômeno, segundo os especialistas. Os pesquisadores se centraram no período compreendido entre 5 bilhões e 6 bilhões de anos atrás, quando o Universo tinha quase a metade da idade de agora, e realizaram medições com uma precisão "extraordinária".

A Teoria da Relatividade de Einstein prediz a velocidade pela qual galáxias muito afastadas entre si se expandem e se distanciam entre si, e a velocidade com a qual o Universo deve estar crescendo na atualidade. Estes resultados são, segundo a pesquisadora Rita Tojeiro, "a melhor medição da distância intergaláctica já feita, o que significa que os cosmólogos estão mais perto que no passado de compreender por que a expansão do Universo está se acelerando".

Neste processo parece ter um grande protagonismo a energia do vácuo, relacionada com o período inicial da expansão, e segundo alguns astrofísicos também com a aceleração da expansão do Universo. Na opinião de Rita, o melhor da Teoria Geral da Relatividade de Einstein é que ela pode ser comprovada e que os dados obtidos neste estudo "são totalmente consistentes" com a noção de que esta energia do vácuo é a responsável pelo efeito de expansão.

Segundo os especialistas, esta confirmação ajudará os cientistas a compreender melhor o que é que causa este misterioso processo e por que ele acontece. "Os resultados não mostram nenhuma evidência de que a energia escura seja simplesmente uma ilusão fruto de nosso pobre entendimento das leis da gravidade", acrescentou Rita. A energia escura é hipotética, mas, caso realmente exista, explicaria por que a expansão do universo está acelerando, um dos grandes mistérios da astronomia.

EFE
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